Shaman: Havia muita expectativa para o show em São Paulo
Resenha - Shaman (Via Funchal, São Paulo, 21/04/2001)
Por Rodrigo Vinhas
Postado em 21 de abril de 2001
Havia muita expectativa para o show do Shaman em São Paulo, afinal, era a estréia da banda em sua cidade natal, além de seu primeiro mega-show no Brasil após ter se apresentado em Recife e Curitiba, e em Paris, no NTS Festival. O público foi muito bom, levando-se em consideração o fato da banda ainda não ter lançado seu primeiro álbum.
Quem abriu a noite foi a banda paulistana Karma, que entrou no palco um pouco depois das 21:00. O Karma faz um som muito técnico e progressivo, além dos músicos terem muita energia ao vivo. Todos da banda mereceram destaque, pois foi um belo show; o vocalista Thiago Bianchi cativou a galera e, com o restante da banda, que tocou cerca de sete músicas do seu álbum de estréia, Into the Eyes, foi um ótimo aquecimento.
Pouco após as 22:00 começou a introdução do show do Angra (que inclusive é a mesma da Fire World Tour), e André Matos surgiu dando os primeiros acordes de teclado da música que já era conhecida pela maioria dos presentes, uma música nova do Shaman, "Time Will Come", que foi tocada com muita energia, mostrando que a banda estava realmente inspirada.
Começou a detonação de hits do Angra e, entre muitos deles, "Nothing To Say", "Streets of Tomorrow", "Silent and Distant", "Lisbon" e "The Shaman" foram alternadas com mais três músicas novas do grupo: "Be Free", "For Tomorrow" e "Blind's Hell".
Ainda no meio do show uma grande surpresa para o público: Ives Passarell (Viper) subiu ao palco com a banda, o que foi um grande presente do Shaman para os fãs e para o vocalista André Matos, que puderam relembrar com saudade os tempos do Viper com a eterna "Living for the Night".
Após a banda tocar "Wings of Reality", André Matos se despediu da galera, mas era óbvio que a banda não iria embora sem tocar o maior clássico do Angra, "Carry On".
Porém, quando todos já estavam satisfeitos e só esperavam "Carry On" para o fim de um show com energia, mais duas surpresas. Subiu ao palco o guitarrista Arnaldo Ricci (que integra o projeto paralelo instrumental de Ricardo Confessori e Luís Mariutti, o Motorblues), pra tocar "Painkiller" - o cara não fez por menos, desceu a mão, numa pegada forte e com muito do feeling que falta em muitos guitarristas novos, mostrando ser realmente muito bom guitarrista. A outra surpresa foi quando André Matos subiu na bateria, Ricardo Confessori pegou a guitarra e começaram a tocar "For Whom the Bell Tolls", do Metallica, com Hugo Mariutti alternando os vocais com a galera, que cantou em uníssono, o que foi muito divertido.
A banda novamente saiu do palco e surgiu a intro "Unfinished Allegro". Após voltarem ao palco, o resto é história. A banda tocou "Carry On" com a mesma energia do show inteiro, além do que esta música, como todas as outras, estava muito fiel ao disco e, ao contrário de que muita gente falou, uma outra guitarra não fez falta nenhuma, já que o guitarrista Hugo Mariutti deu mais do que conta do recado.
No fim das contas o saldo foi muito positivo, esse foi um dos shows que vai ficar marcado na vida de todos que compareceram, pois foi uma integração muito grande entre banda, público e equipe e produção, que merece os parabéns, pois foi tudo muito bem organizado.
Esperamos ainda ter muitos shows do Shaman assim, pois a banda vem numa ascensão muito grande e tem tudo pra chegar ao topo.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A banda que enche estádios, mas para Roger Waters seus shows são "uma piada"
As cinco melhores bandas brasileiras da história, segundo Regis Tadeu
Megadeth anuncia mais datas da turnê de despedida
Wacken Open Air anuncia mais de 55 atrações confirmadas para 2026
"Estou muito feliz pela banda e por tudo que conquistamos", afirma Fabio Lione
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo o lendário Joey Ramone
Bruno Sutter aposta alto e aluga o Carioca Club para celebrar 50 anos de Iron Maiden em São Paulo
Os quatro clássicos pesados que já encheram o saco (mas merecem segunda chance)
A banda que Ritchie Blackmore se envergonha de ter feito parte; "Você aprende com os erros"
Os cinco maiores guitarristas de todos os tempos para Neil Young
A melhor banda de rock progressivo de todos os tempos, segundo Geddy Lee
"Fade to Black" causou revolta na comunidade do metal, segundo Lars Ulrich
A música inspirada em Soundgarden que virou um hit do Metallica - não é "Enter Sandman"
Guns N' Roses fará 9 shows no Brasil em 2026; confira datas e locais
Vocalista original diz que não voltará ao Arch Enemy; "O mistério continua"
As 10 bandas favoritas do metal brasileiro no Metal Storm
Metallica: Quem viu pela TV viu um show completamente diferente
Maximus Festival: Marilyn Manson, a idade é implacável!


