Paul Di'Anno (Teatro Odisséia, Rio De Janeiro, 17/04/13 )
Por Ulisses Araujo
Postado em 24 de abril de 2013
Não passavam das 21h00min horas no excelente Teatro Odisséia, quando sobe ao palco o mítico primeiro vocalista da banda Iron Maiden. Sr. PAUL DI’ANNO, com um semblante abatido foi recebido pelo publico com calorosos aplausos e muita gritaria. Em resposta a todo o carinho soltou algumas poucas palavras e deu inicio ao seu show.
Bom, até ai tudo dentro do normal.
Começou com a clássica "Sanctuary" uma música que sempre empolga o público e que levou à loucura todos os seus fãs que ali estavam, inclusive o que vos fala.
Seguiu com outros petardos de sua época de Donzela de Ferro, como a sequência "Purgatory", "Wrathchild" e "Prowler", dando a impressão que a noite seria inesquecível. Mas o que veio a seguir provou o contrário.
PAUL DI’ANNO começou a apresentar problemas em sua voz, alegando um resfriado, que ele explicava sempre com um tom de brincadeira ao fim de cada canção que acabava de executar.
Porém, estava bebendo whisky desmedidamente a cada intervalo entre as músicas, como o próprio fazia questão de afirmar, e fumando como uma chaminé de uma antiga fábrica inglesa. Como fez nas execuções das instrumentais "Genghis Khan" e "Transylvania".
Por que estou citando isso?
Porque todas essas atitudes me fizeram acreditar que o senhor PAUL DI’ANNO faltou com o devido respeito aos seus fãs.
Já que insistia em dizer que estava resfriado, podia ter segurado a onda e não ter bebido e fumado, para que assim talvez conservasse melhor a sua já debilitada voz, uma vez que seu set list ainda contaria com grandes hits de sua carreira.
"Murders In The Rue Morgue" e "Remember Tomorrow" e outras de seu trabalho solo, como "The Beast Arises" e "Children Of Madness", foram executadas com mínima dignidade. E ainda tivemos tempo para sofrer com as suas execuções de "Killers" e "Phantom Of Opera"
Gostaria inclusive de destacar a ótima apresentação da banda SCELERATA, que apesar do destaque negativo de PAUL DI’ANNO, tocou com muita energia e aplicação, com linhas de guitarras precisas e bem ensaiadas um baixo que segurava firme o andamento, Junto com o baterista de uma pegada muita boa e muito carismático que brincava com o público a todo momento. Com certeza foi um destaque positivo da noite.
Além de tudo isso ele resolveu acabar o show com a maravilhosa "Runninig Free", de maneira sofrível e lamentavelmente deixando de fora clássicos como "Iron Maiden" e "Drifter".
Quero deixar claro que isso é a opinião de um fã, que bebe e fuma tanto ou mais que o próprio DI’ANNO, Só que eu não sou cantor e não represento milhares de fãs pelo mundo afora, e colocar aqui toda minha decepção de ver um ótimo vocalista que eu aprendi a gostar em uma forma tão lastimável, Uma pena.
Set List :
01. Intro
02. Sanctuary
03. Purgatory
04. Wrathchild
05. Prowler
06. Marshall Lockjaw
07. Murders in the Rue Morgue
08. The Beast Arises
09. Children of Madness
10. Genghis Khan
11. Remember Tomorrow
12. Charlotte the Harlot
13. Killers
14. Phantom of the Opera
Encore:
15. Transylvania
16. Running Free
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Não é "Stairway" o hino que define o "Led Zeppelin IV", segundo Robert Plant
Divulgados os valores dos ingressos para o Monsters of Rock 2026
A banda que serviu de inspiração para o Eagles: "Até os Beatles curtiam o som deles"
Quem são os músicos que estão na formação do AC/DC que vem ao Brasil
Aos 74 anos, David Coverdale anuncia aposentadoria e diz que "é hora de encerrar"
Kerry King coloca uma pá de cal no assunto e define quem é melhor, Metallica ou Megadeth
Por que o Kid Abelha não deve voltar como os Titãs, segundo Paula Toller
A surpreendente balada que era a música favorita de todos os tempos de Ozzy Osbourne
O álbum que metade do Black Sabbath concordava ser o pior da banda
O pior disco do Led Zeppelin, de acordo com o Ultimate Classic Rock
Halestorm é anunciada como atração do Monsters of Rock 2026
As 5 melhores músicas de progressivo com menos de 3 minutos, segundo a Loudwire
A melhor gravação de bateria de todos os tempos, segundo Phil Collins
O músico que Jimmy Page disse que mudou o mundo; "gênio visionário"
O pior disco de cada banda do Big Four do thrash, segundo Mateus Ribeiro

Paul Di'Anno era mais lendário que Bruce Dickinson, opina Blaze Bayley
"Bruce Dickinson é mais profissional que Paul Di'Anno era", destaca Adrian Smith
Documentário oficial sobre Paul Di'Anno será lançado em 2026
O clássico do Iron Maiden que Paul Di'Anno escreveu letra original - confira como era
A resposta de Bruce Dickinson ao boato sobre primeiro encontro com Paul Di'Anno
Ronnie James Dio: quando os heróis são imortais
King Diamond: As memórias de um professor de História


