Baterista do Rush comenta gravações e viagem
Por Felipe Augusto Rosa Miquelini
Fonte: Blabbermouth
Postado em 15 de dezembro de 2006
O baterista do RUSH, Neil Peart, postou uma longa mensagem atualizada em seu site oficial. Um trecho segue abaixo:
"Exatamente um ano atrás (para recapitular uma história que começou em postagens anteriores), meus colegas de banda e eu começamos a conversar sobre trabalharmos em músicas novas. O Alex e o Geddy se juntaram no estúdio caseiro do Geddy em Toronto e simplesmente tocaram, deixando as novas idéias fluir sem rumos e sem edições, enquanto a 3000 milhas (aprox. 4800km) dali, na Califórnia, eu começei a rascunhar algumas letras".
"Em março, nós três nos encontramos na minha casa em Quebéc, e o Alex e o Geddy tocaram as seis músicas nas quais eles estavam trabalhando. Todos nós nos sentimos bastante positivos sobre o direcionamento delas, e concordamos que precisávamos passar algum tempo trabalhando juntos. Em maio, nos mudamos para um pequeno estúdio em Toronto, e começamos a refinar aquelas músicas e a compor algumas outras.
"Como reportado anteriormente, em junho eu gravei três músicas em Los Angeles com o meu amigo Matt Scannell, e para mim como baterista, foi uma experiência desafiadora e inspiradora. Além do que, o meu set de bateria contruído para gravação, que os meus amigos na Drum Workshop fizeram para que eu usasse no projeto do Matt soou tão bem que eu decidi usá-lo na gravação do novo álbum do RUSH".
"Mais tarde naquele mês, eu realizei um antigo desafio como motociclista, fazendo 'Thousand-in-One' - 1000 milhas em um dia - no trajeto de Los Angeles a Quebéc com minha R1200GS, 3000 milhas em 4 dias (sim, eu estava com pressa!). Apesar de obviamente não ser um passeio, ainda assim foi uma experiência de viagem poderosa, que me fez sentir algo como 'uma visão panorâmica' da vasta região da América do Norte - Califórnia, Nevada, Arizona, Utah, Colorado, Nebraska, Iowa, Illinois, Wisconsin, Michigan, Ontário e Quebéc - em um tempo tão curto".
"E mesmo naquela rota expressa, dirigindo pelas estradas interestaduais no calor forte do verão no deserto do Sudoeste, ainda haviam horas de sublime beleza: o Mojave Desert (sempre), I-70 através de Utah e Colorado (talvez a parte mais espetacular do cenário entre estados no país), e até mesmo o Grande Planalto. Ao contrário de muitos viajantes, eu nunca acho aquela parte da região chata. As estradas principais são largas e diretas, com certeza, mas todos aqueles pedaços de terra verde de fazenda ao redor fazem um tipo de 'intervalo' num show transcontinental na estrada, abrindo com as montanhas e o deserto no Oeste, e fechando com as florestas e colinas na parte superior de Michigan e no norte de Ontário. Numa viagem como aquela, as pradarias seriam como um interlúdio de boas-vindas".
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