Resenha - Gathering - Testament
Por Marcelo Martins
Postado em 14 de dezembro de 1999
Nota: 9
Depois de um tempo fazendo discos pouco interessantes, o Testament volta com força total. Desta vez, os caras capricharam muito mesmo.
A banda já surpreende pelos próprios componentes. Além de Eric Peterson e Chuck Billy, que já eram do Testament, chamaram James Murphy, um excelente guitarrista, Steve DiGiorgio, que toca em 253 bandas e Dave Lombardo, "a máquina". Putz! Como poderia sair um disco ruim??? Fizeram uma espécie de Dream Team do Thrash Metal e criaram The Gathering que é a maior demonstração de que o Metal norte-americano continua vivo. O disco é fantástico, as músicas são um primor, pesadas e rápidas, Thrash Metal de altíssima qualidade. O vocal de Chuck Billy está bem mais grave, em algumas músicas, ele até urra. Os duetos guitarrísticos e riffs de Murphy e Peterson são um primor, uma maravilha, um prato cheio para os apreciadores de um bom trabalho de guitarra. Além disso, mostraram um bom gosto inigualável quando utilizaram acordes dissonantes em Allegiance. Ao contrário de muitas bandas atuais, que só conseguem imitar um gato se esganiçando, Testament soube tocar estes acordes na dose certa. Foi a primeira banda que ouvi usar este recurso com pacimônia e, principalmente, fazer estes tipos de acordes soaram bem e em harmonia com o restante da música. Dave Lombardo é um dos bateras mais impressionantes que já ouvi. Continua com os bumbos na velocidade da luz e demonstra que sabe dosar as coisas, em algumas passagens, ele utiliza apenas um prato. O ponto baixo do álbum é a duração. Apenas 42:39, quando poderíamos ouvir 75 minutos de uma das mais fantásticas bandas de Thrash que pisaram na terra. Parabéns Testament. Continue assim. 9
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