Regis Tadeu: "Lemmy Kilmister não é Deus à toa..."
Por Emanuel Seagal
Fonte: Yahoo!
Postado em 19 de abril de 2011
Regis Tadeu, editor das revistas Cover Guitarra, Cover Baixo, Batera, Teclado & Piano e Studio, publicou um novo artigo em sua coluna do Yahoo!. Confira alguns trechos da matéria.
É inexplicável. Bem, pensando com um pouco mais de racionalidade, talvez não seja tão "inexplicável" assim o verdadeiro fascínio que a figura de Ian "Lemmy" Kilmister exerce em qualquer pessoa que ame o rock and roll. E quando escrevo "qualquer pessoa", não estou sendo bondosamente genérico, mas afirmando categoricamente que não há um ser humano roqueiro sequer que: a) não tenha o devido respeito e paixão pelo Motörhead; b) que não considere "Lemmy" como uma espécie de divindade.
No fundo, é fácil e difícil – e desconcertante – ao mesmo tempo entender porque a figura de Lemmy suscita reverência. Para isto, é preciso deixar de lado os pudores politicamente corretos e encarar a verdade: no fundo, bem lá no fundo, todos nós queremos ser como Lemmy.
Buscamos obter o mesmo grau de respeito que a sua figura e suas palavras causam nas pessoas. Buscamos causar a mesma sensação que Lemmy propicia quando entra em qualquer ambiente, que é um silêncio que chega a ser ensurdecedor. Buscamos envelhecer como Lemmy – hoje com 65 anos de idade -, dono de seu próprio nariz e sem a menor intenção de agradar a quem quer que seja.
Com seu inseparável chapéu preto, roupas de coloração idem e as inacreditáveis botas brancas, Lemmy é uma versão roqueira e real do cowboy sem nome eternizado por Clint Eastwood no cinema. Para os adolescentes, ele é um personagem de histórias em quadrinhos – ou videogame, se preferir – que ganhou vida. E se o Motörhead existe há 36 anos é porque Lemmy comandou as coisas da maneira que leva a sua vida: integridade em relação a tudo aquilo em que acredita. Quer uma prova disto? Assista ao espetacular DVD Lemmy (49% Motherfucker, 51% Son of a Bitch) , cujo trailer você assiste aqui (veja aqui).
No show que presenciei sábado passado na Via Funchal, em São Paulo, noventa minutos transcorreram com uma rapidez supersônica. A famosa saudação de abertura de cada um dos shows que a banda faz – "Nós somos o Motörhead. E a gente toca rock ‘n’ roll" – já faz parte do panteão das grandes frases da história da música, recebida com o mesmo entusiasmo dedicado a qualquer um dos 438 clássicos do repertório do trio. E quando você é testemunha de uma apresentação que começa com uma dobradinha do naipe de "Iron Fist" e "Stay Clean", é inevitável sentir certa vergonha ao ver a palavra "rock" associada a grupelhos formados por gente sem talento e sem um pingo de carisma – é, se você pensou nos Strokes, é a respeito deles que me refiro.
Leia a matéria na íntegra no link abaixo.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



System of a Down volta à América Latina em maio de 2026
O New York Times escolheu: a melhor música do ano de 2025 é de uma banda de metal
O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
Dream Theater anuncia turnê que passará por 6 cidades no Brasil em 2026
Move Concerts faz post sobre vinda do Iron Maiden ao Brasil em 2026
O solo de baixo heavy metal que, para Flea, é um grande momento da história do rock
O disco que Flea considera o maior de todos os tempos; "Tem tudo o que você pode querer"
Michael Sweet, vocalista e guitarrista do Stryper, é diagnosticado com câncer
O que Ritchie Blackmore pensa sobre Jimmy Page como músico; "um guitarrista estranho"
Como seria o Sepultura se Max não tivesse deixado a banda, segundo ele mesmo
Mr.Bungle anuncia show solo em São Paulo
A maior banda, música, álbum e vocalista nacional e gringo de 1985, segundo a Bizz
Pollstar divulga lista dos 25 artistas que mais venderam ingressos no século atual
Helloween confirma show único em São Paulo ano que vem
O baterista que parecia inatingível para Neil Peart; "muito além do meu alcance"


Lemmy e a inusitada gentileza com Kinder Ovos ao receber Fernanda Lira no camarim
Para Mikkey Dee, morte de Lemmy Kilmister não deve ser tratada como tragédia
Lemmy queria morrer no último show do Motörhead, revela empresário da banda
Empresário afirma que Lemmy Kilmister queria morrer no último show do Motörhead
10 álbuns incríveis dos anos 90 de bandas dos anos 80, segundo Metal Injection


