Liberdade ao Rock: como foi a edição 2012 do evento
Resenha - Liberdade ao Rock (Praça da Bandeira, Macapá, Amapá, 07/07/2012)
Por Bruno Blackened
Postado em 19 de julho de 2012
Mais um edição do Liberdade ao Rock aconteceu, como de costume, na Praça da Bandeira. Como sempre, publico garantido e em peso para as bandas de Rock e Metal. O único problema do Liberdade ao Rock é o atraso: o que estava previsto para começar as 20h começou duas horas depois. Isso desfalca bandas e fãs. As primeiras ficam com repertório reduzido e alguns fãs, por não possuírem transporte próprio, são obrigados a irem embora mais cedo por dependerem das linhas de ônibus. Problemas com o equipamento de som também atrapalharam os primeiros grupos a tocarem.
Enquanto as bandas apresentavam-se, uma barraca de vendas de camisas foi aberta ao lado do palco, comercializando artigos do próprio evento. Com um nome desses, é claro que as bandas de Pop Rock, Alternativo e Hardcore tocam por mais tempo, mas o Metal também tem seu espaço. E ele começou com a banda THE HIDES, que fez covers de IRON MAIDEN (The Trooper e Fear of the Dark) e METALLICA (Enter Sandman), o que serviu para chamar a atenção dos banguers para as bandas que viriam a seguir.
A MYSTERIAL é a nova banda de Vanessa Rafelly (vocal, ex-SEED FALLS), que chama a atenção por onde passa por alternar vocais líricos e guturais. Completam a formação Wesley Prata (bateria), Iohanes Nascimento e Thiago Dantas (guitarras) e Jaasias Souza (baixo). A MYSTERIAL apresentou três músicas, sendo duas próprias e um cover (Rock the Earth, de ROB ROCK). Glory abriu o show de forma magistral, com Vanessa mostrando toda sua potência lírica logo no início. O destaque fica por conta de Days of Pain, nos quais destacam-se os riffs de guitarra: simplesmente matadores.
Sem deixar a peteca cair, a HELOIM veio logo em seguida, transformando o Liberdade ao Rock num verdadeiro culto ao todo-poderoso com seu empolgante Heavy/White Metal. Apenas um Caminho foi a primeira do set, seguida de Jerusalém. Nesta faixa, Jaasias convidou Michel Arruda (ex-PROFETIKA) para cantar. Há notícias de que o projeto dos antigos membros da PROFETIKA chama-se CARNIFECTOR. A proposta sonora ainda é o Thrash, mas as letras abordam outros temas. Voltando a HELOIM, esta encerrou sua apresentação com Luz do Mundo, mais um petardo White.
Outra banda que chamou a atenção foi a VSEIS!, da vizinha Guiana Francesa. Os caras mandam muito bem e sabem o que estão fazendo, pois o Thrash/Death Metal praticado pelo grupo lembra NERVOCHAOS nos tempos de Pay Back Time (1998). A VSEIS! iria tocar no dia seguinte, no Anime Conection, mas o evento extrapolou o horário cedido pela casa (o Colégio Graziela) e, por isso, não pôde tocar. Os headbanguers gritavam "VSEIS!, VSEIS!, VSEIS!", na esperança de que a banda tocasse pelo menos uma música, mas não rolou.
Parabéns a todas as bandas que tocaram no Liberdade ao Rock, mas em especial a THE HIDES, MYSTERIAL, HELOIM E VSEIS!, que botaram a praça abaixo com seu Metal energético, pesado, empolgante, cheio de riffs marcantes e cozinhas precisas.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
Metal Hammer inclui banda brasileira em lista de melhores álbuns obscuros de 2025
Site de ingressos usa imagem do Lamb of God para divulgar show cristão
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Metal Hammer aponta "Satanized", do Ghost, como a melhor música de heavy metal de 2025
A música do Motörhead que marcou Derrick Green, vocalista do Sepultura
Novo álbum do Violator é eleito um dos melhores discos de thrash metal de 2025 pelo Loudwire
A primeira e a última grande banda de rock da história, segundo Bob Dylan
Shows não pagam as contas? "Vendemos camisetas para sobreviver", conta Gary Holt
Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
Os 50 melhores álbuns de 2025 segundo a Metal Hammer
O músico que Ritchie Blackmore considera "entediante e muito difícil de tocar"
Guitarrista do Megadeth homenageia o falecido Alexi Laiho; "Serei eternamente grato"
Rob Halford acha que Lemmy Kilmister era um compositor brilhante
"Não somos o Pink Floyd, pelo amor de Deus", afirma Glen Benton, vocalista do Deicide
Black Sabbath: da magia negra até o pó branco
Os hits de "Number of the Beast", "Piece of Mind" e "Powerslave" que Dave Murray odeia

O último grito na Fundição Progresso: Planet Hemp e o barulho que vira eternidade
Pierce the Veil - banda dá um grande passo com o público brasileiro
Tiamat - aquele gótico com uma pegada sueca
Boris - casa lotada e público dos mais diversos para ver única apresentação no Brasil
Molchat Doma retorna ao Brasil com seu novo álbum Belaya Polosa
Metallica: Quem viu pela TV viu um show completamente diferente



