Resenha - Neon God Part I; The Rise - W.A.S.P.
Por Thiago Sarkis
Postado em 01 de setembro de 2004
Nota: 10 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Certas bandas carregam um enorme peso em suas costas como representantes máximos de um estilo ou ocupando uma posição objetal na qual são cobradas por uma postura política que noutros tempos assumiram e, desta forma, supostamente, deveriam persistir, tratando de assuntos cotidianos, atuais, através de sua música. O W.A.S.P. é um dos poucos conjuntos do planeta que sofre demanda dos dois motivos citados, além de ter todo um valor especial a tantos fãs de metal, os quais passaram a admirar o estilo e iniciaram suas ‘vidas’ nele após clássicos como "The Last Command" (1985).
Com responsabilidade tamanha e em momento tão crítico em termos mundiais, o ultrajante Blackie Lawless lidera uma agrupação que não só deve responder aos querelantes, como também dar a volta por cima depois de um lançamento fraco como "Dying For The World" (2002).
Inacreditavelmente o W.A.S.P. consegue dar resposta a todos e sem assumir tão francamente uma posição política. Não que esta função social da banda tenha ficado de lado, mas "The Neon God Part I – The Rise" segue um percurso mais introspectivo que ofensivo, apesar de ser eficiente em ‘ataques’ quando assim deseja. Em vários aspectos, incluindo o conceito circundante, poderíamos dizer que o disco assemelha-se a "The Crimson Idol" (1992).
O instrumental é incontestável. Um dos melhores de toda a carreira do grupo e, muito disto, deve-se à entrada do excelente Darrell Roberts no lugar do carismático Chris Holmes. As guitarras estão mais precisas, soam melhor.
Os arranjos e o balanceamento do CD são obras de um mestre. As faixas guiam-te pela história, interpretando-a de maneira perfeita. Raivosas e agressivas quando têm que ser. Cadenciadas noutros instantes. E, de maneira alguma, perde-se a intensidade em qualquer passagem.
Grandioso, ainda que ponderado, maduro ainda que revolto, emotivo acima de qualquer coisa. W.A.S.P. e nada mais é preciso dizer.
Site Oficial – http://www.waspnation.com
Blackie Lawless (Vocais – Guitarras – Baixo – Teclados – Bateria)
Darrell Roberts (Guitarra solo – Vocais – Bateria)
Mike Duda (Baixo – Vocais)
Frankie Banali (Bateria – Percussão)
Stet Howland (Bateria em "Wishing Well")
Material cedido por:
Century Media Records – http://www.centurymedia.com.br
Caixa Postal 1240 São Paulo SP 01059-970 BRASIL
Telefone: (0xx11) 3097-8117
Fax: (0xx11) 3816-1195
Email: [email protected]
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Dave Mustaine confirma que regravou "Ride the Lightning" em homenagem ao Metallica
Valores dos ingressos para último show do Megadeth no Brasil são divulgados; confira
A canção do Genesis que a banda evitava tocar ao vivo, de acordo com Phil Collins
As 10 melhores músicas da fase progressiva do Genesis segundo leitores da revista Prog
O álbum do Rush que Geddy Lee disse ser "impossível de gostar"
Os 16 vocalistas mais icônicos da história do rock, segundo o The Metalverse
Tecladista anuncia que o Faith No More não volta mais
Os 50 melhores discos da história do thrash, segundo a Metal Hammer
Festival Sonic Temple anuncia 140 shows em 5 palcos para 2026
O disco de reggae que Nando Reis tem seis exemplares; "Quase como se fossem sagrados"
Axl Rose ouviu pedido de faixa "esquecida" no show de Floripa e contou história no microfone
O primeiro álbum do Pink Floyd que David Gilmour chamou de "obra-prima"
O artista que Roger Waters diz ter mudado o rock, mas alguns torcem o nariz
System of a Down está no melhor momento da carreira, diz Serj Tankian
Como o Rage Against the Machine sabotou a ganância do Lollapalooza 1993
Um amigo, cerveja e o exército; a curiosa origem do nome Creedence Clearwater Revival
Nick Mason relembra o dia em que o Pink Floyd encontrou seus heróis: os Beatles



The Halo Effect divulga cover de "I Wanna Be Somebody", clássico do W.A.S.P.
"Eddie Van Halen era muito melhor que Randy Rhoads", diz ex-W.A.S.P.
O ícone da música pesada que Kerry King considera um babaca
Pink Floyd: O álbum que revolucionou a música ocidental



