Resenha - Unexpected Guest - Demon
Por Rodolfo Laterza
Postado em 09 de dezembro de 2001
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Em seu segundo álbum, de 1982, Demon firmava-se como um dos nomes mais promissores da emergente cena NWOHMB, seguindo a massificação e a revisitação do metal na primeira metade da década liderado por nomes hoje dogmáticos e universais como Iron Maiden e Saxon. Bases rítmicas estruturadas em harmonias simples e marcantes, envoltas em solos bem trabalhados delineiam todo o trabalho. O poder de aproximação das melodias com o ouvinte é explícito em temas como The Spell ou Have we been here before?, face a congruência entre simplicidade e notas interpretadas num clima apoteótico, fórmula consagrada nos grandes bastiões do metal clássico.

O trabalho executado pela dupla de guitarristas – ofuscados pela posição cult que eternamente veio a caracterizar o Demon – é excelente, não excessivo ou afetado, primando pela harmonia entre cadência, melodia e peso. O destaque desta presença imprescindível se materializa em Don’t Break the Circle, tema inicial do álbum, inserto no seleto de clássicos-NWOHMB com referências estilísticas que remontam a Prowler do consagrado Iron Maiden. Todavia, ressalte-se que a musicalidade deste álbum aproxima-se muito mais de Accept e Judas Priest da fase British Steel-Unleash The East, como vê-se em momentos como Victim of Fortune e Strange Institution, onde as conotações temáticas mostram uma influência decisiva das lendárias passagens de K.K.Downing e Glen Tipton.
Sendo o álbum de maior repercussão do grupo, The Unxpected Guest coloca-se como um clássico indiscutível de uma época muito influente, honesta e nostálgica, rapidamente explosiva e subitamente esquecida, sepultando-se promessas que simbolizaram eternamente a paixão e a fidelidade religiosa que marcaram a cena cult dos nomes menos conhecidos da NWOHMB, menores em popularidade mas não necessariamente em qualidade.
A versão nacional, disponibilizada providencialmente pela Hellion Records a partir do selo americano Record Heaven Music, apresenta 4 bonus tracks – Don’t Break the Circle (numa regravação posterior de 1988), Have We Been here Before?, Victim of Fortune e Strange Institution (em tomadas fora de mixagem não aproveitadas).
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A banda que enche estádios, mas para Roger Waters seus shows são "uma piada"
As cinco melhores bandas brasileiras da história, segundo Regis Tadeu
Megadeth anuncia mais datas da turnê de despedida
Wacken Open Air anuncia mais de 55 atrações confirmadas para 2026
"Estou muito feliz pela banda e por tudo que conquistamos", afirma Fabio Lione
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo o lendário Joey Ramone
Bruno Sutter aposta alto e aluga o Carioca Club para celebrar 50 anos de Iron Maiden em São Paulo
Os quatro clássicos pesados que já encheram o saco (mas merecem segunda chance)
A banda que Ritchie Blackmore se envergonha de ter feito parte; "Você aprende com os erros"
Os cinco maiores guitarristas de todos os tempos para Neil Young
A melhor banda de rock progressivo de todos os tempos, segundo Geddy Lee
"Fade to Black" causou revolta na comunidade do metal, segundo Lars Ulrich
A música inspirada em Soundgarden que virou um hit do Metallica - não é "Enter Sandman"
Guns N' Roses fará 9 shows no Brasil em 2026; confira datas e locais
Vocalista original diz que não voltará ao Arch Enemy; "O mistério continua"
Qual a mensagem central da expressão "Master of Puppets", megahit do Metallica de 1986
Scorpions: As 20 melhores canções com temática romântica
Rick Wakeman fala sobre tour do Yes com o Black Sabbath e elogia Ozzy Osbourne
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva



