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Megadeth: Um dos melhores shows de Curitiba em 2008

Resenha - Megadeth (Hellooch, Curitiba, 05/06/2008)

Por André Molina
Postado em 09 de junho de 2008

A apresentação do Megadeth em Curitiba, no dia 05 de junho, pode ser considerada um dos maiores espetáculos realizados na casa de shows Hellooch em 2008. Torna-se quase impossível fazer alguma crítica negativa sobre o evento. Pode parecer excesso de elogios, mas a banda de Dave Mustaine elaborou um repertório com todas as canções essenciais, além de sobrar espaço para músicas do disco novo "United Abominations", que vem agradando bastante os fãs brasileiros e do mundo.

Tecnicamente o som estava perfeito, e os integrantes da formação recente se apresentaram com competência e presença de palco. É claro que não se pode comparar com a formação clássica do fim da década de 80 e início de 90, que era composta por Nick Menza (bateria), David Ellefson (baixo) e Marty Friedman (guitarra).

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O show começou cedo, aproximadamente às 22h. A canção de abertura foi a primeira do disco novo, denominada "Sleepwalker". Logo no início, a banda demonstrou que tinha conquistado o público com o recente trabalho. Vale mencionar que a platéia não se movimentou muito. Em um show do Megadeth, os fãs preferem prestar atenção na habilidade dos instrumentistas. Diante da fúria e do peso do Megadeth, a platéia se mostrou umas das mais calmas e concentradas já vista na Hellooch.

Em seguida, a banda preparou uma grande surpresa aos admiradores mais nostálgicos. A canção "Wake Up Dead", do segundo disco do grupo, chamado "Peace Sells... But Who’s Buying?", é executada com perfeição. Logo na segunda música, os fãs perceberam que o Megadeth priorizaria os primeiros trabalhos. Motivo esse que foi comemorado. As faixas de discos menos importantes como o contestável "Risk" e o menos brilhante "Youthanasia" foram deixadas de lado.

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A música seguinte elevou ainda mais a temperatura do público. O Megadeth estrategicamente apresentou "Take No Prisioners", que é uma das faixas que compõem o maior clássico da banda, o disco "Rust In Peace", de 1990.

É importante mencionar que o grupo priorizou os seus dois discos mais consagrados. Além de "Rust In Peace", a banda também incluiu várias faixas do sucessor "Countdown To Extinction", como "Ashes In Your Mouth", o sucesso da MTV americana do início da década de 90, "Skin O’ My Teeth", "Sweating Bullets" e "Symphony Of Destruction", que fez o público gritar "Megadeth" a cada momento em que o riff principal da música era tocado.

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Em Curitiba, a banda de Mustaine preferiu apresentar menos canções novas. Fora "Sleepwalker", ainda foram executadas "Washington Is Next", "Burn’t Ice" e "A Tout Le Monde", com apresentação solo do habilidoso guitarrista Chris Broderick, que se mostrou tecnicamente à altura do líder e fundador da banda. Todas as novas canções tiveram boa receptividade e foram aplaudidas, confirmando que o novo trabalho é um dos mais admirados da carreira do Megadeth. Em outras cidades, o grupo chegou a apresentar "Gears Of War", que infelizmente foi excluída da apresentação de Curitiba. Vale a pena lembrar que o vocalista insiste em dizer que United Abominations "é o disco mais importante da carreira do grupo". Em parte ele tem razão. É necessário deixar os anos passarem para observar se o disco vai superar o consagrado "Rust In Peace".

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A turnê realmente é bem nostálgica. A semelhança de sonoridade entre o disco novo e os antigos trabalhos motivou a banda a revisar sua carreira desde o início. Do terceiro disco, foi incluída "In My Darkest Hour", que compôs o repertório para marcar a presença do importante trabalho "So far, so good... so what!".

Após a canção do 3° LP, Mustaine inicia a importante música que deu indicação ao Grammy ao Megadeth em 1991. Em "Hangar 18", o público demonstra mais euforia e se prepara para a segunda metade do show. O vocalista do grupo aproveitou a canção para alternar seus característicos vocais agudos e solos, que deram identidade à musicalidade do Megadeth.

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Longe de desmerecer outros trabalhos, realmente, as canções do "Rust In Peace" compuseram a parte mais importante do repertório. Entre as canções do disco novo e de antigos trabalhos, a surpreendente "Tornado Of Souls" manteve a fúria do Megadeth sobre o palco e preparou o público para o final.

Após as já comentadas "Ashes In Your Mouth", "Burn’t Ice", "Symphony Of Destruction" e "Sweating Bullets", o baixista James Lomenzo colheu aplausos de toda a platéia ao executar os primeiros acordes de "Peace Sells", mais uma das clássicas canções do segundo disco de carreira. A música foi a última antes do bis.

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Em seguida, como não poderia deixar de ser, O Megadeth se despediu da capital paranaense com "Holy Wars", o "hit" que consagrou a banda no Brasil quando participou do Rock in Rio II, em 1992.

Tímida simpatia

O vocalista do Megadeth, Dave Mustaine, em muitos momentos fez contato com o público de maneira um pouco tímida, se limitando a dizer "obrigado". Com uma bandeira brasileira em cima do amplificador, o líder da banda expressou o respeito que tem pelos fãs do país. Antes de voltar ao palco, para apresentar o bis com "Holy Wars", Mustaine cumprimentou diversos fãs e chegou a colocar "chifres" postiços, à moda Angus Young, que uma fã forneceu a ele em frente ao palco.

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Repressão à imprensa

Nem tudo foi positivo no show do Megadeth. O local transparecia uma atmosfera tensa diante da repressão dos seguranças da produção do show. Os jornalistas e fotógrafos que presenciaram a apresentação tiveram seu trabalho limitado. A produção da banda proibiu que fotógrafos fizessem registros das imagens. Foi liberado somente o início do show. Alguns profissionais tiveram a máquina fotográfica recolhida. Nunca um comportamento como esse foi visto na Hellooch.

Convidado a se retirar

Ao insistir em fazer registros de imagens da apresentação para o Whiplash, o repórter que presenciou o evento enfrentou uma constrangedora situação. Um dos seguranças da produção do Megadeth lhe "convidou a se retirar por não seguir as normas da produção". Surpresa com a triste situação, a assessoria de imprensa da Hellooch, que não tinha nada a ver com a história, realizou reunião nos bastidores para resolver o problema. A jornalista da casa, Ana Paula Flores, como sempre, foi atenciosa com a imprensa e reintegrou o repórter do Whiplash ao show.

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Repertório Megadeth em Curitiba

Sleepwalker
Wake Up Dead
Take No Prisioners
Skin O’ My Teeth
Washington Is Next
Kick The Chain
In My Darkest Hour
Hangar 18
She Wolf
A Tout Le Monde – Chris Solo
Tornado Of Souls
Ashes In Your Mouth
Burn’t Ice
Symphony Of Destruction
Sweating Bullets
Peace Sells

Bis:
Holy Wars

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Sobre André Molina

André Molina é jornalista, economista e começou a ouvir heavy metal ainda quando era criança. Tem 30 anos de idade e Rock 'n' Roll é sua religião.
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