Resenha - Images From The Shady Gallery - Imago Mortis
Por André Toral
Postado em 10 de outubro de 1999
Nota: 10 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Eis aqui, meus caros amigos, toda a dramaticidade de um heavy metal incrementado pelo doom. Imago Mortis surge como uma das mais promissoras bandas do gênero. Impressionante o resultado de sua produção, pois, cada vez mais, se torna difícil encontrar bandas que sejam altamente profissionais em seu primeiro trabalho. Não poderia ser ao contrário, pois quem assina a produção sonora é o mestre Carlos Lopes(Dorsal Atlântica), que vem se tornando, além de músico e compositor, um produtor de extremo peso e profissionalismo pelas excelentes produções que vem assinando desde então. Images From The shady Gallery é perfeito! Em todos os aspectos. Ouça Bring Out Dead, onde Fernando Sierpe(vocalista) mostra toda a sua versatilidade ao por o máximo de emoção em uma melodia sombria. Desta mesma maneira, ocorre com The Shoemaker que possui ótimo riff e teclados tocados de maneira fantástica. Aliás, os teclados se destacam pelo extremo bom gosto com que Alex Guimarães criou momentos propícios à proposta deste álbum. É impossível não citar todas as músicas. Dying Panthenon, Ultima Visio e Requiem, são interpretações fantásticas, onde as guitarras imperam maravilhosamente. Créditos à Fabrício Lopes(guitars). Aliás, tudo no Imago Mortis é relacionado à interpretação adequada ao clima e proposta que a banda quis passar. Não há como dizer que existe um momento que tire um por cento da nota total, até porque, a banda trabalhou muito para conseguir tal resultado. Porém, é de se destacar a poderosa Res Cogitans, que possui um início bem calmo, mas, que, se torna uma tremenda porrada com a participação especial de Carlos Lopes no vocal, a partir de um certo momento. Temos também toda a tristeza de Empty Cradle, cantada por Andréa Palmieri(Scars Souls), que dá um show à parte. Outra que não pode deixar de ser comentada, é o cover de Deus Lhe Pague(Chico Buarque de Hollanda), onde a banda teve uma imensa coragem para criar algo mais pesado, com uma versão puramente heavy/doom. Bom, mas e as letras? Caso o caro leitor opte por "algo a mais", saiba que a banda, além de tudo, tem inteligência de sobra para poder criar letras de conteúdos inteligentes. Meu recado final é: "Conheça esta banda, já!".
Contatos: [email protected]
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
AC/DC anuncia show extra em São Paulo para o dia 28 de fevereiro; ingressos estão à venda
A única música do "Somewhere in Time" do Iron Maiden que não usa sintetizadores
A melhor banda de metal de todos os tempos, segundo Scott Ian do Anthrax
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine
Slash dá a sua versão para o que causou o "racha" entre ele e Axl Rose nos anos noventa
Pistas a distâncias diferentes e com mesmo preço no show do AC/DC? Entenda
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
A banda que mais pode repetir sucesso do Iron Maiden, segundo Steve Harris
A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
Cinco clássicos dos anos 90 que ganharam versões heavy metal
A música do Yes que Mike Portnoy precisou aprender e foi seu maior desafio
O "detalhe" da COP30 que fez Paul McCartney escrever carta criticando o evento no Brasil
A curiosa história por trás de uma das frases mais ofensivas da carreira do Slayer


Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto


