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Steel Panther: muito falatório e pouca música na apresentação de São Paulo

Resenha - Steel Panther (Audio, São Paulo, 19/10/2023)

Por Diego Camara
Postado em 25 de outubro de 2023

Oito anos após a apresentação única do Steel Panther em São Paulo, a banda finalmente voltou à cidade para realizar o seu primeiro show solo na capital. O público não foi um dos maiores da Áudio, mas encheu a casa e atraiu todos os tipos de fãs do rock, hard rock e seus similares, para uma experiência cômica.

O show foi começar com cinco minutos de atraso. A pista premium estava bastante cheia, mas a pista comum e os camarotes tinham muito espaço - inclusive, alguns deles totalmente vazios. Isso tudo não tirou o ânimo do público, que recebeu muito bem a banda desde o início de "Eye of the Panther", gritando e cantando junto com Michael Starr desde o primeiro verso da música, com uma série de aplausos no final.

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A banda continuou uma sequência muito boa, com "Let me Cum In" e "Asian Hooker" - com o convite para uma asiática subir ao palco. A banda mostrava muita irreverência no palco e uma performance impecável, com especial destaque para as ótimas guitarras que ditam o ritmo frenético das músicas, que não perdem em nada para o bom e velho hard rock. A banda realmente faz uma mímica perfeita, ressaltando os estereótipos clássicos do gênero sem ofender os fãs com músicas de qualidade inferior.

O Steel Panther também não é feito só de músicas pesadas, mas toca alguns sons mais leves, inclusive se arriscando bastante nos sons acústicos: algo bem comum a década de 80. Assim a banda fez uma sequência bem legal no final do show, com "Ain’t Dead Yet" puxando o tom e os fãs iluminando toda a casa com seus celulares.

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A banda depois fez o velho truque de chamar uma garota ao palco. Com bastante irreverência tocaram a sequência "Impromptu Song for A Girl", "Girl From Oklahoma" e "Community Property", quando convidaram todas as mulheres que desejavam subir ao palco para o fechamento do show. A apresentação foi ótima e terminou em altíssimo nível com uma música extremamente animada e um público bastante enlouquecido.

A banda voltou rapidamente para o palco para soltar ainda mais duas músicas: "Gloryhole" e "Party Like Tomorrow is the End of the World", outra cantada a plenos pulmões pelos fãs presentes. O público, mesmo muito distante da capacidade máxima da Áudio, fez valer a sua força e não deixou nada a perder para shows abarrotados na casa.

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A única parte que realmente ficou a dever no show foi um claro script de conversas e piadas que a banda lança a todos os momentos. Quase a cada música ou duas, a banda como um todo parava o show para bater papo entre eles, com as piadinhas que, passado algum tempo, desgastam e não trazem mais nada de novo, forçando um pouco a barra: de um show com 1h45m de duração, a banda bateu papo tranquilamente por pelo menos 25 minutos - um exagero que poderia ser muito melhor utilizado com mais algumas músicas no repertório.

Setlist

Eyes of a Panther
Let Me Cum In
Asian Hooker
The Burden of Being Wonderful
Friends With Benefits
Guitar Solo
Death to All but Metal
1987
Ain't Dead Yet
Impromptu Song for a Girl ("Song for Kim")
Girl From Oklahoma
Community Property
Party All Day (Fuck All Night)

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Bis
Gloryhole
Party Like Tomorrow Is the End of the World

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Sobre Diego Camara

Nascido em São Paulo em 1987, Diego Camara é jornalista, radialista e blogueiro. Seu amor pelo metal e rock começou há 6 anos. Um amante da nova geração, é um grande fã de Arjen Lucassen, Andre Matos e bandas como Nightwish, Hammerfall, Sonata Arctica, Edguy e Kamelot. Também não deixa de ter amor pelos clássicos, como Helloween, Gamma Ray e Iron Maiden e do Rock de bandas como Oasis, Queen e Kings of Leon. Atualmente seus textos podem ser lidos no blog OCrepusculo.com sobre assuntos diversos, além de planos para criação de um projeto totalmente voltado aos blogs de Rock e Metal.
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