O disco de Hard Rock dos 80s que para Corey Taylor é um dos piores álbuns de todos os tempos
Por Bruce William
Postado em 18 de janeiro de 2025
Corey Taylor, conhecido como vocalista do Slipknot e Stone Sour, nunca hesitou em compartilhar suas opiniões fortes, seja sobre música, cultura ou mesmo seus próprios arrependimentos, embora reconheça que essa coisa de reclamar o tempo todo acaba fazendo com que muitos se afastem de seu trabalho, algo que ele constatou que acontece com o gênero em que ele vive e atua.
"Acho que essa é uma das razões pelas quais as pessoas migraram do Rock e do Metal: é porque elas estão cansadas de ficarem chateadas o tempo todo. Eu tenho culpa nisso: nos primeiros 10 a 15 anos da minha carreira, eu só cantava sobre meus problemas e descarregava toda a m*rda com a qual lidei na minha vida", disse durante participação no podcast Talk Is Jericho, pontuando em seguida que hoje em dia "as pessoas estão encontrando diversão e positividade na música pop e no hip hop".
E durante uma participação no canal do YouTube Kilpop, resgatada pela Far Out, ele relembrou suas primeiras experiências comprando álbuns, revelando um dos momentos mais embaraçosos de sua trajetória como fã de música.
Entre clássicos como "Somewhere in Time" e "Powerslave" do Iron Maiden, além de "Girls, Girls, Girls" do Mötley Crüe, Taylor destacou um álbum que o marcou negativamente: "QR III", do Quiet Riot. Apesar de ter sido influenciado pela banda que revelou Randy Rhoads, ele admitiu que o disco foi uma decepção completa. "Eu comprei porque não sabia o que estava fazendo", confessou. "Esse é, honestamente, um dos piores álbuns de todos os tempos." A única música que ele conseguiu salvar foi o single principal, "The Wild and the Young."
Corey ainda apontou como essas escolhas iniciais podem ser comuns entre fãs iniciantes, que cometem a ingenuidade de se deixar levar por produtos que exploram tendências da época, algo que muitos podem se identificar. "Todos nós já passamos por isso nos primeiros dias, quando começamos a nos conectar com a música que nos define."
Embora Taylor tenha feito críticas contundentes ao álbum que ele comprou sem saber a bomba que estava levando para casa, ele reconheceu que faz parte do aprendizado musical e da construção de gostos pessoais. Essa honestidade também reflete sua abordagem como artista: direta, sem filtros, mas sempre apaixonada por suas raízes musicais e pelo impacto que a música pode ter.
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