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Sepultura em São Paulo, um dos maiores espetáculos da história do metal nacional

Resenha - Sepultura (Espaço Unimed, São Paulo, 06/09/2024)

Por Diego Camara
Postado em 10 de setembro de 2024

O Sepultura vai caminhando para o fim de sua carreira em um dos seus melhores momentos dos últimos anos. Não só o "Quadra" foi uma grata surpresa em 2020, como a performance da banda no palco tem sido sublime há algum tempo, fazendo com que a banda inicie sua última turnê em um dos seus melhores momentos: algo ultimamente raro no gênero, onde bandas antigas se arrastam com performances de qualidade duvidosa, trazendo um misto de sentimentos aos fãs. Confira abaixo os principais detalhes do show, com as imagens de Fernando Yokota.

O Torture Squad subiu ao palco no horário para um público bastante pequeno para o tamanho do Espaço Unimed. A sexta-feira de caos prejudicou demais o trânsito na cidade de São Paulo, já comumente infernal numa sexta-feira comum, mas nos esteroides por problemas de transporte e por diversos grandes eventos sendo realizados na cidade durante todo o final de semana.

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O público reduzido não impediu a banda de fazer uma incrível apresentação, tecnicamente impecável como a banda sempre se apresenta. Eles esquentaram o público com uma performance focada no álbum "Devilish", lançado ano passado, com a participação especial de um cosplay feito por Slovakia da personagem Lilith (pelo visto há um grande fã de Diablo na banda).

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Com 30 minutos de atraso, o Sepultura foi subir ao palco para a apresentação da noite, uma de três para um fim de semana que ficará na história do Metal Nacional. Fazia tempo que tanta gente não se reunia para uma apresentação brasileira do gênero. O público foi muito bem recebido com "Refuse/Resist" e "Territory", do clássico álbum "Chaos A.D.". O Sepultura começou muito bem, com a qualidade do som do palco lá no alto, fazendo o público puxar junto o refrão da música com muita vontade.

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Todo mundo já sabia, mais ou menos, o que estava por vir: o Sepultura tinha prometido todos os seus grandes sucessos e algumas antiguidades diretamente da década de 80 para marcar esta última tour. Com "Attitude", o show mudou de nível: o público puxou nas palmas a introdução étnica da música, bateu muita cabeça e rodas saltaram aqui e ali na pista, crescendo em tamanho e pressionando as pessoas a sua volta. A potência aqui estava perfeita, e esse clássico do "Roots" mostrou o melhor do Sepultura. Logo em seguida, veio "Spit", música curta e rápida, que aumentou a pressão na plateia ainda mais.

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Kisser agradeceu o público que encheu a casa para apreciar este último momento da banda. Aproveitou também para agradecer ao baterista Greyson Nekrutman, que assumiu as baquetas do Sepultura após a saída de Eloy Casagrande, uma perda inestimável para a banda, mesmo assim o novo baterista está representando bem nos shows.

"Guardians of Earth", do último disco da banda, foi outra belíssima. A introdução, puxada no violão por Andreas Kisser, construiu muito bem a espera do público para a pancada que é essa música. O solo de guitarra de Kisser, mais uma vez, coroou muito bem o momento mais alto da música. "Mind War", do polêmico "Roorback", terceiro álbum da era Green, teve um excelente trabalho do vocalista e arrancou aplausos da plateia.

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"Choke" teve uma pegada muito boa na bateria, que fez o público entrar ainda mais nas rodas, que cresciam conforme o show avançava. Kisser agradeceu a performance do público, que estava dando tudo de si. Faz sentido, o show estava sendo gravado e tudo leva a crer que será um arraso! A clássica "Escape to the Void" veio logo depois, um clássico com direito a toda a pancadaria e o som cru normal da primeira fase do Sepultura.

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"Kaiowas" veio na sequência. A música, que era um preludio ao "Roots" e tudo o que estava por vir, é um convite para a apresentação de amigos e fãs, que são convidados ao palco para tocar os tambores junto com a banda. Subiram ao palco a banda Torture Squad e alguns convidados ilustres, como o guitarrista Jean Patton, que tocou no Sepultura em 2022, e o baterista João Barone, um dos grandes ícones brasileiros do rock.

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Daqui pra frente, o show ganhou outros requintes. Como se uma chave tivesse virado no público. Primeiro veio "Dead Embryonic Cells", com toda potência do "Arise". A potência bruta da música levou o público a violência e visceralidade no mosh pit, sem perder a vontade de a plenos pulmões puxar o refrão junto com Derrick Green. A apresentação incrível, e muito potente, abriu o caminho para o que estava por vir e foi uma das melhores da noite.

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Uma pedrada atrás da outra. Primeiro veio "Biotech is Godzilla", outra apresentação incrível que chamou os fãs para baterem cabeça na pista e gritar muito ao som da banda. "Agony of Defeat", com sua introdução bastante mágica e lenta, encantou os fãs mais uma vez, com outro excelente solo de guitarra de Kisser. Não faltou o cover, quando a banda tocou uma versão curta de "Orgasmatron", cheia de energia em mais um grande empurra empurra e bate cabeça dos fãs.

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Ainda teve tempo para mais dois clássicos da banda. Primeiro "Troops of Doom", do "Morbid Visions", quase que encaixada com a anterior. A roda insana foi ainda mais rápida, crescendo de tamanho nos diversos pontos onde ela nasceu em ambas as pistas. "Inner Self" deixou os fãs ainda mais loucos, em uma pancada sonora que reflete o som cru do primeiro Sepultura. Fechando o show, veio "Arise" na mesma pegada, deixando todo mundo já com saudades da banda.

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No bis, o Sepultura voltou para tocar mais duas, que já eram esperadas dos fãs: "Ratamahatta" e "Roots Bloody Roots". Sem muita novidade, o excelente trabalho da bateria deixou a apresentação excelente, pegada, bastante digna do som que elevou a banda de patamar para o cenário mundial. A festa não cessou por um segundo, até a banda se despedir e sair do palco, com o claro dever cumprido na primeira das três noites de espetáculo lotado em São Paulo.

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O show foi um resultado impressionante, que leva a dúvida se realmente é o momento correto, afinal, para o final dos trabalhos do Sepultura. Fazia muito tempo que não se via um espetáculo desde tamanho do metal nacional, com tanta gente disponível e disposta a curtir um espetáculo deste nível. Talvez seja cedo para afirmar, mas eu vejo a banda retornando em breve. O "Roots" fará 30 anos em 2026, e talvez fosse o melhor momento para fazer aquela turnê de reunião que todos desejam há tempos? Espero que estes shows lotados toquem o coração (ou o bolso) dos membros da banda. O heavy metal só tem a ganhar com o Sepultura.

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Setlist:
Refuse/Resist
Territory
Propaganda
Phantom Self
Dusted
Attitude
Spit
Kairos
Means to an End
Convicted in Life
Guardians of Earth
Mind War
False
Choke
Escape to the Void
Kaiowas
Dead Embryonic Cells
Biotech Is Godzilla
Agony of Defeat
Orgasmatron (cover do Motörhead)
Troops of Doom
Inner Self
Arise
Bis:
Ratamahatta
Roots Bloody Roots

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Sobre Diego Camara

Nascido em São Paulo em 1987, Diego Camara é jornalista, radialista e blogueiro. Seu amor pelo metal e rock começou há 6 anos. Um amante da nova geração, é um grande fã de Arjen Lucassen, Andre Matos e bandas como Nightwish, Hammerfall, Sonata Arctica, Edguy e Kamelot. Também não deixa de ter amor pelos clássicos, como Helloween, Gamma Ray e Iron Maiden e do Rock de bandas como Oasis, Queen e Kings of Leon. Atualmente seus textos podem ser lidos no blog OCrepusculo.com sobre assuntos diversos, além de planos para criação de um projeto totalmente voltado aos blogs de Rock e Metal.
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