Resenha - Izz - I Move
Por Guilherme Vignini
Postado em 12 de junho de 2003
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Já faz algum tempo que eu ouvia falar dessa banda de Nova York, classificada como Rock Progressivo. Sempre muito elogiada pelo seu trabalho de estréia "Sliver Of A Sun", a banda começou a ganhar espaço em todas as publicações e sites especializados em Prog.

No ano passado eles tocaram no festival Progday, um dos mais importantes, ao lado por exemplo do NDV (banda do baterista / vocalista do Spock’s Beard Nick di Virgillio) e recentemente eles irão tocar com o Flower Kings, o que mostra que eles já estão conquistando um espaço valioso.
Esse último trabalho deles é muito bom. Fazem um som bem diferente do progressivo "convencional" (algumas pessoas chamam de "prog-pop"). Eles têm dois bateristas um acústico e outro que cuida da parte eletrônica. Só isso já daria uma sonoridade diferente (o Yes fez isso na turnê do Union e o resultado foi fantástico). O som às vezes parece muito mais com uma música pop normal, com seus 4 ou 5 minutos de duração, refrões fortes,etc, SE eles não tivesse a inteligência de sutilmente incorporarem técnicas "progressivas" nas músicas. Isso é feito brilhantemente atualmente por bandas como os "dinossauros" Yes e Rush ou o Everon da nova geração. Ou seja na primeira ouvida as vezes não se fica muito impressionado (se você espera ouvir um "Close to the Edge" por exemplo), mas ele fica melhorando a cada audição, e em pouco tempo começa-se a perceber que a proposta da banda é fazer música de boa qualidade, e todos os elementos progressivos estão presentes nas faixas do cd.
Existem algumas músicas que realmente boas, como "Spinnin’ Round", que tem ótima melodia de voz. A música título "I Move" me lembra bastante de algumas fases do Rush. A super-pop "I Wanna Win", que poderia tocar em qualquer rádio e que tem um solo de guitarra belíssimo, que lembra bastante de Steve Rothery do Marillion. A badada "Believe" também mostra muito bom gosto e é um dos melhores momentos do álbum.
O cd tem momentos "puros" de progressivo, como na instrumental "Star Evil Gnoma Su"e "Coming Like Light" , que soam como um King Crimson com toques de Keith Emerson e "Knigh of Nights" e "The Mists of Daklriada" que agradarão os fãs de progressivo.
Recomendo esse cd á todos que gostam de música bem feita, bem tocada e sem preconceitos musicais, pois o cd é muito bom e com certeza vamos ouvir muito falar desse pessoal do IZZ nos próximos anos.
Website: www.izznet.com
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
Dream Theater anuncia turnê que passará por 6 cidades no Brasil em 2026
O disco que Flea considera o maior de todos os tempos; "Tem tudo o que você pode querer"
Helloween fará show em São Paulo em setembro de 2026; confira valores dos ingressos
A banda de rock que deixava Brian May com inveja: "Ficávamos bastante irritados"
O guitarrista que Geddy Lee considera imbatível: "Houve algum som de guitarra melhor?"
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire
Como e por que Dave Mustaine decidiu encerrar o Megadeth, segundo ele mesmo
Lemmy lembra shows ruins de Jimi Hendrix; "o pior tipo de coisa que você ouviria na vida"
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
A maior banda, música, álbum e vocalista nacional e gringo de 1985, segundo a Bizz
O clássico álbum ao vivo "At Budokan" que não foi gravado no Budokan
Os dois discos do ELP que Carl Palmer disse que deveriam virar vasos
Queen: Bowie, Mercury e a história de Under Pressure
Os álbuns dos Beatles mais possuídos (e os mais cobiçados) pelos colecionadores de discos
Dave Grohl explica porque não toca clássicos do Nirvana ao vivo


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



