Iron Maiden: sem fechar o livro da alma
Por Leonardo Luís dos Santos
Postado em 05 de julho de 2015
Nos últimos dias, o mundo da música foi chacoalhado por uma bombástica notícia: a banda britânica de heavy metal Iron Maiden anuncia "The Book Of Souls", seu décimo sexto trabalho de estúdio.
Se pararmos para pensar, de forma crua e racional, não há novidade alguma em um lançamento da donzela, uma vez que os ingleses estão há anos na estrada promovendo turnês gigantescas e quebrando recordes a cada ano. Se não é novidade, para que tanta comoção?
Simples: o Iron Maiden ainda detém uma marca incrível de fãs e muita lenha para queimar. Seja em estúdio ou ao vivo, a banda consegue feitos raros e incríveis quando o assunto é exposição e paixão. O que se vê é uma verdadeira procissão a espera de mais um disco da banda que, independente da qualidade dos últimos trabalhos, consegue manter-se forte e sólida.
Talvez, em meados da década de 1970 o jovem sonhador e promissor Steve Harris não tinha tanta certeza se sua escolha pela música fora a mais acertada, uma vez que nutria um grande amor pelo futebol. Apenas seguiu seus instintos e intensivamente trabalhou pela sua realização pessoal. O que o adolescente, também, não imaginara é que seu projeto de vida seria a paixão de milhares pessoas ao redor do mundo.
Em uma época em que muitos perguntam-se qual será o futuro do Rock em geral, uma vez que muitos dinossauros apresentam sinais de desgaste, o grupo que possui em sua linha de frente um incansável e vencedor vocalista, Bruce Dickinson, volta às manchetes do mundo e, novamente, diz que a chama ainda não acabou; a alma ainda ferve e exprime vontade.
Sobre a qualidade do novo trabalho, só saberemos em setembro. Por enquanto, a única certeza, é que os britânicos não pretendem fechar o livro de suas almas.
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