Paul Stanley: "queria fazer certas pessoas desaparecerem"
Por Karina Detrigiachi
Fonte: Detroit Free Press
Postado em 28 de setembro de 2009
Paul Stanley, do KISS, concedeu em 2009 uma entrevista ao Detroit Free Press e abaixo podem ser conferidos alguns trechos da conversa.
Você tirou alguma lição — boa ou ruim — do "Psycho Circus" de '98?
Stanley: "O que eu aprendi é que você não pode fazer um álbum sem uma banda. Foi uma tentativa corajosa em fazer um álbum onde as pessoas estão falando ao telefone com seus advogados ao invés de estar no estúdio. Você não pode trabalhar quando as pessoas têm uma percepção distorcida de suas capacidades ou... acho que uma visão distorcida da posição deles. Ou quando você tem gente insistindo em ter uma certa quantidade de canções no álbum. Você não pode fazer um álbum quando as pessoas estão mais preocupadas em promover a si do que promover a banda".
Nomes e detalhes?
Stanley: "Eu acho que nós tivemos pessoas que estavam delirantes sobre as suas habilidades de composição e habilidades musicais. Houve uma volta lamentável de maus hábitos que as pessoas tinham jurado que jamais fariam novamente. É estranho quando as pessoas voltam para a banda, gratas, com promessas de que aprenderam com seus erros, e logo que eles têm dinheiro em seu bolso, rapidamente desenvolvem amnésia".
Você ainda está feliz por ter feito a reunião?
Stanley: "Totalmente. Totalmente. No início, foi mágico. Mas, no final, a única mágica que eu queria era fazer certas pessoas desaparecem. E isso foi uma vergonha. Havia potencial para ser muito mais do que uma reunião de turnê.
Mas eu rapidamente me dei conta de que isso não poderia progredir. Era uma oportunidade para as pessoas aprimorarem suas habilidades e levar a banda para outro nível. Mas eu acho que isso foi deixado para Tommy [Thayer], Eric [Singer], Gene [Simmons] e eu. Eu não quero acabar com o barato de ninguém, mas a verdade é que, rapidamente se tornou muito difícil pois as pessoas perderam o foco no objetivo. E este não é o espírito de reunião com o qual começamos. A razão pela qual fizemos uma turnê de despedida é porque simplesmente não era possível continuar. Certamente, não foi divertido. Não vale a pena fazer algo se não for divertido. O que eu aprendi no final da despedida foi que eu não queria dizer adeus ao KISS. Eu queria dizer adeus a alguns dos membros. [Risos]. E felizmente, a maioria dos fãs não queriam que a banda chegasse ao fim".
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
Os 5 discos de rock que Regis Tadeu coloca no topo; "não tem uma música ruim"
Cinco bandas que, sem querer, deram origem a subgêneros do rock e do metal
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
Novo álbum do Violator é eleito um dos melhores discos de thrash metal de 2025 pelo Loudwire
A primeira e a última grande banda de rock da história, segundo Bob Dylan
Shows não pagam as contas? "Vendemos camisetas para sobreviver", conta Gary Holt
Site de ingressos usa imagem do Lamb of God para divulgar show cristão
Till Lindemann surpeende fãs com seu novo single natalino "Alles Ändert Sich"
Metal Hammer aponta "Satanized", do Ghost, como a melhor música de heavy metal de 2025
Metal Hammer inclui banda brasileira em lista de melhores álbuns obscuros de 2025
O melhor álbum de thrash metal lançado em 2025, segundo o Loudwire
Os 10 melhores álbuns de death metal lançados em 2025, segundo a Metal Hammer
A banda fenômeno do rock americano que fez história e depois todos passaram a se odiar
Graham Bonnet lembra de quando Cozy Powell deu uma surra em Michael Schenker

Gene Simmons diz que Kiss não teria existido sem Ace Frehley e Peter Criss
David Ellefson explica porque perdeu o interesse em Kiss e AC/DC; "Foda-se, estou fora"
Gene Simmons relembra velório de Ace Frehley e diz que não conseguiu encarar o caixão
15 rockstars que são judeus e você talvez não sabia, segundo a Loudwire
Esposa de Gene Simmons mostra "suspeito" levando presentes de Natal na porta de casa
Bruce Kulick não ficou magoado por não ser chamado de volta pelo Kiss
5 rockstars dos anos 70 que nunca beberam nem usaram drogas, segundo a Loudwire
Kiss decidirá sobre músicas novas "em um ou dois anos", diz Tommy Thayer
Dee Snider defende o Kiss por ter aceitado homenagem de Donald Trump


