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Resenha - Judas Priest e Pantera (Vibra, São Paulo, 15/12/2022)

Por Diego Camara
Postado em 16 de dezembro de 2022

O Knotfest não trouxe só aos palcos shows das bandas do momento, mas também algumas relíquias que nos fazem lembrar todo o caminho que nosso querido e amado heavy metal fez para chegar aqui. A quinta-feira foi reservada a este momento de relembrar, com o show do Judas Priest e a controversa nova versão do Pantera. E olhe, no final o resultado foi ótimo! Vejam abaixo os principais detalhes do show, com as imagens de Fernando Yokota.

A noite reservava enormes emoções. O Vibra São Paulo, antigo Credicard Hall (entre outros) recebeu um grande público que encheu a casa. A configuração para a noite foi a pista completa, sem cadeiras, com um enorme espaço para os fãs que quase lotaram as dependências da casa: o espaço ficou pequeno para o show. O horário, porém, já revelava surpresas insólitas para os fãs, dado que a maioria trabalhava no dia seguinte.

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O Pantera subiu ao palco as 20h42m para um show completo, em um pequeno atraso. Houve confusão com os horários dos shows, com a divulgação de que o horário se iniciaria às 20h quando anteriormente ele estava marcado para as 20h30m, inclusive nos ingressos. Essa confusão deixou a situação complicada, além do atraso para a abertura da casa que também ocorreu, para desespero dos fãs que chegaram cedo na casa.

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Mas foi só o show começar que o público deixou os momentos ruins para trás. Desde o começo ficou claro que a qualidade da apresentação seria ótima. O som do Vibra São Paulo estava incrível, limpo e extremamente alto – tão alto que ouvir o show do lado de fora da pista, nas áreas comuns, não era de toda loucura.

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O público também se animou muito desde o início, cantando com vontade e gritando em cada uma das músicas. O total destaque fica para as melodias, em especial as excelentes guitarradas de Zakk Wylde nos solos e as baquetas de Charlie Benante, que realmente valeram a homenagem dos dois integrantes aos falecidos irmãos Abbot, sendo realmente os pontos altos do show, mostrando a supremacia técnica que esta nova versão do Pantera entrega.

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Para as músicas, dou destaque para o estilo semiacústico que foi tocada "Planet Caravan", em um tom nostálgico que trouxe também homenagem aos falecidos irmãos. Outros destaques ficaram para "Walk", sem dúvidas uma das mais animadas pelo público, e "Fucking Hostile", extremamente rápida, firme e potente, mostrando toda a agressividade da formação.

Setlist Pantera:

A New Level
Mouth for War
Strength Beyond Strength
Becoming (com "Throes of Rejection" outro)
I'm Broken (com "By Demons Be Driven" outro)
5 Minutes Alone
This Love
Yesterday Don't Mean Shit
Fucking Hostile
Planet Caravan (cover do Black Sabbath)
Walk
Domination / Hollow
Cowboys From Hell

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Mas o melhor da noite ainda estava por vir. Foi as 22h48m que o Judas Priest subiu ao palco para comemorar (finalmente!) seus 50 anos de Heavy Metal. A turnê, atingida por todas as mais fatídicas possibilidades possíveis, de adiamentos de covid-19 até o terrível acontecimento com o guitarrista Richie Faulkner, finalmente chegou ao Brasil.

A espera, por sinal, valeu muito a pena. O Judas Priest entregou deste a primeira música. A introdução de "The Hellion" revelou uma banda visceral, poderosa e extremamente caprichada. O Judas Priest é claramente como vinho: os anos não esmorecem a banda, e fazem dela cada vez melhor. Halford, por sinal, surpreendeu desde o início da música "Electric Eye", em uma apresentação no ponto certo.

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A banda entregou muito durante as quase 1h40m de palco. Uma música atrás da outra foi o tom, menos palavras e mais ação. A capacidade técnica da banda alcançou o ponto alto rapidamente, com especial relevo ao trabalho nas guitarras de Richie Faulkner, totalmente recuperado de sua cirurgia e em ótima forma. O guitarrista foi extremamente carismático com o público, incluindo a distribuição de suas palhetas para as pessoas com deficiência que estavam na sua frente durante o show.

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Os grandes destaques da noite, além de "Electric Eye" na abertura, foram "Turbo Lover", extremamente bem executada e com uma grande troca de Halford e do público, que cantaram juntos o tempo todo. O show de luzes também foi um espetáculo a parte – é realmente ótimo quando a banda tem a oportunidade de trazer toda a sua estrutura de palco para o Brasil.

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A aula instrumental de "Metal Gods" também chamou a atenção, com especial destaque para a excelente condição do baterista Scott Travis, que comanda o som da banda por trás dos pratos. "Screaming for Vengeance" foi mais uma, e nessa Halford mostrou que ainda tinha fôlego na parte final do show para manter o público na ponta dos cascos.

O show já passava da meia-noite quando o Judas voltou para o palco para o seu bis. O horário é insólito, especialmente para uma casa tão distante como o Vibra São Paulo – isso sem falar que uma quinta-feira não é dia para tais horários. A falta de transporte público fácil no local, com as estações de trilhos tão distantes da casa, e a falta de opções de transporte público na área no horário realmente prejudicam os fãs, que ficam muito reféns dos preços abusivos praticados pelos táxis e pelos aplicativos.

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A realização do show em um horário mais cedo realmente seria necessária, especialmente quando ambas as bandas tocaram seus setlists completos. Fica esta experiência para a produção do show. De resto, tanto o Vibra São Paulo quanto a 30e estão de parabéns, pois entregaram o que todos os fãs queriam: um show de extrema qualidade, onde a equipe técnica se alinhou às bandas para entregar um espetáculo digno da história do heavy metal.

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Setlist Judas Priest:

Intro: The Hellion
Electric Eye
Riding on the Wind
You've Got Another Thing Comin'
Jawbreaker
Firepower
Devil's Child
Turbo Lover
Steeler
Between the Hammer and the Anvil
Metal Gods
The Green Manalishi (With the Two Prong Crown) (cover do Fleetwood Mac)
Screaming for Vengeance
Painkiller
Bis:
Hell Bent for Leather
Breaking the Law
Living After Midnight

Pantera:

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Judas Priest

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Outras resenhas de Judas Priest e Pantera (Vibra, São Paulo, 15/12/2022)

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Sobre Diego Camara

Nascido em São Paulo em 1987, Diego Camara é jornalista, radialista e blogueiro. Seu amor pelo metal e rock começou há 6 anos. Um amante da nova geração, é um grande fã de Arjen Lucassen, Andre Matos e bandas como Nightwish, Hammerfall, Sonata Arctica, Edguy e Kamelot. Também não deixa de ter amor pelos clássicos, como Helloween, Gamma Ray e Iron Maiden e do Rock de bandas como Oasis, Queen e Kings of Leon. Atualmente seus textos podem ser lidos no blog OCrepusculo.com sobre assuntos diversos, além de planos para criação de um projeto totalmente voltado aos blogs de Rock e Metal.
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