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New Order: uma viagem lisérgica, mas sem ácido algum

Resenha - New Order (Espaço das Américas, São Paulo, 28/11/2018)

Por Nelson de Souza Lima
Postado em 02 de dezembro de 2018

Ah, os anos 80 que tantas saudades deixou. Quer seja pelo momento político já que o Brasil voltava a respirar os ares da liberdade após 21 anos de ditadura, por sua música ou ainda pela estética comportamental. Raul Seixas dizia ser a charrete que perdeu o condutor, mas quem viveu aquela década sabe o quanto foi importante para a cultura pop. Entre tanta coisa boa que os oitenta produziram se encontra o New Order.

A banda surgida exatamente em 1980 das cinzas do Joy Division e do suicídio do vocalista Ian Curtis é um dos grupos mais influentes do pós-punk e sua mistura com dance music, eletrônico e synthpop virou a cabeça de milhares de fãs ao redor do mundo. Durante muitos anos quem empunhou o contrabaixo do grupo foi o lendário Peter Hook. O cara que se apresentou recentemente na capital paulista deixou o grupo em 2007 e desde então vem trilhando brilhante carreira solo. Atualmente integram o New Order Bernard Summer (voz/guitarra), Gillian Gilbert (teclados/sintetizadores), Stephen Morris (bateria), Phil Cunnigham (teclados) e Tom Chapman (baixo). Um dos maiores sucessos do grupo é "Blue Monday".O single lançado em 1983 é considerado um clássico pop sendo exemplo claro da tendência vigente naquela década com os grupos explorando elementos eletrônicos em consonância com o rock, resultando num gênero conhecido como Dance Alternativo ou Dance Rock. Ao longo da carreira a banda vendeu mais de 20 milhões de discos e a já citada "Blue Monday" ostenta a primeira posição entre os singles de 12 polegadas mais vendidos de todos os tempos. Em 2005 a banda foi incluída ao lado do Joy Division no UK Music Hall of Fame, além de receber o prêmio "Godlike Genius" no NME Awards pelo conjunto da obra.

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Com todo esse know how o quinteto se apresentou na última quarta-feira, 28, no Espaço das Américas, trazendo na bagagem um caminhão de hits, além das músicas do novo álbum, já não tão novo assim, "Music Complete", de 2015.

A casa lotou e como sempre causou congestionamento na hora da saída. Coisas que envolvem uma grande banda. Demonstrando uma pontualidade mais que britânica o show começou dois minutos antes do início marcado pras 22 horas.

Coisas que já nos acostumamos a ver: luzes apagam, galera grita e prepara os celulares. Ai vem uma combinação insana de luzes com cores e flashs, no telão imagens de atletas de salto ornamental e de fundo a magnífica obra erudita "Das Rheingold; Vorspiel", do compositor alemão Richard Wagner. A tensão pra entrada da banda se desfaz quando um a um entram no palco, ovacionados por uma plateia ávida pra curtir o show.

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Bernard Summer cumprimentou o público com um simples good evening e de cara mandaram "Singularity', do Music Complete. O set list abrangeu os principais trabalhos da banda que conta com uma discografia de dez álbuns de estúdio.

A primeira parte do set se concentrou majoritariamente entre o já mencionado "Music Complete" e "Power, Corruption e Lies", de 1983. Rolaram, entre outras, "Ages Of Consent", "Ultraviolence", "Academic" e "Your Silent Face". Desnecessário dizer que público formado por fãs veteranos e novatos vibrava a cada música. Alguns mais empolgados que outros curtindo cada um à sua maneira.

Nessa primeira metade rolou apenas uma do Joy Division. Enquanto tocavam "Decades" no telão imagens de Ian Curtis se sucediam.

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Após tocarem "Subculture", do disco "Low-Life", de 1985 mandaram uma das mais aguardadas. "Bizarre Love Triangle", do bacanudo "Brotherhood", de 19866. Galera delirando.

Na segunda metade do set incluídas as obrigatórias "The Perfect Kiss", também do "Low-Life" e a já comentada "Blue Monday". Não poderiam ficar de fora de jeito algum.

Os músicos são competentes. O baixista Tom Chapman tem a mesma pegada de seu antecessor. Dá umas palhetas bem legais no baixo e se movimenta de lá pra cá sem parar. Os demais são bem discretos, mas tocam muito. Bernard Summer trocou poucas palavras com o público, além de agradecer o tradicional papo de que é muito bom tocar no Brasil. Enfim o que vale é a música.

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Ás 23h51 o quinteto deixou o palco. Voltaram um minuto depois para encerrar com três do Joy Division: "Disorder", "Atmosphere" e, um doce pra quem adivinhar.

Claro. "Love Will Tear Us Apart". O clássico joydivisiniano encerrou essa viagem lisérgica de sons, cores e imagens. A madrugada de quinta já se anunciava sendo hora de deixar os anos 80 e voltar pra 2018 e suas bizarrices.

SET LIST – NEW ORDER – ESPAÇO DAS AMÉRICAS – 28/11/18

Intro – Das Rheingold: Vorspiel – Richard Wagner song

1- Singularity
2- Age Of Consent
3- Ultraviolence
4- Academic
5- Your Silent Face
6-Decades – Joy Division cover
7- Superheated
8- Tutti Frutti
9- Subculture
10- Bizarre Love Triangle
11- Vanishing Point
12- Waiting for the Siren's Call
13- Plastic
14- The Perfect Kiss
15- True Fatih
16- Blue Monday
17- Temptation

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Encore
Disorder – Joy Division cover
Atmosphere – Joy Division Cover
Love Will Tear Us Apart – Joy Division Cover


Outras resenhas de New Order (Espaço das Américas, São Paulo, 28/11/2018)

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Sobre Nelson de Souza Lima

Jornalista, repórter, resenhista, colunista musical. Assim é Nelson de Souza Lima. Mas acima de tudo um amante do rock, classic, hard e metal. Entre minhas entrevistas estão as feitas com Angra, André Mattos, Royal Hunt, Blind Guardian, entre muitas outras. Além disso sou baixista da banda de Classic Rock e metal The Green Pigs.
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