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Resenha - Reaping The World Winds - Dimension F3H

Por
Postado em 26 de dezembro de 2003

Nota: 6 starstarstarstarstarstar

O Dimension F3H, nova banda de Morfeus, ex-Limbonic Art, faz sua estréia com um álbum que vai do metal ao techno / trance. Você poderá ouvir, pelos sintetizadores, algumas intervenções incríveis em nível de Children Of Bodom, num lado "sinfônico" e power também, e observar em outras partes influências de industrial, e música eletrônica mesmo!

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A história do grupo explica um pouco da confusão e o por quê das composições ‘desconjuntadas’, parecendo um monte de idéias jogadas ao léu. A proposta inicial não era de um grupo de metal, mas parece que, com o passar do tempo, Morfeus resolveu introduzir mais guitarras, peso, e uma bateria real e raivosa a cargo de Stian "Thunderforce" Kristoffersen (Pagan’s Mind, Trivial Act).

Não foi de todo ruim. Os vocais de Nesmoth são muitíssimo variados e assustadores pelo alcance, interpretação e técnica. Há clarões na união de guitarras e sintetizadores e de repente eles embalam ótimos temas como em "The 3rd Generation Armaggedon" e "Paint Me Something Bleach". Todavia, no geral, a coisa se alonga demais. Mesmo que criem boas atmosferas como no começo e meio (o qual já deveria ser o fim) da instrumental "Waterworld", eles vão se perdendo em embromações mal trabalhadas e desenvolvidas.

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É possível encontrar passagens positivas em quase todas as faixas, porém, mais fácil que isto, é chegar ao final delas achando-as penosas e insossas. Sem falar em "Reborn", outra música em que Nesmoth se ausenta, e a qual fecha o disco da pior maneira possível. Dá pra ver aqueles figurões típicos curtindo a viagem em reuniões trance, com um telão mostrando imagens psicodélicas da propagação do som. Fala sério!

Formação:
Nesmoth (Vocais)
Morfeus (Sintetizadores – Guitarras)
Stian Thunderforce (Bateria)

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Sobre Thiago Sarkis

Thiago Sarkis: Colaborador do Whiplash!, iniciou sua trajetória no Rock ainda novo, convivendo com a explosão da cena nacional. Partiu então para Van Halen, Metallica, Dire Straits, Megadeth. Começou a redigir no próprio Whiplash! e tornou-se, posteriormente, correspondente internacional das revistas RSJ (Índia - foto ao lado), Popular 1 (Espanha), Spark (República Tcheca), PainKiller (China), Rock Hard (Grécia), Rock Express (ex-Iugoslávia), entre outras. Teve seus textos veiculados em 35 países e, no Brasil, escreveu para Comando Rock, Disconnected, [] Zero, Roadie Crew, Valhalla.
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