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Megadeth e Scorpions: como foi o show conjunto em Toronto

Resenha - Megadeth e Scorpions (Budweiser Stage, Toronto, 22/09/2017)

Por Rodrigo Altaf
Postado em 27 de setembro de 2017

E mais uma ida ao Budweiser Stage aqui em Toronto, fui assistir à Crazy World Tour, do Scorpions, com abertura do Megadeth. Esse show rolou na última sexta, 22 de Setembro.

Pontualmente às 19h entram em campo Dave Mustaine e seus asseclas, já de cara mandando o petardo "Hangar 18", mostrando que não estava de brincadeira. Emendam loco com "Mechanix", e o telão mostra imagens de batidas em corridas de Nascar. Mustaine, David Ellefson e Kiko ficam na linha de frente, enquanto o batera Dirk Verbeuren fica numa "gaiola" em um patamar superior no palco.

A violenta "Take no Prisoners" veio logo em seguida, enquanto alguns fãs ainda se acomodavam em seus assentos. Seguiram-se "Sweating Bullets" e "A Tout Le Monde", duas das melhores da noite. Kiko sola e agita no palco como se estivesse na banda há tempos, bastante confortável e tocando de frente ao Mustaine diversas vezes. Seu solo em "Tornado of Souls" arrancou aplausos da galera.

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A faixa título do álbum mais recente, "Dystopia", foi a única desse disco a ser tocada. O telão mostrava imagens do mascote da banda, Vic, como se estivesse em um videogame futurista, matando todos que cruzam seu caminho. Esse pareceu ser o espírito do Megadeth nessa noite: apostar em golpes certeiros.

A seguir vieram duas favoritas dos fãs: "Symphony of Destruction" e "Peace Sells...but Who´s Buying", com a conhecida e esperada introdução de baixo de David Ellefson e a entrada do mascote Vic no palco. Mustaine se dirige à plateia com sua voz "pra dentro", e o show chega ao fim com a atualíssima "Holy Wars...the Punishment Due", que foi gravada há incríveis 27 anos.

No intervalo entre os shows, um lance bizarro: um canadense resolve falar comigo que o "Kiko não-sei-o-que-lá" mandou bem. Eu falei que "o nome dele é Kiko Loureiro, e ele é do Brasil, como eu". A resposta foi hilária: "Brasil, né? Eu sabia que ele era de algum lugar da Europa". Nota zero em Geografia pra esse aí...mas segue o jogo!

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E chegava a hora dos Scorpions darem as caras. Eu nunca havia visto um show deles, e confesso que não achei que combinou muito ter o Megadeth como banda de abertura – na minha cabeça, são dois públicos um pouco distintos. Mas olhando cada show individualmente, valeram o ingresso.

O banner da Crazy World Tour estava no telão quando os alemães entram no palco com a rápida "Going Out With a Bang". Logo na sequencia, em "Make it Real", o telão mostrou uma animação que incluía a bandeira canadense, e a galera se animou. Rudolf Schenker caprichava nos carões e poses, e se mostrou uma figuraça no palco.

A banda emendou com The Zoo enquanto o telão mostrava um strip tease, acompanhamento mais que apropriado pra esse tema. O solo de Mathias Jabs com o talk Box é um dos mais longos que já vi com o uso desse instrumento. Coast to Coast veio em seguida, Klaus Meine também pega na guitarra, e os quatro integrantes se aproximam da galera pela passarela que estendia o palco.

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O próximo trecho do show foi um presente para os fãs das antigas: um medley de músicas da primeira fase da banda, antes de explodirem nos EUA: Top of the Bill / Steamrock Fever / Speedy's Coming / Catch Your Train. A essa altura ficou claro o quão bem ensaiado era o show, já que todos repetiam com perfeição os movimentos nesse medley, milimetricamente igual a outros vídeos que vi no YouTube dessa tour, inclusive as falas de Klaus Meine. Alemão é assim, se não for tudo cem por cento planejado, não é com eles!

Seguiram-se a ótima "We Built This House", do album "Return to Forever", com seu refrão empolgante, e "Delicate Dance", um instrumental interessante, que não soaria estranho em um álbum de qualquer guitar hero.

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E eis que chegava o momento "vamos enfileirar todas as baladas" do show (e olha que o Scorpions não tem poucas): "Always Somewhere", "Eye of the Storm", "Send me an Angel" e "Wind of Change". Faltou "Under the Same Sun", que eles tocaram no Programa do Faustão em 1994, mas tá de bom tamanho.

Depois de tantas baladas, "I´m in a Rock and Roll Band" soou como uma autoafirmação. E emendam com uma homenagem ao saudoso Lemmy, numa cover matadora de "Overkill", seguida de um solo de Mikkey Dee. Aliás, a entrada dele deu um peso aos Scorpions que não se via há muito tempo. A plataforma da sua batera se eleva durante o solo, que se não teve nada de muito complicado, sobrou em energia e entrega. Os petardos "Big City Nights" e "Blackout" fecharam temporariamente os trabalhos.

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O bis se iniciou com o primeiríssimo hit da banda nos EUA, "No One Like You", e seguiu com as indispensáveis "Still Loving You" e "Rock You Like a Hurricane". Klaus Meine fará SETENTA anos em 2018, mas sua voz não deu um sinal sequer de esgotamento. Agora é esperar pra ver quais serão os próximos passos desses alemães, que já fizeram até tour de despedida mas voltaram atrás. A julgar pela empolgação no palco e pelo excelente último disco de estúdio, convém reconsiderarem!

Setlist Megadeth:
Hangar 18
• Mechanix
• Take No Prisoners
• Sweating Bullets
• A Tout Le Monde
• Tornado of Souls
• Dystopia
• Symphony of Destruction
• Peace Sells…but who´s buying
• Holy Wars... The Punishment Due

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Setlist Scorpions:
• Going Out With a Bang
• Make It Real
• The Zoo
• Coast to Coast
• Top of the Bill / Steamrock Fever / Speedy's Coming / Catch Your Train
• We Built This House
• Delicate Dance
• Always Somewhere / Eye of the Storm / Send Me an Angel
• Wind of Change
• Rock 'n' Roll Band
Overkill (Motörhead cover)
• Drum Solo
• Blackout
• Big City Nights
• No One Like You
• Still Loving You
• Rock You Like a Hurricane

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Sobre Rodrigo Altaf

Mineiro nascido em 1974, esse engenheiro civil que vive e trabalha no Canadá começou a ouvir heavy metal aos dez anos, após acompanhar o Rock in Rio I pela televisão. Após vários anos sem colaborar pro Whiplash.Net, está em busca de todos os shows possíveis em Toronto. Entre suas influências estão Iron Maiden, Van Halen, Rush, AC/DC e Dream Theater.
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