BLS: "If You Can't Fucking ROCK, Don't Fucking Come!"
Resenha - Black Label Society (HSBC Brasil, São Paulo, 13/08/2011)
Por Nacho Belgrande
Fonte: Site do LoKaos Rock Show
Postado em 16 de agosto de 2011
Black Label Society - Mais Novidades
E eis que o BLACK LABEL SOCIETY pisou – forte- em São Paulo novamente após três anos na noite do último dia 13. Como já tínhamos exultado antes, o Black Label Society já pertence àquela rara espécie de banda que cria exércitos de seguidores, não fã-clubes. Quem acompanha a banda sempre acompanha com atenção, e ao vestir-se com os trajes feitos famosos pelo líder e fundador da banda ZAKK WYLDE, parecem uniformizados, não fantasiados.
E foi essa mesma milícia que compareceu ao HSBC Hall na noite de sábado, meio que já sabendo o que testemunharia. Ledo engano.
O bando – denominação que soa muito mais apropriada aqui, já que se dava início a um legítimo assalto – de Wylde fincou a bandeira no palco às 10 da noite e o que se seguiu foi um tributo ao Metal sem frescuras, sem flertes com o dubstep, sem maquilagem no rosto, sem ternos bem cortados: apenas um bando ‘botando pra fuder’.
O set list por si próprio já foi um show à parte, com a banda cobrindo material desde o disco de estréia, ‘Sonic Brew’, até o último lançamento de estúdio da BLS, ‘The Song Remains Not The Same’, lançado em maio passado.
De brinde, o público ainda pôde ser rato de laboratório de experimento sonoro por parte do técnico de som responsável: o mix estava longe de ser limpo e perfeito, e foi isso que conferiu uma atmosfera ainda mais arrebatadora a tudo, deixando todo mundo com a impressão de que a guitarra de Wylde estava plugada a um amplificador a 2 metros de distância.
O/A Black Label Society pode não vender milhões de discos, pode não vir pro Rock In Rio, pode não ter estréia de clipe no Fantástico, mas o que eles já têm de sobra é o que dezenas de milhares de bandas ao redor do mundo passarão décadas procurando, só para no final morderem o próprio rabo: o nome escrito na história do rock à custa de lançamentos constantes e coesos, com padrão de qualidade, turnês infindáveis e o mais importante, um total e absoluto desapego e descaso com a moda, com o que é cool e com a crítica.
Cheers, Berzerkers!
Fotos: Fábio S. Maczka
Agradecimentos: Agnnes Franco da Top Link
Outras resenhas de Black Label Society (HSBC Brasil, São Paulo, 13/08/2011)
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os 5 discos de rock que Regis Tadeu coloca no topo; "não tem uma música ruim"
Dave Mustaine cutuca bandas que retomaram atividade após turnês de despedida
Os trabalhos do Guns N' Roses que Slash evita rever; "nem sei o que tem ali"
Wolfgang Van Halen diz que as pessoas estão começando a levar seu trabalho a sério
Motörhead "salvou" baterista do Faith No More de ter que ouvir Ted Nugent
A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
O que Max Cavalera não gostava sobre os mineiros, segundo ex-roadie do Sepultura
O padrão que une todos os solos da história do Iron Maiden, segundo Adrian Smith
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
O melhor álbum de thrash metal lançado em 2025, segundo o Loudwire
Clemente segue no CTI, informa novo boletim médico
A melhor música do AC/DC de todos os tempos, segundo o ator Jack Black
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
Metal Hammer aponta "Satanized", do Ghost, como a melhor música de heavy metal de 2025
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
King Diamond: o "Rei Satânico"
A maior banda de Heavy Metal de todos os tempos para David Ellefson
Two and a Half Men: Participações de astros do rock

Zakk Wylde afirma que Ozzy Osbourne gostaria de fazer mais um disco
Metallica: Quem viu pela TV viu um show completamente diferente



