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Resenha - Live In Canada 2005; The Dark Secret - Rhapsody

Por Clóvis Eduardo
Postado em 03 de abril de 2006

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

É mais fácil dar risadas com os comentários referentes à musicalidade do Rhapsody do que lembrar de poses e caretas que qualquer um dos integrantes do Manowar ficam encenando no palco. Não que a música do Rhapsody hoje virou motivo de piada para a grande massa headbager, mas o metal sinfônico/orquestrado não é mais encarado da mesma forma como em 1998.

Rhapsody - Mais Novidades

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Quando a primeira parte do "Symphony Of Enchanted Lands" foi lançada (e acreditava-se que seria uma parte só), o comentário era absoluto e de espanto: " – Os caras colocaram cornetas, violinos e coros gigantescos nos refrões!" Para um estilo como o metal melódico, que vinha passando por um momento de morosidade, cabia dizer que a evolução estava por vir.

Porém, o Rhapsody – que a cada novo cd garantia mais e mais pomposidade – ficou escravo de si mesmo. Quanto mais acrescia detalhes e picuinhas no som, mais grandioso ele ficava e, portanto mais difícil e intocável. O preconceito contra a banda formada na Itália vinha (também) desta incapacidade de fazer alguma coisa que prestasse ao vivo. Agora, justamente em 2006 chega ao mercado: "Rhapsody – Live In Canada 2005 – The Dark Secret", a prova de que esses caras são sim uma banda muito competente no palco. Não, eu não estive lá no show, e o que se ouve no CD é plenamente perfeito.

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Ao vivo, pelo menos nesta gravação, Luca Turilli toca tão rápido a guitarra como no estúdio. Ele chega à tênue linha entre o cabível e o exagero quando o assunto é solar. Ainda bem que não existe uma faixa "Solo" (já pensou?). E em matéria de abundância, até mesmo Alex Staropoli, que detém o poder nos teclados, faz igualzinho ao que já se conhece. Entre overdubs múltiplos ou orquestras e corais gigantescos ao lado do palco, prefiro dizer que o Rhapsody é a banda mais verdadeira do mundo. Afinal, executa igualzinho em um palco, lá em Montreal no Canadá, em apenas uma noite, o que levou mais de seis meses para ser arranjado e mixado em vários estúdios da Europa.

Nota-se, de primeira, que apenas nove canções (mais a intro "The Dark Secret" e o "Gran Finale") é pouco. Segundo, é que nenhuma das boas músicas do primeiro disco, "Legendary Tales", foi lembrada. Passadas as impressões, o ator Christopher Lee começa a festa anunciando a apresentação que estava por vir na noite de 14 de junho de 2005. Inspirado, Fabio Lione impõe o tom de voz que estamos acostumados na canção "Unholy Wacry", que fica realmente estupenda aliada aos já citados corais. Alex Holzwarth, que é alvo de críticas por não saber tocar absolutamente nada de bateria, bate com precisão galopante tanto quanto é necessário. "Wisdom Of The Kings", canção que exige dos bumbos uma velocidade alucinante (não sendo a única, claro) tornou-se ainda mais fiel.

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O público que esteve no show parece ter momentos de encantamento alternado. Mesmo assim, as respostas às chamadas de Lione (em francês) vão ao êxtase em momentos como "Dawn Of Victory" ou "Nightfall On The Grey Mountain". Mas o que de melhor poderia acontecer realmente neste show, é quando "Emerald Sword", depois de uma seqüência entediante de "Swooooords", explode nos alto-falantes. De cair o queixo é a atuação conjunta de Turilli e do guitarrista de apoio, Dominique Leurquin neste verdadeiro clássico do Rhapsody, onde os solos tornam-se ainda mais contagiantes quando em forma de dueto.

Faltou ainda contar a desculpa que dentre milhares de notas jogadas a cada segundo, você precisa definir o som do baixo de Patrice Guers. E de verdade mesmo, tem hora que se escuta umas bases aqui e ali, mas isso é quando realmente a coisa está mais tranqüila.

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"Live In Canada 2005 – The Dark Secret" é um CD ao vivo qualquer, com energia, com interação e com muita vivacidade musical. Não esperava que fosse nesse nível o lançamento, mas da próxima vez que o Rhapsody vier ao Brasil, se eu estiver acompanhando a apresentação, espero não me surpreender negativamente.

01. The Dark Secret
02. Unholy Warcry
03. Wisdom Of The Kings
04. The Village Of Dwarves
05. Erian`s Mystical Rhymes
06. Dawn Of Victory
07. Lamento Eroico
08. Nightfall On The Grey Mountains
09. The March Of The Swordmaster
10. Emerald Sword
11. Gran Finale

Magic Circle Music

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Sobre Clóvis Eduardo

Clóvis Eduardo Cuco é catarinense, jornalista e metaleiro.
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