Andreas Kisser: "Qual a música que representa o Carnaval?"
Por Emanuel Seagal
Fonte: Yahoo Música
Postado em 25 de fevereiro de 2010
Andreas Kisser, guitarrista do SEPULTURA, escreveu em sua coluna no Yahoo! sobre o carnaval. Confira alguns trechos abaixo.
"O Carnaval no Brasil é uma festa única, não se vê nada parecido em nenhum lugar do mundo. Apesar de não gostar muito, – sempre curti o Carnaval meio de longe, assim como meus colegas colunistas Regis Tadeu e Kid Vinil – eu costumava ver a ala dos ritmistas e a bateria nos desfiles das escolas de samba.
Nos tempos de escola fui em alguns bailes nos clubes do ABC Paulista, por duas vezes fui assistir ao desfile das escolas de samba, uma vez no Rio e outra em São Paulo, e foram experiências espetaculares, mas, fora isso, nesta época eu procuro fugir de tudo.
Em outros carnavais eu já estive fora do Brasil, ouvindo estilos musicais muito diferentes do samba, axé ou frevo. No ano passado, durante a turnê na Europa, o Sepultura ficou em Colônia, na Alemanha, durante o Carnaval deles – também em fevereiro, mas com um clima muito diferente. A festa não passa de uma pequena parada, com alguns carros alegóricos, cheios de pessoas fantasiadas num clima meio medieval, com famílias assistindo ao desfile. Além disso, faz muito frio e à noite os bares ficam lotados, há muitos bêbados nas ruas, tudo meio deprimente, principalmente pela expectativa que se cria, como brasileiro, quando se fala em Carnaval. A música, claro, é bem diferente. Eles têm alguns instrumentos percussivos, muitos apitos e artefatos barulhentos, tudo tocado sem muito ritmo. Apesar disso tudo, eles se divertem muito, que no final das contas é o que importa.
Outro lugar onde também há Carnaval é na cidade de New Orleans, nos Estados Unidos. O Mardi Gras, como é conhecido o Carnaval norte-americano, é uma festa com muito jazz, blues, colares coloridos e peitos femininos à mostra. Na verdade, a diversão é exatamente essa! Quando você entrega um colar a uma mulher ela te mostra os seios, tudo isso regado a muito álcool, que pode ser tomado nas ruas – creio que é a única cidade onde se pode beber álcool nas ruas nos EUA. A música ecoa pelas ruas, se misturando entre um blues clássico, jazz tradicional, solos de saxofones, corais de tom religioso, tambores e DJs – não importa o estilo, o que vale é a farra!"
Para conferir a matéria na íntegra acesse o link abaixo.
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