Resenha - Neon God Part 2; The Demise - W.A.S.P.
Por Ben Ami Scopinho
Postado em 16 de dezembro de 2004
"The Neon God: part 2", vem completar a ópera-rock do personagem Jesse Slane, o falso auto-proclamado messias que convence milhões de pessoas graças ao seu poder de persuasão e ao marketing bem elaborado. E, em meio a seguidores cegos, milagres, orgias, abusos de drogas, falsas esperanças e traições, Slane revê toda sua vida, e o final não foge muito de uma triste e já famosa história cristã que todos conhecem...
Já o lado musical obviamente também não difere muito dos outros trabalhos do W.A.S.P., todo aquele metal fundido com hard e rock n´roll cru que já se tornou sua marca registrada, sendo que aqui há uma maior presença do órgão Hammond. Mas em relação à "Part 1 – The Rise", este não possui introduções ou interlúdios, portanto é bem mais direto. Como o anterior, nesta continuação a maior parte das letras também estão em forma de diálogos escritos com muita sensibilidade e a interpretação dos mesmos por Blackie estão inigualáveis, transmitindo ao ouvinte as muitas variações de sentimentos que esta ópera-rock possui.
Um detalhe interessante adotado neste trabalho foi a repetição de alguns mesmos arranjos em outras canções, "amarrando" ainda mais a estória. Curioso também é o fato de os músicos não se limitaram a tocar somente seus respectivos instrumentos. Por exemplo, a bateria não foi tocada somente por Stet Howland e Frankie Banali (apesar dos créditos deste não constarem no encarte), mas também por Darrel e pelo próprio Blackie, e isso foi acontece também com o contrabaixo, que teoricamente ficaria somente ao encargo de Mike Duda.
As vozes de fundo merecem destaque e mais ainda os solos de Darrel Roberts, que estão entre os melhores de toda a carreira do W.A.S.P.. A boa e velha selvageria de Chris Holmes sinceramente não fizeram falta. Quanto às canções, eu destacaria "Ressurector", "Clockwork Mary", a excelente "Tear Down The Walls", os ótimos e simples arranjos de "Come Black To Black" e o épico "The Last Redemption", com seus mais de treze minutos repletos de variações, sendo a faixa mais longa já composta por esta banda .
Foi dito em algumas resenhas da primeira parte que o trabalho está mal gravado. Oras, um dos grandes méritos das canções do W.A.S.P. é que as mesmas sempre soaram ásperas, e esta é a beleza da sua música. Por fim, muitos ficam na expectativa se "The Neon God" supera a obra-prima "The Crimson Idol". Vamos colocar assim: no lado instrumental, "The Crimson Idol" é superior. Agora, já no quesito lírico, "The Neon God" é muito, mas muito melhor.
W.A.S.P. - The Neon God – part 2 – The Demise
(Distribuído por Century Media Records)
1. Never Say Die
2. Resurrector
3. The Demise
4. Clockwork Mary
5. Tear Down The Walls
6. Come Back To Black
7. All My Life
8. Destiny’s To Come
9. The Last Redemption
Home page: www.waspnation.com
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



"Come to Brazil" - 2026 promete ser um ano histórico para o rock e o metal no país
Welcome to Rockville 2026 divulga line-up oficial
O melhor cantor de baladas de todos os tempos, segundo Bob Dylan
A postura passiva de filho de Bon Jovi com esposa que foi alvo de críticas na web
O que Chorão canta no final do refrão de "Proibida Pra Mim"? (Não é "Guerra")
As 3 melhores músicas do Aerosmith de todos os tempos, segundo Regis Tadeu
Os quatro maiores solos de guitarra de todos os tempos, segundo Carlos Santana
Pink Floyd disponibiliza versão integral de "Shine On You Crazy Diamond"
Mike Portnoy conta como está sendo tocar músicas que o Dream Theater gravou com Mike Mangini
Bangers Open Air confirma Twisted Sister e mais 40 bandas para 2026
Site americano lista os 11 melhores álbuns de rock progressivo dos anos 1990
Manowar anuncia turnê celebrando álbuns "Fighting the World" e "Kings of Metal"
Com Tesla e Extreme, Mötley Crüe anuncia turnê celebrando 45 anos de carreira
Charlie Sheen relembra encontro com Ozzy Osbourne em clínica de recuperação
Gene Simmons se arrepende de não ter sido mais rigoroso com Ace Frehley e Peter Criss
A canção do Jethro Tull que influenciou um dos maiores hits da história do Rock
Segundo James Hetfield, Metallica, Lars Ulrich tocava horrivelmente mal, mas era rico
O baterista de rock que Neil Peart achava o máximo e descobriu que nunca seria igual

O álbum do W.A.S.P. que você deve manter distância, segundo a Classic Rock
"Você já trabalhou com um narcisista?": Chris Holmes lembra relação de trabalho no W.A.S.P.
The Halo Effect divulga cover de "I Wanna Be Somebody", clássico do W.A.S.P.
"Eddie Van Halen era muito melhor que Randy Rhoads", diz ex-W.A.S.P.



