RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

A melhor música do Alice in Chains, segundo a Revolver Magazine

O álbum favorito do Capital Inicial de Dinho: "Elogiado e pior comercialmente"

O pior disco da "fase porrada" do Pantera, de acordo com a Revolver Magazine

Dirk Verbeuren divulga drum cam de "Tipping Point", nova música do Megadeth

A banda pioneira do punk que Joey Ramone adorava; "uma das minhas bandas favoritas"

A música que Jimi Hendrix estava de saco cheio de tocar ao vivo

Um obrigado à música, minha eterna amiga e companheira

A música "obscura" que é a melhor do Nirvana, segundo a Kerrang

A expressão artística que Humberto Gessinger acha covardia: "Não tenho paciência"

Wolfgang comemora que base de fãs do Mammoth não seja apenas "fãs quarentões de Van Halen"

Joey DeMaio explica atraso do Manowar em regravação do álbum "Sign of the Hammer"

Site lista músicas de rock que não seriam as mesmas sem suas longas introduções

Pete Townshend conta como (e por que) começou a quebrar guitarras no palco com o The Who

Bruce Kulick sabia que Ace Frehley provavelmente não resistiria à queda que causou sua morte

A opinião de Regis Tadeu sobre a morte de Ace Frehley, do Kiss


Stamp

Santana: No auge, o guitarrista sessentão ainda impressiona

Resenha - Santana (Praça da Apoteose, Rio de Janeiro, 18/03/2006)

Por
Postado em 31 de março de 2006

Ao chegar na Apoteose para mais uma apresentação do guitarrista Carlos Santana no Brasil, me assustei... e olha que foi um susto pesado. Não foi pela histeria dos fãs ou mesmo pela faixa etária daqueles que ali estavam e sim pelo número de pessoas que se aglomeravam nos portões esperando a abertura dos mesmos: exatas 7 pessoas. Pensei comigo mesmo: será que agora, no auge de sua popularidade (marcada pelos álbuns "Supernatural", "Shaman" e o mais recente "All That I Am") o guitarrista iria tocar para uma Apoteose vazia?

O tempo iria mostrar que eu estava errado, já que aos poucos os fãs foram chegando (eram todos fãs mesmo?), e até a meia noite eram computadas 16 mil pessoas no local. Santana vive uma grande fase, mas trabalhou para tal. Desde 1969, quando lançou seu primeiro álbum, até a mais recente fase, ele explorou como poucos sua habilidade na guitarra e na fusão de ritmos latinos com o pop, embora o pop tenha prevalecido nos últimos anos. A platéia era composta por fãs da antiga, fãs mais novos, e pessoas que sequer conheciam o trabalho do guitarrista em questão, mas que queriam aproveitar a fusão de ritmos latinos para dançar e curtir.

Santana - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Às 21h05, as luzes do imenso palco se apagam e uma intro começa a ecoar no ambiente, enquanto os membros vão entrando um a um, e o fenomenal batera Dennis Chambers (como esse cara toca!) dá início à antiga "Jingo". Santana entra e já vai mostrando seus dotes como guitarrista. Se não é virtuoso e rápido como outros, tem um feeling incomparável e um bom gosto fantástico para executar suas bases. A nova "I Am Somebody" vem em seguida e enfatiza os bons vocais de Andy Vargas e a percussão segura de Karl Perazzo e Paul Rekow, que esbanjavam talento. Seguem-se "Love Of My Life", "Africa Bamba", aonde destaca-se o sax de Bill Ortiz, além da bonita "Victory Is Won".

Nesse momento a platéia permanecia um tanto apática em alguns pontos, agitada em outros, com pessoas dançando e algumas aplaudindo. Aqui fica o grande porém do Santana do novo milênio: a guinada pop de seus últimos trabalhos lhe deu sucesso (merecido) e ressaltou seu talento, mas a execução de "Foo Foo", "Samba Pa Ti" e até mesmo "BMW" (emendada com "Gypsy Woman" – com direito a um trechinho genial de "Owner Of A Lonely Heart" do Yes) soam repetitivas. É muita batucada, guitarras discretas e teclados em profusão, que acabam por ofuscar a grande estrela, Santana. O mesmo não se preocupa com isso e vai mandando músicas atrás de músicas, como "Oye Como Va", que encerrou o set normal. O show não estava ruim, mas particularmente faltaram alguns momentos aonde pudéssemos apreciar mais o talento deste fenomenal guitarrista e não apenas ficar dançando como se estivéssemos em alguma ilha do Hawaii tomando água de coco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Após um pequeno intervalo a banda retorna para a execução de "Soul Sacrifice" e "Smooth" (emendada com "Corazón Espinado"), que deu uma aquecida na galera (afinal muitos ali só conheciam a trilogia "Supernatural","Shaman" e "All That I Am"). "Evil Ways" e "Love Supreme" encerraram o set de 2:30.

Apesar dos momentos mais cansativos, o show foi interessante. O guitarrista se mostrou comunicativo (mantendo o tradicional discurso anti-bush – até quando – em "Gypsy Queen") e pedindo união ao fim do evento. Quem é fã saiu extasiado. Eu particularmente me satisfaria com mais músicas antigas e um set mais enxuto. Mas vale a pena ver que o sessentão Santana (que tocou em Woodstock) ainda tem a guitarra nas mãos, deixando muito velocista das seis cordas sentado observando seu talento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Grave Digger


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Rafael Carnovale

Nascido em 1974, atualmente funcionário público do estado do Rio de Janeiro, fã de punk rock, heavy metal, hard-core e da boa música. Curte tantas bandas e estilos que ainda não consegue fazer um TOP10 que dure mais de 10 minutos. Na Whiplash desde 2001, segue escrevendo alguns desatinos que alguns lêem, outros não... mas fazer o que?
Mais matérias de Rafael Carnovale.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS