Resenha - Made For Eternity - Squealer
Por Kennedy
Postado em 03 de agosto de 2000
Nota: 8
Este é o quinto disco do grupo, que traz, basicamente, os mesmos elementos ouvidos do petardo anterior, "The Prophecy".
Produzido por Mikko Karmila (Stratovarius, Nightwish, Edguy) – que já tinha feito a produção do "The Prophecy" –, o disco mostra bons componentes metálicos, como uma bateria incrivelmente bem tocada, riffs thrash em combinação com solos melodiosos e um vocal dono de uma agressividade maravilhosa.
O disco é realmente bem produzido. Há elementos pouco usuais no meio das músicas, como é o caso de "End of the World", na qual a música é suspensa algumas vezes, como se o "pause" estivesse sendo pressionado de pouco em pouco. Os refrões têm um apelo bem interessante, fáceis de decorar – e até bastante bonitos, como é o caso dos destaques "The Final Daylight" e "Show me the Way". As letras são variadas, indo da usual destruição ("End of the World"), passando por temas positivos de auto-ajuda (predominantes no álbum) e pura filosofia ("The Eternity of a Day", "Welcome in Heaven").
Quanto aos músicos, a qualidade é muito boa. Vale destacar Mike Terrana (Yngwie Malmsteen, Ritchie Sambora, Steve Luthaker, Metallium), que desceu o pau na batera. A equipe das cordas também é muito boa, comandada por Lars Döring & Michael Schiel (g) e Michael Kaspar (b); mas quem se mostra bem eficiente é mesmo Henner, o frontman, que faz um ótimo trabalho, tanto nas partes melódicas como nas partes mais agressivas do trabalho. É só comparar o comecinho de "Don’t Fear Your Life" com o riff totalmente thrash (é como se o Slayer estivesse tocando um pouco mais lento) de "Show me the Way".
No resumo, é um disco legal. Só é um pouco exaustivo escutá-lo inteiro devido ao fato de não apresentarem nada de novo no geral, em todas as suas dez músicas. Para quem gosta exatamente disso, entretanto, é válido ter o petardo adicionado à coleção.
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