Resenha - In The Silence They March - Crystal Eyes
Por Fernando De Santis
Postado em 22 de abril de 2001
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Após lançar um disco de estréia muito bom, dizem que uma das tarefas mais árduas de uma banda é lançar um segundo álbum tão interessante quanto o primeiro. E foi o que aconteceu com a banda sueca Crystal Eyes, com o lançamento do segundo álbum da carreira deles, chamado "In The Silence They March".

Com grandes influências de Helloween, da época do "Walls Of Jericho", o Crystal Eyes abusa do bom gosto e da qualidade nas composições. É um Power Melódico de primeira linha, com guitarras totalmente sincronizadas, linhas de baixo e bateria cativantes e um vocal beirando a perfeição, que em muitos momentos lembra Kai Hansen.
A abertura do álbum já serve como choque (no bom sentido) para os ouvidos dos amantes do Metal. Após as primeiras notas da introdução de "Time Flight", o vocalista Mikael Dahl solta um "grito" daqueles, típicos do estilo, capaz de quebrar uma taça de cristal. A música de abertura, assim como as demais músicas do álbum, tem como característica os refrões super contagiantes. Embora a banda insista em dizer que eles procuram fazer um som novo, diferente das demais bandas, eles seguem aquela linha tradicional do power melódico: introdução + vocal + bridge + refrão + vocal + bridge + solo + bridge + refrão + refrão em tom acima. Porém, mesmo seguindo a mesma fórmula das demais bandas, todas as canções do Crystal Eyes são sensacionais, pois se eles não são muito de inovar na "formação" da música, eles capricham nos bridges e nos refrões.
O álbum conta com 12 músicas fantásticas e os destaques são "The Grim Reaper’s Fate", com bases "cavalgadas" e riffs precisos, e a música-título do álbum, "In The Silence They March", onde mais uma vez o destaque é o refrão e os solos super bem elaborados. A versão nacional do CD, lançado pela "Rock Brigade/Laser Company", ainda conta com o bônus "Mindtraveller".
Crystal Eyes deixa de ser uma revelação no cenário do metal e passa ser uma banda madura, e o vocalista Mikael Dahl, além de ser um grande vocalista, demonstrou ser um compositor de ótima qualidade, pois o cara escreveu todas as músicas (melodias) do álbum e ainda colaborou em algumas letras.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
Cinco músicos brasileiros que integram bandas gringas
O vocalista que irritou James Hetfield por cantar bem demais; "ele continua me desafiando"
Blaze Bayley relembra reação de Steve Harris ao ser apresentado a "Man on the Edge"
O álbum clássico do thrash metal que foi composto no violão
O clássico do metalcore que fez garotas começarem a ir a shows do Killswitch Engage
Novo álbum do Linkin Park ganha disco de platina tripla no Brasil
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Sexo ok, drogas tô fora, rock'n'roll é tudo; 5 músicos de hair metal que fogem do estereótipo
Max Cavalera acha que escrever letras de músicas é uma tarefa entediante
Robb Flynn defende o Bring me the Horizon da "polícia do metal"
O álbum do rock nacional dos anos 1980 que Prince ouviu e gostou muito do trabalho
10 bandas que encerraram suas atividades em 2025
O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
Garotos Podres são interrogados pela polícia por causa da música "Papai Noel Velho Batuta"
Punk Rock: Os 25 maiores discos de todos os tempos segundo o Loudwire
Cinco bandas que ajudaram o Brasil a se tornar um dos grandes centros do Metal mundial
A canção do AC/DC que não existiria se não fosse por um personagem lendário de Clint Eastwood

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



