Resenha - Flight Of The Migrator - Ayreon
Por Eduardo
Postado em 19 de agosto de 2000
Nota: 9 ![]()
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Imagine o seguinte: O melhor do heavy melódico, o melhor do heavy/rock progressivo, psicodélico, muitas incursões clássicas, guitarras pesadíssimas mescladas a uma tecladeira sem fim, uma temática sci-fi de primeira, tudo isso somado a um time com alguns dos melhores vocalistas e instrumentistas da atualidade, composições perfeitas e produção inacreditável. Pronto!! Eis a receita a grosso modo desse álbum.
A banda de Arjen Lucassen que já havia alcançado prestígio com seu álbum anterior, Into The Electric Castle (A Space Opera) que reunia no seu cast nomes como Fish (ex-Marillion) e Anekke Van Giersbergen (the Gathering) entre outros, voltou com este álbum dividido em duas partes (a saber: The Universal Migrator Pt. 1 – The Dream Sequencer e Pt. 2 – The Flight Of The Migrator), que tratam do mesmo conceito porém musicalmente são bastante distintos (o primeiro é bem mais progressivo).
Após um tema instrumental de tirar o fôlego, a viagem começa com a incrível The Dawn Of A Million Souls, cantada por Russel Allen, vocalista do Symphony X, que conta com a ajuda do companheiro de banda Michael Romeo, detonando um solo clássico de guitarra. Em seguida entra em cena a poderosa voz de Ralf Scheepers (ex-Gamma Ray, atual Primal Fear) na melódica Journey Through The Waves Of Time, seguindo com Andi Deris (ex-Pink Cream 69, atual Helloween) em uma faixa começando climática e concluindo com muito peso. A faixa seguinte conta com a participação mais do que especial de ninguém menos que Mr. Bruce Dickinson (não precisa dizer de qual banda, não é?), com muito peso e feeling, em mais de 10 minutos de muito prog/heavy. Chega a vez da veloz Through The Wormhole com Fabio Lione (ex-Labyrinth e Athena, atual Rhapsody e Vision Divine), que deixa transparecer sua veia progressiva cantando ao melhor estilo James La Brie, acompanhado ainda pelo guitarrista Gary Wehrkamp (Shadow Gallery). Timo Kotipelto (Stratovarius) vem mostrar seus dotes vocais em uma faixa bem cadenciada. A próxima faixa, cantada por Robert Soeterboek, cheia de climas e melodias sombrias vem preparar o ouvinte para a seguinte: Sleeper Awake vem fechar o álbum, com Ian Parry (Elegy, The Consortium Project), e é sem dúvida o melhor momento de todo o álbum. Com uma melodia magnífica, refrão à Uriah Heep, muita velocidade, e um solo de guitarra / teclado que há muito não se via, com certeza um dos melhores do ano. Ainda participam do álbum a cantora Lana Lane nos backings, e o tecladista de sua banda, Erik Norlander, além dos músicos do próprio Ayreon e de um punhado de outras bandas não muito conhecidas por aqui (ainda).
Fica a questão: com todos esse músicos de bandas de grande prestígio atualmente, não fica a idéia de que o álbum seja meio comercial, meio "marketeiro?? Porém, mesmo que seja, quem dera todos os álbuns marketeiros fossem como esse. Afinal, um cara que escreve nos créditos "Eu quis os melhores músicos do mundo para fazer esse álbum – E eu consegui." Merece mais é admiração.
Vá tocar assim lá em Marte!!!
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