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Resenha - Candlemass - Candlemass

Por Sílvio Costa
Postado em 28 de junho de 2005

Quinze anos depois, o grupo que inventou o doom metal (ou, pelo menos, forjou o nome do estilo) está de volta. O Candlemass de 2005 é um pouco diferente daquele que deixou órfãos os fãs da voz poderosa de Messiah Marcolin em 1990, depois do lançamento de um excelente álbum ao vivo. Entretanto, todos aqueles elementos que caracterizaram a banda ao longo da sua curta, porém inesquecível trajetória estão lá. Guitarras monolíticas, riffs arrastados e, sobretudo a assustadora performance deste que é um dos maiores e mais injustiçados cantores do heavy metal.

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O disco é, no geral, uma grata surpresa em mais de um sentido. A capa nem de longe lembra os trabalhos magistrais dos anos 80, quando o Candlemass colocava belíssimas pinturas oníricas para ilustrar seus discos. Apenas o nome da banda em letras góticas e uma cruz e – suprema blasfêmia! – um fundo branco! O Candlemass mudou para chamar a atenção e, ao contrário do caminho tomado por muitas bandas de sucesso hoje em dia, optou pela simplicidade.

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Essa simplicidade está também na música. Os riffs perfeitos estão lá. Os grooves tão típicos do estilo também estão. Mas o som está diversificado. "Black Dwarf", que abre o disco, é quase um thrash metal, pesadona e um pouco mais veloz que o resto do disco. Quase não lembra a melancolia contida nas faixas mais clássicas da banda (eu a achei muito parecida com algumas músicas do Memento Mori, a banda que Marcolin integrou logo após ter deixado o Candlemass). As coisas voltam ao lugar com "Seven Silver Keys" e "Assassin of the Light". Muitas músicas que já tem aquele cheiro de clássico estão presentes aqui, como é o caso de "Copernicus" e "Spellbreaker" (esta última é um belo convite ao headbanging. Tente resistir).

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Os solos "cantados" de Lars Johansson continuam a surpreender. As guitarras sabbathicas, aliás, são o grande trunfo do Candlemass desde os seus primórdios. A diferença é que, ao contrário da maioria das bandas cuja principal proposta e requentar a obra do Black Sabbath, o Candlemass nunca se escondeu na sombra dos mestres, sempre mostrando um som criativo e cheio de personalidade. As composições de Leif Edling (o inquestionável líder da banda desde a sua criação) sempre foram um diferencial. Dessa vez, ele optou por inserir muitos elementos de metal clássico (como na já citada "Black Dwarf"), além de alternar velocidade ("Born in a Tank") com uma lentidão cortante de tão pesada ("Witches"). O disco ficou interessante justamente por causa desse encontro de elementos distintos. O Candlemass inovou sem perder a essência, o que é uma raridade nos dias de hoje.

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BANDA:
Messiah Marcolin: voz
Mappe Björkman – guitarra
Lars Johansson – guitarra
Leif Edling – baixo
Jan Lindh – bateria

Lançamento e distribuição:
Nuclear Blast e Rock Brigade Records/Laser Company

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Sobre Sílvio Costa

Formado em Direito e tentando novos caminhos agora no curso de História, Sílvio Costa é fanzineiro desde 1994. Começou a colaborar com o Whiplash postando reviews como usuário, mas com o tempo foi tomando gosto por escrever e espera um dia aprender como se faz isso. Já colaborou com algumas revistas e sites especializados em rock e heavy metal, mas tem o Whiplash no coração (sem demagogia, mas quem sabe assim o JPA me manda mais promos...). Amante de heavy metal há 15 anos, gosta de ser qualificado como eclético, mesmo que isto signifique ter que ouvir um pouco de Poison para diminuir o zumbido no ouvido depois de altas doses de metal extremo.
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