Angra: resenha e fotos do show de Porto Alegre
Resenha - Angra (Bar Opinião, Porto Alegre, 19/05/2019)
Por Guilherme Dias
Postado em 28 de maio de 2019
Fotos Liny Oliveira
No dia 19 de Maio, um domingo, o Angra voltou para Porto Alegre. A última vez havia sido em Agosto do ano passado. A "Magic Mirror Tour" é a segunda parte da turnê que promove "OMNI", último lançamento da banda. O local foi o mesmo de sempre, o bar Opinião.
Formado por Fabio Lione (vocal), Rafael Bittencourt (guitarra e vocal), Marcelo Barbosa (guitarra), Felipe Andreoli (baixo) e Bruno Valverde (bateria) o Angra apresentou um repertório semelhante ao da última visita na capital gaúcha, iniciando da mesma forma inclusive, com "Newborn Me" ("Secret Garden", 2014) e "Travelers of Time" ("OMNI", 2018). Um problema técnico nos microfones impediu Lione de cantar no primeiro minuto de show, dando trabalho para o público, que teve que cantar mais alto, mas por pouquíssimo tempo, pois a situação foi resolvida rapidamente.

Após "Waiting Silence" ("Temple of Shadows", 2004) Lione trocou as primeiras palavras com os fãs, dizendo que era muito bom estar em Porto Alegre novamente. Perguntou se o Bruno estava pronto, se o público estava pronto e anunciou a antiga "Nothing to Say" ("Holy Land", 1996). Lione anunciou que esse show foi o de número 104 da "OMNI Tour". Em "Insania" ("OMNI") o frontman pediu ajuda do público no último trecho da música.

Em seguida "Millenium Sun" ("Rebirth, 2001), que estava ausente do set-list desde 2014, "Caveman" ("OMNI") e o famoso solo de bateria de Bruno. "Black Widow’s Web" teve a participação de Rafael e Felipe nos vocais, que foram gravados originalmente por Sandy e Alissa White-Gluz (Arch Enemy). Após "Silence and Distance" ("Holy Land") Lione fez um duelo com o público, mostrando a sua versatilidade vocal passeando por diversos estilos de canto, mostrando que ele não é magnífico apenas no power metal.

Rafael teve o seu microfone centralizado no palco e conversou um pouco com a plateia, algo que costuma fazer em todos os shows, mas diferentemente de ocasiões anteriores ele não se prolongou muito no discurso. Rafael mencionou a importância desses últimos shows e o contato com o público como uma maneira de renovar as energias do grupo para iniciar o processo de composição de novas músicas. Anunciou a canção seguinte como uma viagem para o fundo da alma, se referindo a "The Bottom of My Soul" ("OMNI), cantada por ele mesmo.

A reta final do show teve "Morning Star" ("Temple of Shadows"), "Time" ("Angels Cry", 1993) e "Magic Mirror" ("OMNI"). No bis os clássicos "Rebirth" e "Nova Era" (Rebirth) e um trecho de "Carry On", clássico absoluto, do álbum "Angels Cry", que não era tocada em Porto Alegre há bastante tempo. Foi um show completo de um conjunto extremamente competente. A qualidade áudio visual foi excelente e o carisma dos músicos foi incrível, como sempre. A certeza é que em breve o Angra volta pra Porto Alegre.

































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