Resenha - Sacrifice - Seventh One
Por Alexandre Freitas Avelar
Postado em 24 de janeiro de 2003
Não ligue para a capa do CD, "estilo Manowar" (quando será que as bandas de Heavy Metal vão perceber que essas capas boiolas que parecem recortes da revista do Conan já encheram o saco?), pois o que se ouve aqui é bem mais moderno e bem mais interessante.
Apesar de vir sendo apontado na Europa como o "novo Hammerfall", o Seventh One é muito mais do que isso, pois, ao contrário daquele, possui um vocalista que não canta "fininho" como o Joacin Cans, e não apela para clichês do Accept e do metal melódico.
Foi produzido por Lars Ratz, do Metalium (calma, o Seventh One é bem melhor). Justamente este quesito é o único senão do CD, já que os vocais ficaram um pouco abafados (será sabotagem do Larz Ratz, com medo da concorrência?).
Musicalmente, o CD é uma bela amostra de como se fazer Power Metal com toques de Heavy tradicional sem cair na mesmiçe da maioria das bandas do gênero, com guitarras destilando excelentes riffs, músicas empolgantes, refrões cantados com garra e ótimos "backing vocals".
Quanto às músicas, todas muito boas e de andamentos variados (não espere aquele speed metal incessante), com grande destaque para "Hallowed Ground", com mais de sete minutos (não, nada a ver com o chatíssimo prog metal) onde a banda demonstra uma rara classe, ainda mais em se tratando de um CD de estréia.
Grande pedida, ainda mais agora que foi lançado no Brasil, a um preço acessível.
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