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Obituary: Tatuando Fortaleza com sangue

Resenha - Obituary (Complexo Armazém, Fortaleza, 28/03/2015)

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 01 de abril de 2015

Vindos de um dos berços do Death Metal, o estado norte-americano da Florida, a banda OBITUARY está em turnê por terras brasileiras, tocando sempre em clubes lotados e compartilhando energia com headbangers de quase todo o país. A primeira "perna" da turnê ficou sob a responsabilidade da pernambucana Blackout Discos e da cearense Empire, que juntaram forças para trazer a Belém, Fortaleza, Recife e Manaus um dos maiores ícones do estilo. A parceria das duas garantiu um dos melhores shows do ano nas cidades citadas. Confira abaixo como foi o arrasador show de John e Donald Tardy, Trevor Peres, Terry Butler (ex-DEATH) e Kenny Andrews em Fortaleza, o segundo da turnê.

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S.O.H

Quem chegava no Complexo Armazém era recebido pelo death/grind (mais death que grind) do SIEGE OF HATE que subiu ao palco britanicamente. A banda, formada por Bruno Gabai (vocais e guitarra), Saulo Oliveira (bateria) recebeu novamente o apoio de Lucas Gurgel (CLAMUS). Só que desta vez o guitarrista estava no baixo, substituindo George Frizzo que estava viajando. Apesar da baixa, o peso descomunal foi mantido e a metralhadora de boas canções disparou nos ouvidos dos (ainda) poucos presentes como uma tropa de tanques de guerra. Durante o show, Gabai anunciou que este ano a banda vai lançar um EP em vinil chamado "Brave New Civil War" e apresentou uma de suas faixas, "Hope Died...At Last". O vocalista agradeceu a quem chegou mais cedo para vê-los. "Vocês são subversivos por natureza", disse antes de mandar a faixa título de seu primeiro full-length, "Subversive By Nature". Aqui cabe um bom puxão de orelha nos bangers cearenses: se foi pelo jogo do "Vozão" no Castelão, ou pelo show do monstro Robert Plant na TV (e eu também faço um mea culpa, Seu Roberto quase não me deixa sair de casa), até dá pra entender o público reduzido que conferiu o show da SOH, mas ficar biritando nos arredores do Dragão do Mar ao invés de entrar logo e prestigiar as bandas locais não é coisa de quem apoia a cena. Como é que vocês querem que o IRON MAIDEN toque em Fortaleza se na hora que está tocando uma banda que já tocou mais de uma vez em toda a Europa vocês estão economizando uns trocados nas banquinhas da pracinha do Dragão? Desabafo feito, continuemos com a resenha.

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"Nunca desista dos seus sonhos, quebre as barreiras de dentro da cabeça", Gabai arrumou espaço pra dizer entre uma porrada e outra. E sua voz impressiona pela forma como ele consegue cambiar do rasgado para o gutural e vice-versa. Enquanto isso, Saulo destruía tudo lá atrás e Lucas fazia o impossível, tornar o som já pesado e agressivo ainda mais pesado e agressivo. O nome da faixa que batiza a banda foi gritado pelos presentes com punhos para o ar. Mereciam bem mais punhos sem ter que ir para a Europa para isso.

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FACADA

O FACADA vai direto ao ponto, não perde tempo e já acerta no pescoço, testando a resistência dos bangers. Grind em português, rápido, curto, brutal, um set enorme que acaba quase num piscar de olhos, numa bangueada, uma barulheira dos infernos, na medida certa. Esse é o FACADA de James (vocal/baixo), Danyel (guitarra) e D'Ângelo (bateria). As letras, apesar de ser em português eram quase ininteligíveis, mas isso não impediu que fãs de longa data cantassem "Nadir", "Amanhã Vai Ser Pior", "O Cobrador" no meio do público. Só não cantaram a música nova, porque essa até James esqueceu o nome. "A gente tá gravando um material novo. Essa música é nova e se chama...esqueci agora", fazendo todo mundo cair na gargalhada (o que é bem incomum nesse tipo de show). As batidas de D'Ângelo pareciam anunciar o apocalipse. E não é que "Apocalipse Agora" foi uma das próximas.

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OBITUARY

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Mas apesar da boa escalação de bandas de abertura, era o OBITUARY que todo mundo estava realmente ansioso para ver. Isso ficou claro quando Kenny Andrews apareceu no palco ainda minutos antes de retornar oficialmente com Donald Tardy, Trevor Peres e Terry Butler. Quando finalmente os quatro estavam ali no palco para executar uma esticada introdução instrumental parecia ser uma hora da manhã. Mas eram 10:30 ainda. Os americanos também tinham sido britânicos. É quando John Tardy assume sua posição ao centro do palco que o Armazém se transforma em uma grande roda. A música já é um convite para um bom mosh. E servindo de boas-vindas ao mais cabeludo dos irmãos Tardy então, torna-se perigosíssima. A violência continuou com "Visions In My Head", com a banda se divertindo tanto quanto o público. Na empolgação, Trevor bangueia tanto que chega a varrer o chão do palco com a cabeleira. E durante todo o show, o guitarrista tomaria emprestado o microfone, mais de uma vez, para dizer, em português, "Obrigado, Fortaleza".

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Uma conhecida característica do OBITUARY são as longas partes instrumentais, como em "Infected". John até aproveita para deixar o palco, deixar seus conterrâneos brilhar enquanto toma uma água talvez. Sua voz continua a mesma do início dos anos 90 (viu, Axl Rose?) e a facilidade com que ele emite os guturais faz parecer que ele nem se esforça. E o peso é absurdo. Outra característica dos caipiras de Tampa é que, ao contrário da maioria das bandas (e fãs) de metal, o quinteto não porta nada de jaquetas, couro ou spikes. Afinal, a Florida é quase tão quente quanto Fortaleza. E a receita estrofe-refrão-solo-refrão é completamente ignorada (algumas, como "Imortal Visions" nem refrão tem) . Às vezes o solo aparece já no começo da canção, às vezes a música termina num longo riff. E, mesmo sem se ater aos blast beats, Donald "faz milagres" em sua bateria, chegando a parecer que existem dois percussionistas ao invés de um no fundo do palco. Seu trabalho é um show em particular e todo o sucesso do OBITUARY é, com certeza, também devido ao seu estilo característico de tocar. É impressionante como cada um dos dois irmãos Tardy tenha impresso seu próprio estilo em um gênero como o Death Metal.

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Agora é a vez de "'Til Death" e o público cantou junto. Cada nota se alonga, se aprofunda, indo buscar o que há de mais macabro no ser-humano, libertando os demônios que nada mais são que a essência da alma. E depois de liberar toda a energia em faixas como "Don't Care", todo mundo ali vai voltar mais feliz (e mais leve) pra casa. "Violence" é mais uma do disco novo. Também muito rápida é outra a provocar uma grande roda. De volta ao "The End Complete", o público se entrega à loucura em "Back To One". O som do baixo aqui parece ser a coisa mais pesada que há na Terra.

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Ao fim de "Dead Silence", a banda deixa o palco, mas antes Trevor fez questão de receber uma bandeira do maior time do Ceará, o Ceará, e exibi-la, enchendo ainda mais de alegria boa parte do público. Ainda bem que não fez como Biff Byford alguns anos antes, senão teria levado uma senhora vaia. Eu estava lá, vi, vaiei e escrevi a resenha que você confere no endereço abaixo:

Resenha - Saxon (Siará Hall, Fortaleza, 20/10/2011)

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Poucos minutos depois, Donald volta sozinho ao palco para hipnotizar todo mundo ao fazer o que mais sabe fazer, espancar sua bateria. Dessa vez, a entrada de Kenny no palco não é tão bom anúncio quanto há uma hora atrás. "Fica descansando mais meia-hora aí, Fera. Não volta agora não", eu aposto que muitos devem ter pensado porque significaria o fim daquele solo magnífico.

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Depois de muitos "hey, hey, hey" acompanhando o ritmo imposto por Donald, os cinco estão de volta, "Back On Top" para a segunda parte do show. John anuncia que a próxima é a faixa-título do álbum mais recente, cuja capa (que não tinha como ser mais gore) estampa o backdrop ao fundo do palco. E os urros de John Tardy levam o público a uma espécie de transe. Sabemos que o show se encaminha pro final e só podemos querer que chegue logo a hora de vê-os de novo. Os pés doem, as costas doem, a garganta vai doer amanhã, mas temos pressa de vê-los novamente em Fortaleza cantando músicas como "I'm In Pain". Como já é tradicional nos shows do quinteto de Tampa, na Florida, "Slowly We Rot" fecha o show. E esse escritor, que não é besta, guardou o bloco de anotações e foi pro mosh.

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Agradecimentos:
Empire e Blackout, especialmente a Denor Sousa e Alcides Burn, pela atenção e credenciamento.
Gandhi Guimarães e Chris Machado, pelas fotos que ilustram esta matéria.

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Setlist S.O.H

1. Grinding Ages
2. Forthcoming Holocaust
3. Hypochrist
4. Human Rights for Humans
5. Fake
6. Obscene Truth
7. Catharsis
8. The World I Never Knew
9. Hope Died... At Last
10. Subversive by Nature
11. The Walls Built Inside Us
12. Martyr of Fools
13. Siege of Hate
14. Misleaders

Setlist OBITUARY

Intro
1. Centuries of Lies

2. Visions In My Head

3. Infected

4. Intoxicated

5. Bloodsoaked

6. Immortal Visions

7. 'Til Death

8. Don't Care

9. Violence

10. Back to One

11. Dead Silence

Bis
12. Drum Solo

13. Back on Top

14. Inked In Blood

15. I'm in Pain

16. Slowly We Rot

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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