Alice Cooper: 'Minha música é dura devido ao cristianismo'
Fonte: Terra Música
Postado em 15 de dezembro de 2002
Um dos grandes mitos do heavy-metal, Alice Cooper, notou que sua música, desde que é cristão, é mais dura, porque escreve "com paixão". Essa nova música "poderia ter sido mais suave e espiritual, mas não, é reivindicativa e até talvez mais forte, porque conto coisas que cada vez me apaixonam mais", declarou à EFE em Madri, onde nesta semana apresentou seu disco Dragontown (2001).
Por trás do pseudônimo Alice Cooper se esconde Vincent Damon Fournier, um americano de 54 anos que, fazendo espiritismo em sua juventude, decidiu pegar emprestado o nome de uma bruxa com a qual estabeleceu contato.
Desde então, o espiritual marcou sua vida. "A todos nos preocupa o que há por trás da vida. Tornei-me cristão porque aí descobri mais do que sabia até o momento sobre o poder da alma e isso me reconfortou", explicou.
Com uma carreira que começou em 1969, em plena época hippie e apadrinhado por Frank Zappa, Cooper rompeu modelos com espetáculos nos quais a provocação, os excessos sexuais e alcoólicos e a imagem sadomasoquista e necrófila o converteram em ícone do rock. Um ícone que já gravou vinte e cinco discos.
Segundo o vocalista de Detroit, "a música viaja em círculos e o hip hop de agora é a música 'disco' de antes, Britney Spears é como Madonna e esta nova onda de roqueiros, com Marilyn Manson, Slipknot e White Zombie pode ser meus herdeiros. Para mim é um orgulho que alguns deles digam que foram influenciados por mim, porque eu só faço o que sei fazer melhor, rock".
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