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Irmã de Mike Portnoy comenta saída do baterista do Dream Theater

Por Nathália Plá
Fonte: Blabbermouth
Postado em 17 de setembro de 2010

A irmã de Mike Portnoy, Samantha, postou uma mensagem no site do baterista dando sua perspectiva sobre a decisão de seu irmão de deixar o DREAM THEATER, a banda que ele formou e conduziu por 25 anos. A mensagem dela segue na íntegra.

Antes de escrever isso, entendam que essa é MINHA declaração. O Mike me mataria por falar, mas eu não posso simplesmente ficar quieta. Acho que sou como o Mike nesse sentido.

Por favor, parem de ler nas entrelinhas essa situação toda. Não há nenhum significado oculto nisso tudo (e há qualquer um com o Mike? O cara é um livro aberto com os fãs!!)

Tudo que o Mike disse na entrevista dele com o Eddie Trunk, no seu comunicado à imprensa ou de outra maneira é tudo o que ele tem dito a mim no último ano, pelo menos. Ele AMA os outros caras (do DREAM THEATER) e as famílias deles. Eles cresceram juntos, casaram com as mulheres que eram (e são) suas melhores amigas, criaram seus filhos como melhores amigos. Eles são uma família.

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Essa não foi uma decisão fácil para ele como baterista, membro fundador (e líder da banda) ou pessoa.

Vamos colocar 25 anos numa perspectiva. Eu tenho 40. Conheci o John [Petrucci, guitarrista do DREAM THEATER] e o John [Myung, baixista do DREAM THEATER] quanto eu tinha 15. Quantos amigos eu ainda tenho que eu convivi e trabalhei nos últimos 25 anos? Nenhum. Não consigo imaginar ver o mesmo grupo de pessoas por tantos anos e ser capaz de ter novas e divertidas idéias (que serão julgadas pelo mundo inteiro). Meus amigos e eu fazemos as mesmas coisas em encontros casuais de finais de semana!

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Lembrem-se, essa é estritamente minha perspectiva aqui...

Você pode achar que ser uma estrela do rock é 100% divertido 100% do tempo. Mas eu sei que o Mike trabalha duro demais e toma com o coração cada experiência.

Você pode achar que sabe, mas não tem idéia (para roubar uma frase da 'Behind the Music'). Isso é parte de como ele é como pessoa, definitivamente não é só um trabalho. Ele tem corrido num ritmo (com o DREAM THEATER) que a maioria das pessoas não agüentariam por poucos meses, muito menos 25 anos. Ele simplesmente quer um tempo. Ele quer ter a chance de tocar com outros músicos e ser lembrado de como tudo isso é especial. Ele quer se divertir e não estar no comando de cada detalhe um pouco (E para aqueles de vocês pensando que ele simplesmente deveria deixar outros tomarem os domínios do DREAM THEATER, só o que eu digo é que vocês não fazem idéia do que estão falando).

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Da forma como vejo, não é uma questão do Mike não querer estar no DREAM THEATER (lembrem-se, ele QUER estar no DREAM THEATER... ele NUNCA quis ou planejou deixar a banda). Desistir do DREAM THEATER deve ser como desistir de um filho para ele. Eu sei que tem sido terrivelmente doloroso. Mas eu estou extremamente orgulhosa dele por reconhecer que ele precisa de se revigorar e por fazer o que ele precisa fazer para fazer isso acontecer.

Vocês conhecem o Mike. Ele não faz nada pela metade. Ele quer que cada gota da música que o DREAM THEATER lança seja perfeita e realizadora para todos. Nesse momento, ele garante que não pode fazer isso. Talvez (aparentemente) os outros caras não sintam o mesmo sobre essa situação, eu não posso falar disso, mas ele sabe que ele precisa de uma pausa para ser capaz de trazer o melhor dele. Não há nenhum outro motivo. Ele genuinamente simplesmente precisa de um tempo. Ele precisa de um tempo que o permita a encontrar nova inspiração e ter um descanso. Quando ele fez seus outros projetos, se você acha que ele não estava trabalhando também com coisas do DREAM THEATER, você está redondamente enganado.

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Acho que eu me estendi demais... desculpem, mas é uma tortura ficar e ver meu irmão ser tripudiado e criticado por fazer essa escolha incrivelmente, INCRIVELMENTE difícil. E para aqueles de vocês que estão apoiando/entendendo a decisão dele, quero que vocês saibam O QUANTO isso é prezado.


Dream Theater: a saída de Mike Portnoy

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Sobre Nathália Plá

Mineira de Belo Horizonte, nasceu e cresceu ouvindo Rock por causa de seu pai. O som de Pink Floyd e Yes marcou sua infância tanto quanto a boneca Barbie, mas de uma forma tão intensa que hoje escutar essas bandas lhe causa arrepios. Ao longo dos anos foi se adaptando às incisivas influências e acabou adquirindo gosto próprio, criando afinidade pelo Hard Rock e Heavy Metal. Louca e incondicionalmente apaixonada por Bon Jovi, não está nem aí pras críticas insistentes dirigidas à banda. Deixando a emoção de lado e dando ouvidos à técnica e qualidade musical, tem por melhores bandas, nessa ordem, BlackSabbath, Led Zeppelin, Deep Purple, Metallica e Dream Theater. De resto, é apenas mais uma apreciadora do bom e velho Rock'n'roll.
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