Resenha - Rheingold - Grave Digger
Por Fernando De Santis
Postado em 29 de agosto de 2003
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Como havia sido prometido, o mais recente trabalho do Grave Digger veio como o primeiro capítulo de uma saga composta por três partes. A história que inspira essa primeira parte, é baseada na obra de Richard Wagner, chamada "The Ring Of The Nibelungs" e é um prato cheio para os amantes do "True Metal", pois não faltam guerreiros, espadas e dragões. A capa do álbum, feita pelo famoso artista Markus Mayer, consegue retratar todo o clima do disco.
A introdução do álbum fica por conta do prelúdio "The Ring", que prepara o ouvinte para o que vem pela frente: power metal da melhor qualidade. A faixa-título do álbum consegue reunir todos os atributos para agradar logo de cara: um riff inicial super potente, vocal de Chris Boltendahl "rasgado" e coros nos refrões. A faixa "Valhalla", que vem na seqüência, utiliza a mesma fórmula da anterior, fazendo com que as músicas soem de forma homogênea. Em "Giants" já dá para perceber maiores intervenções de orquestras e teclado, criando um clima "épico", enquanto a guitarra de Manni mantém o peso em bases pesadas e em solos virtuosos.
"Maidens Of War" quebra o clima alucinante com uma introdução leve, porém, o peso volta no refrão com os tradicionais coros e com um vocal bem gutural de Chris. "Sword" é mais uma obra em que o som orquestrado fica mais evidente e o ritmo é mais cadenciado, assim como em "Sword" que embora não seja tão rápida quanto as demais, ganha o prêmio de mais "pegajosa" do álbum.
"Liar" mais uma vez demonstra a criatividade na composição de riffs marcantes e o power metal volta à tona em uma faixa bem curta, porém uma das que mais empolgam. "Murder", uma composição mais climática e "Twilight Of The Gods", considerada pela banda uma das mais interessantes já compostas, fecham o álbum de forma impecável. Os dois bonustracks também são de grande qualidade, com destaque para a emocionante balada "Goodbye".
Um álbum imperdível para os amantes do estilo... só nos resta agora torcer para que as continuações desta história sejam tão boas quanto o capítulo inicial.
Outras resenhas de Rheingold - Grave Digger
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Brian May escolhe os 5 maiores bateristas e inclui um nome que poucos lembram
Disco do Pink Floyd atinge o topo das paradas do Reino Unido 50 anos após lançamento
Novo boletim de saúde revela o que realmente aconteceu com Clemente
O guitarrista que Neil Young colocou no mesmo nível de Hendrix, e citou uma música como "prova"
Com shows marcados no Brasil em 2026, Nazareth anuncia novo vocalista
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
Boris - casa lotada e público dos mais diversos para ver única apresentação no Brasil
Guitarrista questiona hiato do Sodom; "Acho que isso é um desperdício"
Atualização: 32 dos 34 citados em "Nome aos Bois", do Titãs, morreram
O álbum do rock nacional que Rick Bonadio se recusou a lançar - e até quebrou o CD
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Anthrax grava clipe do primeiro single do novo álbum: "Um grande dia para todos nós"
A música "esquecida" do Dream Theater que fala sobre pilantragem
O vocalista que irritou James Hetfield por cantar bem demais; "ele continua me desafiando"
Rodolfo Abrantes lembra cachê de R$ 22 após deixar o Raimundos
Kiko Loureiro lista seus cinco solos de guitarra favoritos de todos os tempos
A banda de rock nacional com 40 milhões no Spotify que nunca teve mudança de integrante
A música mais tocada de cada disco do Iron Maiden no Spotify


A importância de "Thriller" do Michael Jackson para cantor do Grave Digger



