RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O erro que quase apagou um clássico do Led Zeppelin, salvo por um remendo genial de Page

Ex-esposa de Eddie não gostaria de ver uma cinebiografia do Van Halen

A inesperada decisão do governo do Canadá que ajudou a impulsionar a carreira do Rush

Por que David Gilmour acha um saco tocar certos clássicos do Pink Floyd, segundo o próprio

O melhor álbum da história de Neil Young, segundo o próprio lendário músico

O que significa "explica a grande fúria do mundo" em "Pais e Filhos" da Legião Urbana

O guitarrista que sacaneou Eric Clapton no meio de um solo: "Ele me ferrou totalmente!"

A categórica opinião de Nando Reis sobre "Domingo", dos Titãs

A balada de Ozzy Osbourne que "aquece o coração" de Eicca Toppinen, do Apocalyptica

Iron Maiden mudou a vida do "ex-punk" Markus Grosskopf, baixista do Helloween

O último álbum que presta dos Rolling Stones, segundo Noel Gallagher do Oasis

Produtoras explicam cancelamentos de shows do Sepultura em São Luis e Manaus

A música de John Lennon que teve uma participação secreta de sua amante

A música "pesada demais" de Ozzy Osbourne que é a preferida de Sebastian Bach

O curioso motivo que fez o jovem James Hetfield desistir das aulas de piano


Bangers Open Air

Resenha - Let It Bed - Arnaldo Baptista

Por Anderson Nascimento
Postado em 15 de setembro de 2004

Arnaldo está vivo. Me aproprio da forma com a qual Arnaldo nos ensinou a brincar com as palavras para dizer que ele está vivo. Vivo também no sentido de esperto, antenado, corajoso e como sempre, revolucionário.

Let It Bed, seu novo disco (que gostoso falar que é o seu novo disco), deve ser ouvido livre de qualquer preconceito que a música há muito tempo carrega. Ele traz um Arnaldo bem mais curado que o mesmo Arnaldo de 1987, quando lançou o sofrido "Disco Voador".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Neste novo disco, Arnaldo toca todos os instrumentos e o produtor John (Pato Fu) procurou se envolver o mínimo possível, para deixar a obra exatamente do jeito que o Arnaldo queria, deixando o resultado final com cara de um tremendo caos criativo. E é aí que talvez muitas pessoas podem ficar com uma impressão estranha sobre o álbum.

O álbum tem sim o nonsense da época dos Mutantes, tem sim um pouco da dor que o Arnaldo carregou em seus dois primeiros álbuns solo e traz, além disso tudo, um artista que olha para frente sem se esquecer do passado.

O álbum abre com uma canção folclórica aclimatada com sons da selva, resgatada lá do fundo da memória do compositor, "Gurum Gudum", segundo Arnaldo, era cantada pelo seu avô ele ainda era um menino. Segue com uma versão para uma música tirada do desenho do Pica-Pau, apropriada por Arnaldo, "Evereybody Thinks I’m Crazy", tem além do tradicional piano, um acompanhamento de gaita. "LSD", ao contrário do que possa parecer, é uma canção de exaltação à música "Louvado Seja Deus, que nos deu o Rock’n’Roll", é profunda, e apesar da letra, soa dramática, Arnaldo sussurra as frases da música falando em Deus, Cristo, clone e Rock. "To Burn or Not To Burn", a quarta faixa é super interessante, embalada em um baixo ultra pulsante (o próprio Arnaldo é quem diz "Esse é o meu lado baixista falando alto!"), a música funcionaria perfeitamente em uma pista de dança! "Bailarina", a próxima música, já é um novo clássico no cancioneiro do ex-Mutante, a letra é puro lirismo "...eu sei que você ao se deixar tocar, me dará o prazer de ser um mortal, imortal...", é, sem dúvida, a música que mais me impressionou no álbum, inclusive pela forma que o Arnaldo a canta, senti arrepios ao ouví-la pela primeira vez. "Deve ser amor", te leva diretamente ao som do Arnaldo na Segunda metade dos anos 70, Arnaldo Baptista dá outro show no baixo, a música começa no piano e acaba virando um rockão psicodélico, juro que lembra "What’s a shame Mary Jane" do Beatles. Antes de entrar em "Cacilda", Arnaldo faz uma adaptação de uma música Gospel americana. Aliás "Cacilda" e "Tacape" são duas músicas resgatadas do baú do Arnaldo, chamado pelos fãs de "Elo mais que perdido", neste cd elas receberam um tratamento especial para sair do anonimato, antes só conhecidas através de uma velha fita K7. "Cacilda" um Rock lisérgico e crescente, não possui nem mesmo data certa da gravação, cabendo no encarte somente a informação de que foi gravada no fim dos anos 70 e início dos 80. Já "Tacape", foi gravada ao vivo em 1981 no Teatro da Universidade Católica de São Paulo, e é bastante aplaudida. O disco segue com "Imagino", uma reflexão sobre a sua própria existência. "Ai Garupa" tomou os produtores do disco de assalto, um dia Arnaldo chegou e falou que tinha ensaiado muito uma música e queria gravá-la naquele dia, e aí saiu a música, que traz a participação de Lucinha, esposa de Arnaldo, a pedido dos próprios produtores. Em "Encantamento", onde o forte é novamente a letra, Arnaldo volta a citar o gosto pela sua "loucura", "...sou louco e gosto de sê-lo assim...".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Esse é o Arnaldo que conhecíamos e o Arnaldo que queremos. Louvado seja Deus por nos proporcionar este momento.


Outras resenhas de Let It Bed - Arnaldo Baptista

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Anderson Nascimento

Anderson Nascimento é Analista de Sistema e Professor Universitário de profissão, tendo cursado Pós-Graduação em Análise, Projeto e Gerência de Sistemas na PUC-RJ. Sua grande paixão é a música, começou a colecionar discos ainda na época do vinil, em 1986, com o álbum Abbey Road dos Beatles. Esse foi o primeiro passo para esse hobby que viria a se tornar tão importante em sua vida. Entre as várias atividades no meio musical, Anderson é compositor e integrou a banda de rock Projeto:Paradoxo entre 1996 e 2004. Anderson é um ávido colecionador de discos e também escreveu sobre música em vários veículos de comunicação.
Mais matérias de Anderson Nascimento.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS