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Roadie Crew: 100 sem perder o fôlego

Por Rafael Carnovale
Postado em 09 de maio de 2007

Cem edições, oito anos e quatro meses de estrada e a Roadie Crew tornou-se companheira de vários fãs de rock e metal que mensalmente folheiam suas páginas a procura de matérias e informações. Em um mundo que vive o ápice da Internet e a explosão dos mais diferentes tipos de mídia, chegar à centésima edição é um fato notável. Conversamos com Claudio Vicentin, um dos editores e idealizadores da revista, para extrair algumas informações sobre essa trajetória de uma das publicações mais lidas pelo segmento Rock/Metal no Brasil.

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Whiplash! - Você imaginava que a Roadie Crew chegaria ao número 100? Qual a sensação que pode ser sentida as vésperas desse número ir para as bancas?

Claudio Vicentin - Nós nunca poderíamos ter certeza se chegaríamos a 100 edições, mas pelo trabalho constante e direcionado para o crescimento isto se tornou possível. O caminho agora está aberto para mais 100, 200 edições (risos). A Roadie Crew entrou no mercado como revista em todo o país em 1998, época em que outras publicações dominavam o segmento. Sabíamos que seria difícil ser líder, mas trabalhar com estratégia nos fez crescer aos poucos. Visão e ação trazem resultados. Andar e não correr também. A sensação é muito boa, mas sempre sabendo que aumentar a qualidade é algo que priorizamos constantemente.

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Whiplash! - Falemos um pouco do começo da revista, do marco zero, 100 edições atrás. Como surgiu a idéia de montar uma revista e quem começou tudo isso?

Claudio Vicentin - Na edição 100 que está nas bancas, o Airton Diniz escreveu um histórico da revista e todos agora podem ler essa aventura em todos os seus detalhes. Meu primeiro contato com o Rock aconteceu quando o Airton - que é meu tio - me levou em seu apartamento para assistir ao show do Queen no Morumbi. Eu não entendia direito, mas as músicas eram tão boas (e obviamente ainda são) que aquilo me marcou muito. Após essa fase nós nos reuníamos para escutar Metal, jogar botão e assistir futebol. Nessa época começamos a criar um fanzine, sendo que a primeira edição circulou na primeira edição do Philips Monsters Of Rock em 1994. Assim o fanzine Roadie Crew continuou circulando esporadicamente até 1998 quando decidimos realmente oficializar e distribuir em bancas de todo o país. Tivemos a idéia de fazer uma revista em conjunto, algo natural pelo fato de que era um passatempo que acabou virando trabalho oficial. Sempre fui um leitor de fanzines e revistas de Metal, e a vontade de trabalhar com isso sempre me animou.

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Whiplash! - Com o tempo a revista foi sofrendo modificações no formato, inserção de cores e aumento de páginas. Cada medida adotada vem com uma série de conseqüências que podem ser boas ou ruins. Como vocês encararam cada mudança que foi efetuada? Em algum momento acharam que corriam riscos?

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Claudio Vicentin - Sempre trabalhamos de forma tranqüila e com precaução para não dar um passo maior do que podemos e, desse modo, fazer esse avanço não virar uma dor de cabeça. Como você disse, cada mudança pode ser boa ou ruim e por isso mesmo que todas as que fizemos aconteceram quando tínhamos uma boa visão de que ela poderia resultar em algo correto para a nossa evolução. A edição nº. 9 foi a primeira a chegar às bandas de todo o país e a nº. 15 a primeira a contar com todas as páginas coloridas, sendo essas decisões muito bem pensadas, assim como todas as outras que vieram pela frente e todas as que ainda virão. Todas as pessoas correm riscos, sejam eles no início ou no decorrer da vida de uma empresa.

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Whiplash! - Quando um veículo começa sua atuação no meio, ele precisa fazer vários contatos dentro do mesmo para poder se estabelecer, seja com promotores, gravadoras ou artistas. Fale um pouco sobre esses contatos e a importância deles no desenvolvimento da revista...

Claudio Vicentin - Fazer contatos é algo muito importante, principalmente no início sabendo que existem concorrentes fortes no mercado que todos conhecem e que você tem que apresentar algo novo. Nesse momento esse algo novo, no caso a Roadie Crew, tem que ter algo a mais e é isso que buscávamos e ainda buscamos. Esse foi um processo árduo de muitas e muitas visitas a empresas diversas, se inserindo no meio, mas foi e ainda é algo muito prazeroso também. Quando há qualidade e trabalho sério, tanto de nossa parte como das empresas parceiras, não tem como ambos os lados não se unirem para buscar melhores resultados e obterem esses resultados. Hoje contamos com muitas empresas que confiam em nosso trabalho.

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Whiplash! - O que você destacaria em especial na história da Roadie Crew?

Claudio Vicentin - Acho que todos os momentos difíceis que superamos em conjunto. Começar algo novo é um trabalho intenso e todos os envolvidos têm que estar muito direcionados para fazerem as coisas acontecerem.

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Whiplash! - A equipe da revista também sofreu várias mutações durante os anos. Há algo que você destacaria? Alguém que sente falta por não estar mais na revista?

Claudio Vicentin - É natural o staff da revista sofrer mudanças. Nosso redator chefe, Ricardo Batalha, está conosco desde praticamente o início de tudo e temos o redator Ricardo Campos e o diagramador Leandro de Oliveira que são muito importantes também para o bom andamento da publicação. Todos competentes demais em suas funções. Todas as pessoas que estiveram conosco fazem falta não somente pelo lado profissional, mas pelos momentos de lazer. Mas eles estão por aí fazendo outras coisas dentro da música e isso gera um contato constante o que é muito legal. Algumas pessoas vão e outras vêm, mas temos que nos preocupar em preencher o espaço vazio com pessoas de qualidade e que entendam a linha editorial da revista.

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Whiplash! - Algumas colunas vieram e foram e voltaram com o passar dos tempos. Como a equipe procura se adequar às tendências do mercado? Alguma publicação do exterior influenciou a Crew nesse sentido?

Claudio Vicentin - A melhor resposta que podemos ter em termos de mercado é a manifestação de nossos leitores que em sua grande maioria acontece através do e-mail [email protected] e de cartas enviadas para a redação. Eles que indicam quais seções devem permanecer e quais seções devem sair, e assim temos uma base para análise interna. Estamos sempre atentos a buscar seções que tragam mais entretenimento e informação aos leitores. Recentemente entramos com muitas seções novas e todas recebidas com extrema empolgação por parte dos leitores. Hoje seções como Roadie Collection, Eternal Idols e Hidden Tracks se consolidaram junto com as seções mais antigas como o Blind Ear e o Background. Mas estamos sempre em busca de mais novidades. Temos consciência de que é impossível agradar a todos, ainda mais lidando com o Heavy Metal, pois cada um tem seu gosto pessoal, mas a versatilidade de estilos, balanceando a publicação é uma coisa que sempre temos em mente. Sobre a outra questão, não temos uma publicação do exterior que nos influencie. Mas acompanhamos de perto muitas da Europa e dos Estados Unidos. Sem pretensão, hoje a Roadie Crew é muito elogiada no exterior não somente por editores de revistas de fora, como também por todas as gravadoras e suas assessorias de imprensa, assessorias de festivais renomados e todas as outras empresas do meio. Temos um respeito conquistado através dos anos na Europa e nos Estados Unidos, bem como no Japão. Isto veio com muito trabalho e dedicação.

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Whiplash! - E como você avalia a equipe da Roadie Crew atualmente? Algum destaque, alguém que você gostaria de comentar?

Claudio Vicentin - Acho que estamos com uma ótima equipe que sempre busca matérias e entrevistas especiais. Recentemente tivemos a vinda do Thiago Sarkis que vem criando ótimas pautas. Mas não existe destaque. Todos nós trabalhamos em conjunto em busca do melhor para os leitores. Todos buscando manter o nível alto. Muito importante mencionar que a Roadie Crew se preocupa em criar suas próprias entrevistas. Logicamente que temos colaboradores que nos enviam matérias a todo o momento e selecionamos algumas para serem publicadas, mas preferimos nossas pautas próprias. Apenas para colocar um exemplo do que estou falando, recentemente muitos leitores estavam preocupados que as outras revistas haviam colocado Slayer na capa e a Roadie Crew não. Isso aconteceu porque não queríamos apenas pegar uma entrevista de algum colaborador dos Estados Unidos ou da Europa, jogar na capa e vender revista. Queremos a nossa própria pauta, falando de coisas do Brasil para os fãs brasileiros. Não queremos uma entrevista de um colaborador americano falando para o mercado americano e recebendo respostas voltadas para os fãs americanos. Então, como de regra na grande maioria dos casos, fizemos nós mesmos nossa entrevista com Dave Lombardo, Tom Araya e Kerry King e colocamos na capa tempos depois das outras, mais precisamente em janeiro desse ano. Mas a resposta foi enorme e todos os leitores elogiaram aquela edição #96, que saiu em janeiro deste ano. Achamos que isso é algo muito importante, buscar um nome e respeito por parte dos músicos, mostrando que aqui temos revista também e pessoas que buscam informações. Temos que colocar o Brasil no mapa, fazer com que os músicos e as gravadoras saibam que é importante também falar para os fãs brasileiros por intermédio de um veículo daqui. Podemos demorar um pouco mais, mesmo porque as primeiras entrevistas das bandas sempre são feitas para os mercados onde eles realmente ganham mais dinheiro, mas temos nosso nome e apoio de todas as gravadoras para fazermos nós mesmo as nossas entrevistas. E no final muitas de nossas matérias ainda são exportadas ao invés de importarmos.

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Whiplash! - Há alguns anos você disse não ser um fã de sites especializados sobre metal e rock, mas a coisa chegou a tal ponto que até a Roadie Crew tem seu website oficial, Profile e comunidade no Orkut. Como você vê o advento da mídia virtual atualmente, e como a revista, lançada mensalmente, convive e vê este dinamismo diário da Internet?

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Claudio Vicentin - Acho que existiu uma época em que os sites de Metal no Brasil eram feitos por pessoas que queriam apenas garantir seu ingresso em um show. Tanto que assim que as produtoras de shows começaram a barrar muito desses sites, a grande maioria desapareceu ou o site ficou desatualizado por meses. Por outro lado, muitos desapareceram também por falta de apoio, mesmo sendo excelentes. Hoje acho que existem sites muito bons, comprometidos com o trabalho e com informação séria. O site da Roadie Crew é institucional, mas conta com uma seção de notícias, agendas de shows e promoções. É muito visto e, por isso mesmo, estamos em breve saindo com um novo site totalmente reformulado e trazendo muitas novidades em suas seções. A Internet nunca foi algo que nos prejudicou pelo seu dinamismo. Muito pelo contrário, nos traz mais informações e mais possibilidades de comercialização de produtos. Muito se falou das pessoas pararem de comprar jornal e revistas para lerem na Internet, mas nada como uma revista, um livro e um jornal na mão. Além de virar um documento para a posteridade, poder folhear as páginas, seja numa viagem, em um metrô, avião, na sala de espera do dentista, ou onde quer que você esteja, ainda conta a favor.

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Whiplash! - Temos hoje no mercado 3 ou 4 publicações especializadas que se destacam. Como você procura conviver com isso? A concorrência é algo que preocupa o jornalista?

Claudio Vicentin - Vejo a concorrência como algo muito positivo. Tanto que se tivéssemos medo de concorrência não tínhamos nem começado a Roadie Crew. A disputa pelo mercado melhora os veículos e a ética nessa "luta" tem que prevalecer. Foi dessa maneira que conquistamos nosso espaço. Sabemos que somos mais "fechados" por tratarmos de Heavy Metal e não do Rock em geral, mas primamos por uma qualidade acima da média. Trabalhamos com papel importado, queremos sempre uma diagramação ótima e buscamos criar os melhores textos, informações e seções para os leitores, fãs de Heavy Metal.

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Whiplash! - A Roadie Crew apóia o programa Stay Heavy. Qual o papel da revista nesse sentido, e em que o programa vem ajudando a mesma?

Claudio Vicentin - Assim como outras empresas do segmento, a Roadie Crew apóia o programa. Eles têm um anuncio na revista e uma seção e em troca divulgam a revista no programa, destacando a edição do mês para seus telespectadores, além de algumas outras promoções. Nada mais que isso. São empresas totalmente separadas e com proprietários diferentes. Apoiamos outros veículos também da mesma maneira, sem comprometimento, como o Backstage, o Rádio e TV Corsário, o Poeira Zine e já fizemos parceria com o próprio Whiplash, entre tantas outras coisas.

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Whiplash! - O que podemos esperar da Roadie Crew no futuro?

Claudio Vicentin - Estamos trabalhando em um novo site e constantemente buscando uma melhor maneira de apresentar a revista todos os meses para nossos leitores. Nunca sabemos a data exata, mas sempre procuramos novas seções para estrear na Roadie Crew.

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Whiplash! - Como surgiu a parceria com a empresa que organiza o Wacken Open Air?

Claudio Vicentin - A nossa parceria com o Wacken vem desde 2001 quando passamos todos os anos a cobrir os festivais europeus com maior freqüência. O Wacken sempre foi a prioridade de nossa equipe e assim os contatos foram aumentando com os organizadores. O Metal Battle foi apenas o início de muitas outras coisas que pretendemos fazer no Brasil em parceria com esse festival alemão e com certeza isso trará benefícios a todos: revistas, sites, bandas e fãs.

Whiplash! - Falando no Wacken, a banda que representará o Brasil na edição 2007 é o Torture Squad. Eu acho uma escolha mais do que merecida, já que os caras são bons, mas muitos fãs questionam a escolha devido à banda ter sido capa da revista recentemente. O que você poderia comentar sobre isso e o processo de seleção das bandas no Wacken Battle?

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Claudio Vicentin - O Metal Battle acontece em todo o mundo em vários países. Então, através de uma idéia e vontade do Airton, criamos o Metal Battle no Brasil tirando do próprio bolso, a favor do Metal nacional, e, dessa forma, levando uma banda brasileira vencedora para tentar despontar na Europa. Essa banda vencedora não precisar pagar nada. Vai para a Alemanha com tudo pago e só tem que chegar lá e mostrar porque foi a escolhida entre tantas outras. O Torture Squad ganhou no voto de colaboradores da revista e de outras pessoas atuantes do meio do Heavy Metal, inclusive de outros Estados do Brasil. Até as bandas finalistas parabenizaram a vitória do Torture Squad e reconheceram que eles estão em um momento ótimo. Mas, como de costume e em todas as vertentes de trabalho, sempre existem as pessoas que não fazem nada e estão prontas para as críticas infundadas. Mas no final sempre prevalecerá a verdade de um trabalho sério e honesto que fazemos. O Torture Squad foi capa da Roadie Crew porque damos espaço para as bandas nacionais sem medo e sem nos preocuparmos com o resultado financeiro. Acho que eles até deveriam ter saído antes na capa, na época do álbum 'Pandemonium'! Temos uma leva de leitores fiéis que adquirem a Roadie Crew independente de termos um Torture Squad ou um Iron Maiden na capa. A mesma coisa fizemos com o Korzus que, por incrível que pareça, antes da Roadie Crew ter dado essa oportunidade, nunca havia estrelado em uma capa de alguma publicação nacional! Com o Krisiun foi a mesma coisa, fomos o primeiro a chegar e dar uma capa para a banda sendo que depois todas as outras publicações vieram na rabeira. Mas como disse antes, a verdade sempre prevalece.

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Whiplash! - Nessas 100 edições, quais capas e/ou matérias você destacaria? Quais te deram maior satisfação?

Claudio Vicentin - Dentre as capas, gosto da que anunciava o retorno de Bruce Dickinson. Não pela beleza, mas pela importância do momento e isso aconteceu quando ainda estávamos na edição 13. Mudamos a capa em cima da hora, pois a oficialização da notícia chegou quando a revista estava indo para a gráfica. A capa do projeto Hamlet foi legal, a capa com o Korzus também me marcou até pelo fato de tê-los acompanho desde moleque. Eu destacaria também as capas com as bandas Cannibal Corpse e Nile. A capa atual logicamente me empolga, ela conta com uma arte clássica, com um tipo de impressão novo na cor dourada chamado "hot stamping" e que comemora a edição 100. Tem que ter a revista na mão para perceber o tipo de impressão que usamos. Dentre as tantas matérias destaco a entrevista do Ricardo Campos com o Trans-Siberian Orchestra, as entrevista do Thiago Sarkis com o Vinnie Paul do Pantera e com o Lemmy do Motörhead. O Batalha já fez tantas entrevistas, resenhas e matérias que ficaria difícil destacar uma em especial, mas foi interessante notar que ele escreveu o "Hidden Tracks" do Witchfinder General e a banda voltou. Curiosamente, o mesmo ocorreu com as brasileiras MX e Taurus, que voltaram à ativa após a publicação do "Hidden Tracks". Ainda nesta seção, o Batalha estava começando a escrever o do Malice quando a banda anunciou a sua volta e aí ele logo fez uma entrevista (risos). A seção "Background" marcou com o Iron Maiden escrito pelo André Dellamanha, Beatles escrito pelo Vitão Bonesso, The Who escrito pelo Carlo Antico e o Pink Floyd que eu mesmo escrevi. Gosto também das coberturas que eu escrevi do Wacken tendo que assistir mais de 50 ou 60 bandas e resenhar todas elas para mostrar de forma mais clara possível o que aconteceu na Alemanha no ano em questão. Nada contra ver tantos shows, mesmo porque sou fanático por shows, e vejo a apresentação de uma banda como o momento máximo para os músicos e os fãs, mas a responsabilidade é enorme. Às vezes dar um tempo no backstage é muito bom também (risos).

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Whiplash! - No que você acha que a Roadie Crew pode melhorar?

Claudio Vicentin - A verdade é que nunca estamos contentes. Para nós, a melhor edição é sempre a seguinte. Não temos e não devemos achar que está bom, pois aí poderemos ficar estagnados e a evolução não ocorrerá.

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Whiplash! - Obrigado pela entrevista e nos vemos no número 200!

Claudio Vicentin - Obrigado pela entrevista e obrigado pelo espaço que o Whiplash sempre nos concedeu. Agradecimento especial aos leitores da Roadie Crew pela fidelidade e apoio por todos estes anos e pelos que ainda virão!

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Sobre Rafael Carnovale

Nascido em 1974, atualmente funcionário público do estado do Rio de Janeiro, fã de punk rock, heavy metal, hard-core e da boa música. Curte tantas bandas e estilos que ainda não consegue fazer um TOP10 que dure mais de 10 minutos. Na Whiplash desde 2001, segue escrevendo alguns desatinos que alguns lêem, outros não... mas fazer o que?
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