Iron Maiden e Dream Theater: Final Frontier Tour no Canadá
Resenha - Iron Maiden (Molson Amphitheatre, Toronto, 03/07/2010)
Por Baixos Falantes
Fonte: Baixos Falantes
Postado em 25 de julho de 2010
Por: Marcos Martins, publicado originalmente no blog Baixos Falantes.
Uma das bandas mais importantes do Heavy Metal (e pra mim a mais importante!), Iron Maiden, tem álbum novo no forno! The Final Frontier, o 15º álbum de estúdio da banda, será lançado no dia 16 de agosto de 2010 e enquanto isso a banda está em turnê pelo mundo.
The Final Frontier Tour teve início no dia 9 de junho em Dallas, EUA, e alterna cidades americanas e canadenses até o dia 30 de julho quando segue para Europa onde se apresentará nos principais festivais do velho continente. Nessa turnê a banda apresenta um repertório que conta com músicas de várias épocas, além de apresentar seu mais novo single 'El Dorado', que pode ser baixado no site oficial da banda.
O mais interessante é que enquanto rola a fase norte americana da turnê a banda conta com uma presença de peso para abrir os shows (do dia 09/06 até o dia 20/07): nada mais, nada menos que Dream Theater. Nem em sonho eu poderia imaginar uma coisa dessas!!! Duas bandas com o peso de Iron Maiden e Dream Theater juntas no mesmo show! Tinha que ver pra crer!!!
Então, no dia 3 de julho às 18 horas, fui até o Molson Amphitheatre em Toronto, no Canadá, para conferir se a Final Frontier Tour iria mesmo realizar esse sonho jamais sonhado. Chegando lá, aquela multidão de fãs do metal, a adrenalina já começa a subir, já rola aquela corridinha ansiosa pra entrar logo no local, pude perceber que havia gente de todas as idades e tribos não apenas rockeiros vestidos de preto e com camisas de banda, mas crianças, adolescentes patricinhas, mulheres bem parecidas com a sua mãe ou com a minha, famílias inteiras! Todos a espera do acontecimento - show do Maiden é show do Maiden, e se tem abertura do Dream Theater então...
Quando cheguei na platéia, Dream Theater já começava o show, era a introdução de As I Am. É uma das melhores músicas da banda. Animal!!! O repertório variou bem com músicas de diversas fases da banda como por exemplo Home, A Rite of Passage, Pull me Under, etc. O que me deixa mais impressionado com a banda é a precisão cirúrgica que os caras tem. Mike Portnoy, cuspindo pra todo lado como sempre, não se perde em meio as peripécias que faz, John Myung faz o que quer com o baixo, John Petrucci e Jordan Rudess formam uma bela dupla trocando lindos passes, e James LaBrie, apesar de eu não gostar muito da voz do cara, não desafina. Foi um bom show apesar do pouco tempo, mas, é uma abertura de show né?! E que abertura, minha gente... difícil de acreditar que a Donzela ainda pintaria na parada.
Voltando só um pouquinho no tempo... logo que cheguei ao local... alguns minutos de boca aberta (tanto pela banda quanto pelo lugar) e logo percebo que estava no lugar errado. É que o meu ingresso era pra parte gramada que fica bem atrás e eu (e mais alguns desconhecidos) estava numa espécie de área aberta pra circulação entre as cadeiras. De repente se aproxima uma guarda e, bem educadamente e com sorriso no rosto, pede pra ver os nossos ingressos logo após aponta em direção a uma escada e indica como chegar ao nossos lugares. O lugar é realmente incrível tem uma ótima estrutura sonora, clareza e definição, além disso, você tem ao fundo a cidade, com a CN tower imponente à direita se iluminando com todas as cores possíveis ao anoitecer (que acontece aproximadamente as 21:30hs). Um presente aos olhos.
O show do Dream Theater acaba e minutos depois posso ouvir a música Doctor, Doctor da banda UFO, então já sei que Steve Harris e companhia já estão a postos pra começar o show (na última turnê, a Somewhere Back in Time Tour, era com essa mesma música que eles abriram os shows).
Logo após começa uma música que serve de abertura pro show, com orquestra e tal, que é seguida por The Wicker Man, me fazendo relembrar o Rock in Rio 3 (por um mundo melhor!). O show começa e a galera não se contém, gritos, berros, vibração pura. O repertório passa por diversas fases da banda, e falando de Iron Maiden tá aí uma assunto complicado: repertório. Pra muita gente, a banda poderia repetir o repertório de 1985 do Live After Death talvez com alguns ajustes aqui e ali (afinal, eles ainda não tinham lançado o Somewhere in Time, o Seventh Son of a Seventh Son e nem o Fear of the Dark, só pra citar alguns). Mas o que acontece é que eles são uma banda com 30 anos de história e com 14 discos de estúdio lançados, se escolhessem uma música de cada já seria quase que um show completo, levando em consideração que o show teve umas 16 músicas. Na turnê passada os caras já tinham saciado a sede dos fãs mais oitentistas.
Na minha humilde opinião, o show foi muito bom e quanto ao repertório também não tenho do que reclamar, curti muito e olhava ao meu redor e as pessoas estavam realmente curtindo também, muito bom. Como já disse: show do Maiden é show do Maiden! Uma banda com a importância que eles tem vale a pena só por estar presente. Depois da música Running Free, a última do show, deixamos o Molson Amphitheatre ao som de Always Look on the Bright Side of Life do filme Life of Brian do grupo de comediantes inglêses Monty Python dos quais também sou fã, melhor não poderia ser. Up the Irons!!!
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