Dream Theater e John Petrucci: um equilíbrio sobre sua obra
Por Herick Sales
Fonte: Herick Sales Guitar
Postado em 31 de janeiro de 2017
Creio que existam vários níveis de inspiração e motivação, no qual um músico pode exercer sobre você, e nesse caso, cabe um estranho comentário sobre John Petrucci: ele como pessoa, me inspira mais do que em suas composições.
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Calma, que eu explico. Sua dedicação quase doentia à guitarra, consumindo tudo o que foi possível do material de artistas como Yes, Rush, Metallica, Steve Morse, Al Di Meola, os momentos em que emprega belas melodias, e sua técnica de palhetada alternada absurdamente veloz, quando usada nos momentos certos, são inspiradoras para qualquer pessoa que veja e ouça, independente de amar ou odiar o Dream Theater (eu me encontro num meio termo: gosto. Não acho a maior da banda de todos os tempos, ou o ápice de onde a música possa chegar como muitos falam, nem acho-os escrotos, como outra parte esbraveja).
Dentro de seu trabalho, posso salientar, que os que mais me envolveram, e mais tinham um contexto equilibrado, estão os excelentes Images And Words, Awake (na minha opinião, o ápice do equilíbrio deles, e o melhor álbum, tanto pelas canções, como gravação cristalina), Metropolis Pt 2, Scenes From A Memory e o último cd que para mim, possui todos os elementos perfeitamente desenhados: Octavarium. Sim, o DT tem aquelas musicas pé no saco, com 364836498 solos, riffs copiados do Rush e Metallica, mas dentro desses álbuns que citei, em músicas de outros álbuns (Systematic Chaos ainda possui algumas músicas memoráveis, embora você possa ser capaz de notar em que eles começaram a se repetir mais ), e no seu trabalho com G3, você acha muitos momentos de equilíbrio, e inspiração.
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