Resenha - System X - Impellitteri
Por Rafael Carnovale
Postado em 09 de fevereiro de 2003
Nota: 10 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Chris Impelliteri pode não ser muito conhecido aqui no Brasil, mas é um guitarrista de respeito, com sucesso renomado na Europa e Japão. Pela sua banda já passaram nomes como Rob Rock (vocais) e Graham Bonnet (Ex-Rainbow), lançando cd’s de altíssimo nível como "Stand In Line" e "Crunch", o último, datado de 2000. Nesse meio tempo, Chris perdeu seu vocalista Rob Rock, que partiu para uma boa carreira solo. Aproveitando a deixa, Graham Bonnet retornou à banda para a gravação deste novo "System X". Americano de nascimento, Chris foi muito influenciado pelos atos de 11 de setembro de 2001. Banda talentosa, uma voz consagrada, um guitarrista furioso... no que poderia resultar?

"United We Stand", a faixa de abertura, mostra a conseqüência: riffs pesadíssimos, beirando o thrash, com uma banda segura e os vocais mais rasgados que Bonnet já fez em toda sua carreira. Uma faixa tipicamente patriótica, com evocação ao poderio americano ("You better run, You better hide, Cause you pissed off America"), mas extremamente agradável de ser ouvida. A agressividade se repete em faixas como a heavy oitentista "End of The World" e na mais rockeira "Why do They do That".
Mas Chris não é só fúria nesse cd. Ecos do bom hard rock com pitadas heavy aparecem nas contagiantes "Perfect Crime" (com um riff matador) e na tipicamente Rainbow "She’s a Nighttime Lover", além da clara e justa homenagem a "All Night Long" (clássico de "Down to Earth", álbum do Rainbow com Bonnet nos vocais"), "Falling in Love With a Stranger" (que alguns poderam dizer que chupa até os vocais da época). O grande destaque vai para a pesada "Rock and Roll Heroes", que evoca a presença de nossos ídolos do rock, com um show da banda, principalmente de Chris e Bonnet.
Chris demonstra ser um guitarrista talentoso, mas que se preocupa tanto com os riffs como com os solos. Sua banda de apoio é excelente, destacando o tecladista brazuca Ed Roth, que sabe usar os teclados de maneira a criar climas corretos, sem exagero. Bonnet está cantando como nunca, experimentando tons mais rasgados, ou mais melódicos, dando show a parte. Uma banda de altíssimo nível só poderia produzir um cd maravilhoso.
Aproveite que este terá sua edição nacional pela Century Media e compre!
Line Up:
Chris Impelliteri – Guitarra
Graham Bonnet – Vocais
James Pulli – Baixo
Ed Roth – Teclados
Glen Sobel - Bateria
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
A performance vocal de Freddie Mercury que Brian May diz que pouca gente valoriza
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
O álbum clássico do Iron Maiden inspirado em morte de médium britânica
Turnê atual do Dream Theater será encerrada no Brasil, de acordo com Jordan Rudess
O rockstar que Brian May sempre quis conhecer, mas não deu tempo: "alma parecida com a minha"
O álbum da fase clássica do Genesis que Phil Collins disse que só tinha uma música boa
O melhor álbum do Led Zeppelin segundo Dave Grohl (e talvez só ele pense assim)
Os "pais do rock" segundo Chuck Berry - e onde ele entra na história
A música que surgiu da frustração e se tornou um dos maiores clássicos do power metal
Andi Deris garante que a formação atual é a definitiva do Helloween
A banda de rock favorita do Regis Tadeu; "não tem nenhuma música ruim"
O baterista que Phil Collins disse que "não soava como nenhum outro", e poucos citam hoje
9 bandas de rock e heavy metal que tiraram suas músicas do Spotify em 2025
O solo de guitarra que mudou a forma como os solos passaram a ser feitos
Paul Stanley tira o chapéu para Bruce Dickinson: "nem Michael Jordan conseguiu"
Gregório Duvivier: "Perto de Chico Buarque, Bob Dylan é uma espécie de Renato Russo!"

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



