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Resenha - Akompilation Vol. 1 - Akom Prod.

Por Ricardo Seelig
Postado em 20 de novembro de 2005

Coletânea lançada em forma limitada pela gravadora italiana Akom em 02 de agosto de 2004 (foram distribuídas apenas trezentas cópias em todo o mundo), esta "Akompilation" mostra um excelente panorama da cena metálica do país da bota, desmistificando a idéia de que o heavy metal de lá é composto apenas por bandas melódicas como Rhapsody, Labyrinth, Vision Divine e poucas outras.

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Contando com vinte faixas, o CD apresenta dezenove novos grupos italianos e um americano, todos eles com uma produção excelente, a cargo de Davide Beltrame.

Vamos então a uma breve resenha de cada uma das faixas:

1. Un-Kind – Veil – Metalcore na veia, com excelentes vocais e influências de new metal, principalmente nos riffs de guitarra. Uma das melhores faixas do CD.

2. Nowhere – Saint Whore – Outra banda que investe no hardcore, mas com algumas partes que lembram o Sepultura da fase "Roots". Aliás, o ótimo vocal lembra bastante a voz de Max Cavalera. Outra faixa matadora.

3. Mainline – One By One – Riffs pesadíssimos se alternando a momentos mais atmosféricos, com o vocal ora cantando de forma mais limpa ora mais gutural. Não economizando nas influências de new metal, lembra algumas músicas de bandas como Deftones.

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4. Sir Psycho – Take A Stand – Hard pop agradável. Bateria quebrada, guitarras com pouco peso, e um vocal que lembra Nickelback. A faixa mais pop do CD.

5. Redefine – Buone Mani – A primeira banda a cantar em sua língua natal no CD, faz um som auto-definido como "music of the sun". Um hard rock de garagem com guitarras meio atmosféricas, com um bom refrão. Legal.

6. Eikasia – Hello – Vocais femininos e guitarras com afinação baixa. Música repetitiva, parece que estamos ouvindo um sub-Evanescence. Uma das mais fracas do álbum.

7. Fe...Dup – Last Day Of My Life – Outra faixa que vai na linha do começo-mais-lento-com-estouro-de-peso-no-meio. Infelizmente é outra banda que não acerta a mão, e a música acaba se revelando chata e longa demais.

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8. Media Solution – Pejote – Começa como metal tradicional, até cair em um refrão com vocal gritado que é puro new metal. Boa música.

9. Timothy – Louder Than Over – Death metal sem maiores arroubos de originalidade, mas mesmo assim empolgante. Outro ponto alto do CD.

10. Muculords – Brutulords / Cepli – Grindcore extremo, com vocal inaudível. Tosqueira das boas, muito bem produzida e executada. Ótima banda.

11. Entity – Unfulfilled Promises – Death metal melódico na linha do In Flames. Ótima banda e vocalista. Uma das faixas mais empolgantes do CD.

12. Last Rites – Mind's Prison – Outro grupo que investe no death metal melódico, só que aqui a banda é muito mais técnica que a anterior. Confesso que não conheço muito da cena italiana, mas pelo que apresenta nesta faixa, se o Last Rites não for uma das maiores e mais importantes bandas do país, alguma coisa está errada. Não fica devendo nada aos principais nomes mundiais do estilo.

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13. Nowhere – Alone – Heavy metal tradicional, com guitarras que em certos momentos lembram o Judas Priest dos anos setenta. Apesar de boa, esta música soa um pouco repetitiva e longa em demasia.

14. Juglans Regia – Freddo – Prog metal cantado em italiano. Banda extremamente profissional, pronta para alçar vôos maiores. Ótimo nível de composição e execução. O Juglans Regia se destaca facilmente como um dos melhores grupos desta compilação.

15. Sin Driven Tide – Back To Daylight – O grupo de define como "fast emo metal", mas o que faz é um metal melódico. Quem aprecia o estilo vai curtir, e quem não gosta vai achar repetitivo.

16. Germinale – Disordine – Hardcore italiano cheirando a hardcore inglês, de nomes como The Exploited, só que com mais peso. Boa faixa.

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17. Crunch Mob – Son Of Sam – Única banda não italiana do álbum, o americano Crunch Mob apresenta em "Son Of Sam" um metal cadenciado com guitarras pedaladas e bom refrão. Surpreendentemente, apesar de americana, a banda passa longe de toda e qualquer influência de new metal. Bom grupo.

18. Griv – Vuoto Momento – Mais uma banda que preferiu cantar em italiano. Rock alternativo com um pouquinho de peso. Nada muito original, não chama a atenção.

19. Action Men – If You´re Happy – Poppy punk na linha de Offspring e Green Day. Rock engraçadinho muito parecido com o que o Toy Dolls fez em toda a sua carreira. Legalzinho, mas com data de validade vencida.

20. Panic Roots – Panic – Hardcore melódico, com influências de Shelter. Apesar da energia, a banda não apresenta nada de mais.

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Uma ótima iniciativa de toda a equipe da Akom Productions, mostrando um trabalho de excelente qualidade não só musical, mas em todos os aspectos. É nítida a atenção dos envolvidos em todos os detalhes da produção do CD, com o encarte apresentando uma foto de cada banda e o seu endereço para contato. Um trabalho que transparece paixão e amor pela música.

Faixas:
1. Un-Kind – Veil
2. Nowhere – Saint Whore
3. Mainline – One By One
4. Sir Psycho – Take A Stand
5. Redefine – Buone Mani
6. Eikasia – Hello
7. Fe...Dup – Last Day Of My Life
8. Media Solution – Pejote
9. Timothy – Louder Than Over
10. Muculords – Brutulords/Cepli
11. Entity – Unfulfilled Promises
12. Last Rites – Mind´s Prison
13. Nowhere – Alone
14. Juglans Regia – Freddo
15. Sin Driven Tide – Back To Daylight
16. Germinale – Disordine
17. Crunch Mob – Son Of Sam
18. Griv – Vuoto Momento
19. Action Men – If You´re Happy
20. Panic Roots – Panic

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Akom Productions
Via S. Antonino, 108
45017 Loreo (RO) – Italy

[email protected]
http://www.akomprod.com

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Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
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