Pink Floyd: Será que dá para ver The Wall sóbrio?
Por Rodrigo Noé de Souza
Postado em 07 de setembro de 2020
No final dos anos 70, o Pink Floyd se tornava a maior banda de Rock da história, e seu álbum The Dark Side of The Moon figurava nas paradas inglesas, virando um dos discos mais vendidos de todos os tempos. Após o disco Animals, Roger Waters resolve engrandecer seu ego e cria uma história, baseada na sua vida.
Com isso, gera um conflito entre ele e seu público, que querem ouvir os clássicos. Foi então que Waters compôs quase todas as músicas para seu ambicioso disco, intitulado The Wall, com a produção de Bob Ezrin.
Além do álbum, também viraria um filme. Roger Waters chamou o designer de animação Gerald Sacarfe, para fazer as partes animadas, e para a direção um então jovem chamado Alan Parker.
A história gira em torno de Pink (Bob Geldof), uma estrela do Rock que se vê trancado em um quarto de hotel, em frente à televisão, vendo todo seu passado, desde a infância com a Morte do seu pai, os abusos da escola, a ascensão de estrela, as drogas, tudo isso criando um muro, com todas as mazelas que sofreu.
A trilha sonora é quase composta com as músicas do The Wall, exceto a não-inclusão de Hey You. Mas tem as famosas Another Brick In The Wall e a Confortably Numb. Além de terem animações psicodélicas de fazerem um são ficar dopado de tanta exuberância. Como os martelos, representando o Pink como um ditador.
O resultado final deixou Roger Waters furioso, chegando a brigar com o diretor na época das filmagens. Além disso, durante a estreia do filme, Steven Spielberg comentou algo como: "Que porra foi essa?".
Atualmente, Roger Waters divulga seus shows, sempre com o conceito do The Wall, com uma produção gigantesca de lotar estádios no mundo todo.
Fonte: Esporro Público
http://www.instagram.com/esporropublico
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