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Behemoth: "gostamos muito de tocar em Israel"

Por César Enéas Guerreiro
Fonte: Blabbermouth
Postado em 04 de setembro de 2007

Ofir Messer, da Metalist Magazine, de Israel, entrevistou recentemente o frontman do BEHEMOTH, Nergal.

Metalist Magazine: A primeira impressão que se tem do novo álbum é que você usou uma abordagem mais primitiva para o seu Death Metal mas, por outro lado, você colocou muitas influências e componentes modernos. Como aconteceu essa mudança? Foi algo intencional?

Nergal: "Na verdade não, acho que tudo que fizemos aconteceu naturalmente. Nós nunca sentamos e decidimos ‘vamos fazer dessa ou daquela forma’. Gostei quando você disse que o álbum é, de certa maneira, mais primitivo. Quando você o ouve, parece que está fora de controle. Mas, por outro lado, há certas coisas especiais nele, como essa abordagem mais bombástica, às vezes épica, do álbum. Como eu disse, a atmosfera extrema aparece com mais destaque neste álbum: por um lado temos músicas totalmente fora de controle, insanas e drásticas, e por outro temos músicas que têm mais ‘groove’ e são mais atmosféricas. Acho que há um equilíbrio bem legal; eu pessoalmente fico entediado se o álbum é simplesmente brutal desde o primeiro até o último segundo, ou só rápido, porque no final acaba ficando arrastado e sem dinamismo. Na minha opinião há uma dinâmica muito boa em ‘The Apostasy’".

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Metalist Magazine: Músicas como "Slave Shall Serve" do álbum "Demigod" [de 2004] usam muitos termos de religiões do Oriente Médio, como "Jins" e "Khem". Qual é o seu interesse um nossa história [de Israel]?

Nergal: "Para ser honesto, não somos uma banda como NILE ou MELECHESH; o BEHEMOTH não é tão ligado assim em história. Se você analisar nossos nomes mitológicos, encantamentos e feitiços, verá que eu os uso por uma certa razão, que é expressar minha atitude, minha opinião sobre determinado assunto. Eu uso esse nome [Nergal] apenas para enfatizar essa idéia... Acho esse nome bem forte e inspirador. Se eu uso alguns desses nomes, é porque têm algum poder para transmitir, então eu os uso apenas como força de expressão. Você deve considerá-los mais como metáforas e é por isso que há tantas coisas diferentes em nossas letras. O NILE fala apenas sobre o Egito e o MELECHESH fala apenas sobre temas sumérios... E aí o BEHEMOTH coloca toda essa po**a junta, porque tudo que me interessa pessoalmente, eu uso".

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Metalist Magazine: Você já disse que a mudança do BEHEMOTH de uma banda de Black Metal para uma de Death Metal não foi intencional. O que você pensa das pessoas que eram fãs de seus trabalhos anteriores e que não gostam da sua encarnação atual e vice-versa?

Nergal: "Quando você nos vê ao vivo, vê uma banda que toca músicas do início de carreira, mas que também toca novas músicas do álbum mais recente. No caso de nossa banda, para entendê-la como um todo, você não pode dividir sua história em períodos – agora somos Black Metal, agora somos Death Metal – são apenas categorias, apenas rótulos, e nós não precisamos disso. O que interessa é a qualidade e a sinceridade e é assim que somos – eu respeito cada aspecto desta banda e todos os períodos são importantes para mim. Você pode dizer que somos isso ou aquilo, mas eu não acho que seja necessário. O que eu acho é que nós, como banda e como artistas, estamos além dos gêneros. Na verdade, eu até gosto que as pessoas achem difícil rotular o BEHEMOTH... [risos]... Acho que isso é até positivo".

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Metalist Magazine: Já faz algum tempo desde o show de vocês aqui em Israel... O que você se lembra daquela época, do show, de sua viagem para o norte de Israel, etc.? E como você compara isso a todos os outros lugares em que já esteve ao redor do mundo?

Nergal: "Na verdade, você deveria saber que Israel é um de meus lugares favoritos. Pessoalmente acho que vocês têm uma das platéias mais educadas e calorosas de todas, e aquele foi o melhor show que já tocamos por aí. Fizemos dois shows e estive lá três vezes... Todos os três shows e este [último], especialmente, foram incríveis. Eu adorei; você pode ver que nos divertimos muito no palco. E a maneira pela qual fomos tratados – fomos muito bem recebidos, foi simplesmente incrível".

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"Eu adoro ir pra lá também por causa do clima, que está sempre agradável. Além disso, também gosto das paisagens e da história, o que faz de Israel o lugar perfeito para se visitar, não apenas para fazer shows, mas também como turista. Eu adoraria voltar pra lá e, se tivermos chance, daqui uns dois anos nós definitivamente vamos voltar e tocar pra vocês, além de visitar outros lugares. Eu já estive em muitos lugares em Israel e até já compus uma música sobre ele, ‘Christgrinding Avenue’, que fala de Jesus Cristo e Jerusalém. Daquela vez visitamos ‘Har Megiddo’, ‘Nazareth’ e ‘Caesarea’, e eu fiquei fascinado. Eu amo esse país, cara!"

Metalist Magazine: Como você se sente em tocar no Ozzfest deste ano?

Nergal: "Cara, isso é um sonho... É como um sonho que virou realidade. O que eu posso dizer, estou totalmente perplexo, estou muito empolgado em fazer parte dessa turnê incrível e em dividir o palco com bandas matadoras como LAMB OF GOD e HATEBREED... É surpreendente. Estaremos tocando no mesmo festival com OZZY OSBOURNE e mostrando a mais louca e insana música pesada conhecida pela humanidade para toda essa multidão, que pode nem saber o que esperar do BEHEMOTH. Isso só nos dá mais energia, vai ser muito louco e mal posso esperar para começar essa turnê!"

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Leia a entrevista completa (em inglês) no site www.metalist.co.il.

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Sobre César Enéas Guerreiro

Nascido em 1970, formado em Letras pela USP e tradutor. Começou a gostar de metal em 1983, quando o KISS veio pela primeira vez ao Brasil. Depois vieram Iron, Scorpions, Twisted Sister... Sua paixão é a música extrema, principalmente a do Slayer e do inesquecível Death. Se encheu de orgulho quando ouviu o filho cantarolar "Smoke on the water, fire in the sky...".
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