Linkin Park x Slayer: A ousadia de inovar ou a eterna zona de conforto?
Por Rafael Testa
Postado em 18 de abril de 2017
Com a proximidade do Maximus Festival, vejo muitas pessoas subestimando o Linkin Park e questionando, inclusive, sua posição como headliner. O Linkin Park é uma das bandas mais populares do mundo: tem bilhões de visualizações em suas músicas no youtube e serviços de streaming em geral e é headliner dos maiores festivais do mundo.
Muitos ainda questionam a sonoridade de banda. Além de popularidade, o Linkin Park tem um poder de se reinventar poucas vezes vista na música (vai ter muito mimimi, mas é verdade). A banda não tem medo de arriscar. Em entrevista já assumiram que "perdem fãs intencionalmente no caminho", deixando claro que valorizam a liberdade criativa e que são felizes desta forma, mostrando uma criatividade invejável. Cada álbum é uma sonoridade, uma surpresa, um novo Linkin Park. Para o bem ou para o mal, a banda está sempre surpreendendo seus fãs e acrescentando para a música uma nova cara.
Abaixo, In The End (Hybrid Theory - 2000), The Catalyst (A Thousand Suns - 2010) e Rebellion (The Hunting Party - 2014)
Majoritariamente, os fãs que mais estão reclamando da presença do Linkin Park no Maximus Festival são os da banda Slayer. Uma banda renomada no thrash mundial que dispensa apresentações. Curiosamente, os fãs de thrash são os mais resistentes à mudanças. Podem reparar que mesmo com o Metallica, a maior banda de metal do mundo, são extremamente ofensivos quanto às mudanças da banda americana através do tempo.
O Slayer sempre seguiu o roteiro do thrash. As inovações da banda beiram o zero, os álbuns se repetem através dos anos com outras letras, mas a fórmula funciona com os fãs do Thrash Metal, que continuam seguindo a banda ferrenhamente. Existem, inclusive, paródias na internet zombando da repetitividade não só do Slayer, mas das bandas thrash em geral. Talvez o medo de não seguir a cartilha imposta pelos fãs limitem a arte destas bandas ou as próprias bandas se acomodem na aceitação dos fãs. De uma coisa é certa: criativamente é uma pena.
Abaixo, Black Magic (Show No Mercy - 1983), Angel of Death (Reign in Blood - 1986) e World Painted Blood (World Painted Blood - 2009)
Se reinventar ou se manter fiel à mesma sonoridade? O que você prefere? Eu estou do lado do respeito.
Agradecimento à Stephanie Loureiro pela arte.
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