RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

A situação proporcionada por Lemmy Kilmister que Scott Ian não vai esquecer

Rob Halford acha que Lemmy Kilmister era um compositor brilhante

Vocalista Silje Wergeland anuncia saída do The Gathering

Como surgiu a amizade e admiração mútua entre Rita Lee e Brigitte Bardot

Max, Andreas, Fernanda e Prika falam sobre Lemmy; "Esse cara fuma 40 cigarros de uma vez?!"

O melhor guitarrista base de todos os tempos, segundo Keith Richards

O álbum "agradável" considerado o pior do Dream Theater, segundo o Loudwire

Os 50 melhores álbuns de 2025 segundo a Metal Hammer

A música do Mastodon que deixou o baterista Charlie Benante intrigado

O clássico absoluto do Black Sabbath que o jovem Steve Harris tinha dificuldade para tocar

O hino do Black Sabbath - e do Metal - que Tony Iommi acha supervalorizado

A música sombria do Machine Head que quase fez Robb Flynn chorar

Michael Sweet vê novo disco do Sweet & Lynch com ressalvas

A primeira e a última grande banda de rock da história, segundo Bob Dylan

A reação da "diva" Tarja Turunen ao ouvir o Within Temptation pela primeira vez


Stamp

Resenha - Dreadful Hours - My Dying Bride

Por
Postado em 29 de dezembro de 2004

O My Dying Bride sucumbiu ao peso das críticas negativas que choveram sobre "34.788%... Complete" de 1998. Depois disso, a banda voltou a usar o antigo logotipo, lançou aquele que seria considerado sua redenção ("The Light at the End of the World", de 1999) e, em seguida, partiu para consolidar-se novamente com este "The Dreadful Hours", lançado originalmente em 2001.

My Dying Bride - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

A primeira grande mudança em relação aos dois álbuns anteriores é a saída de Calvin Robertshaw (G), que estava com a banda desde seu início, sendo substituído por Hamish Glencross (ex-Solstice). A participação especial de Johnny Maudlin (tecladista do Bal Sagoth) contribui para transformar este álbum em algo além de uma mera continuação do excelente "The Light at the End of the World". Aaron Stainthorpe conseguiu criar um trabalho inovador, sem dúvida, mas sem deixar de lado as melhores características presentes nos melhores discos da banda. Para resumir a história, podemos arriscar que "The Dreadful Hours" soa como uma mistura muito bem sacada entre os clássicos "The Angel and the Dark River" (1995) e "As the Flowers Whiters" (1992)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Do ponto de vista exclusivamente musical (comentar as letras de Aaron Stainthorpe é um desafio muito grande, diante do qual, humildemente, me calo), este disco é bem mais intenso que o anterior. Embora esteja cheio de passagens "típicas" do Bride, em que uma guitarra hipnótica fica fazendo a cama para o teclado e as vozes de Aaron, há uma dose maior de elementos antigos recorrentes no som da banda. O próprio uso de vocais agressivos é muito mais freqüente (Até mais que em "Turn Loose the Swans" de 1994, considerado um trabalho de transição).

A faixa-título, por exemplo, é repleta de passagens e transformações ao longo de seus mais de 9 minutos (coisa que só o My Dying Bride, em termos de doom metal, consegue fazer). O trabalho começa a ganhar proporções de grande disco a partir da segunda faixa. "The Raven and the Rose" é dominada por um riff pesadíssimo e por um grande trabalho do baterista Shaun Steels (que gravou o Alternative 4 com o Anathema). Aliás, depois do Rick Miah, Shaun é, seguramente, o melhor baterista da escola inglesa do doom. A velocidade e a guitarreira desta música é substituída pela calmaria de "Le Figlie della Tempesta". Timbres limpos e aquele vocal que mais parece uma lamentação são dominantes aqui. O som volta a crescer com a lentíssima "Black Heart Romance" e "A Cruel Taste of Winter" (uma das mais emocionantes do disco). As músicas seguem nesta montanha-russa de lentidão e velocidade ao longo dos 70 minutos do disco. São faixas longas, que se desenvolvem lentamente, como só o My Dying Bride sabe fazer.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

De modo geral, podemos dizer que o My Dying Bride não precisava de redenção (eu, pessoalmente, considero "34.788%... Complete" um disco mal interpretado pela crítica e, principalmente, pelos fãs da banda), mas que a alcançou com o lançamento destes dois excelentes álbuns ("The Light..." e "The Dreadful Hours"). Quem nunca conseguiu entender os lamentos e as letras "cabeça" de Aaron Stainthorpe e também nunca teve paciência com a lentidão da banda, vai continuar não gostando da banda. Quem, por outro lado, aprendeu a apreciar a beleza depressiva que o My Dying Bride representa há mais de dez anos e elevou a banda ao mais alto posto na santíssima trindade do doom metal britânico.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Tracklist:
01. The Dreadful Hours
02. Raven And The Rose
03. Le Figlie Della Tempesta
04. Black Heart Romance
05. A Cruel Taste Of Winter
06. My Hope The Destroyer
07. The Deepest Of All Hearts
08. Return To The Beautiful

Line-up:
Aaron Stainthorpe - Vocal
Andy Craighrn - Guitarra
Hamish Glencross - Guitarra
Ade Jackson - Baixo
Shaun Steels - Bateria
Johnny Maudlin - Teclados (participação especial)
Yasmin Ahmed - Teclados (em "A Cruel Taste of Winter")

http://www.mydyingbride.org

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bangers Open Air


publicidadeLuis Alberto Braga Rodrigues | Rogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Sílvio Costa

Formado em Direito e tentando novos caminhos agora no curso de História, Sílvio Costa é fanzineiro desde 1994. Começou a colaborar com o Whiplash postando reviews como usuário, mas com o tempo foi tomando gosto por escrever e espera um dia aprender como se faz isso. Já colaborou com algumas revistas e sites especializados em rock e heavy metal, mas tem o Whiplash no coração (sem demagogia, mas quem sabe assim o JPA me manda mais promos...). Amante de heavy metal há 15 anos, gosta de ser qualificado como eclético, mesmo que isto signifique ter que ouvir um pouco de Poison para diminuir o zumbido no ouvido depois de altas doses de metal extremo.
Mais matérias de Sílvio Costa.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS