Resenha - Beyond The Human Knowledge - Necropsia
Por Cláudio Pinheiro
Postado em 27 de agosto de 2003
Na estrada desde o ano de 1992, a Necropsia, oriunda de Porto Alegre (RS), está sempre arregaçando as mangas e batalhando para garantir seu espaço no underground tupiniquim. Prova disso é o puta material que tenho rolando a altos decibéis no tape-deck. Trata-se de "Beyond The Human Knowledge", segunda demo-tape da banda (a primeira DT atende pela alcunha de "Respect My Religion"), composta por seis canções ("Devotion And Glory", "Beyond The Human Knowledge", "Obscure Dream, Why?", "Sacrifice", "The Dark Face Of The Soul" e "Devotion And Glory (Part II)") e gravada em 32 horas no Studio Live no mês de março de 1998.

Hoje, a banda tem em sua line-up Luciano Raposa, na bateria e no vocal; Alexandre Lima, na guitarra e no teclado; Antônio Postiglioni, na guitarra; e, Baré, no baixo (a Necropsia ainda conta com um tecladista em suas apresentações ao vivo), que, juntos, enveredam-se por um black/death do mais alto calibre e extremamente agressivo, tocado com fúria e violência sem deixar de lado a melodia e a técnica.
No que diz respeito à arte gráfica, a mesma é belíssima e eficaz. É... Coisa de quem está sempre buscando o - tão sonhado - profissionalismo. De certa forma, sem sombra de dúvidas, a excelente gravação também contribuiu para que o trabalho se destacasse ainda mais por apresentar uma brutalidade esplendorosa quase palpável - apesar de, em certas passagens, remeter o ouvinte a uma atmosfera assustadora, melancólica e sorumbática -, um negócio irado pacas mesmo.
Sem demora, vale ressaltar aqui que o que se ouve nesta fita já credencia a Necropsia como uma das mais maravilhosas - e promissoras - bandas do Rio Grande do Sul. Em Beyond The Human Knowledge (o guitarrista Antônio Postiglioni não participou das gravações da DT), Luciano Raposa massacra sua bateria e não deixa pedra sobre pedra, demonstrando competência e rapidez em seu trampo; Alexandre Lima empunha com garra sua guitarra e senta a pua com riffs caóticos e solos curtos em arranjos fantásticos, além de revelar-se um talentoso tecladista; e, o baixo de Baré é dono de uma precisão inacreditável em andamentos mais que perfeitos. Tente - apenas tente - não sair batendo cabeça com o som desta banda!!
Contatos:
Alameda E, 129 - 1ª Unidade - Restinga Nova
Porto Alegre (RS) - CEP.: 91790-640
e-mail [email protected].
Cláudio Pinheiro é Editor-chefe do fanzine "Pandemonium"
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
Graham Bonnet lembra de quando Cozy Powell deu uma surra em Michael Schenker
Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
Regis Tadeu elege os melhores discos internacionais lançados em 2025
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
A banda fenômeno do rock americano que fez história e depois todos passaram a se odiar
O clássico absoluto do Black Sabbath que o jovem Steve Harris tinha dificuldade para tocar
Turnê atual do Dream Theater será encerrada no Brasil, de acordo com Jordan Rudess
Os 50 melhores álbuns de 2025 segundo a Metal Hammer
A performance vocal de Freddie Mercury que Brian May diz que pouca gente valoriza
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
Shows não pagam as contas? "Vendemos camisetas para sobreviver", conta Gary Holt
Max, Andreas, Fernanda e Prika falam sobre Lemmy; "Esse cara fuma 40 cigarros de uma vez?!"
O músico que Ritchie Blackmore considera "entediante e muito difícil de tocar"
As bandas de Rock/Metal favoritas de cinco serial killers famosos
Paulo Ricardo diz que sofre boicote de rádios por questões políticas
A razão que levou Paulo Ricardo a nunca tocar ao vivo um de seus projetos de maior sucesso

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



