Gravadora usava cases de guitarra para distribuição de cocaína
Por Nacho Belgrande
Fonte: Site do LoKaos Rock Show
Postado em 16 de setembro de 2011
Uma das gravadoras mais bem-sucedidas do planeta também tem sido fachada para um enorme esquema de distribuição de drogas, de acordo com um relatório de investigação federal dos EUA vindo à tona agora. O site The Smoking Gun está divulgando os detalhes agora, e publicando documentos do DEA «órgão que repreende o tráfico nos EUA» que apontam o selo como sendo uma central para ‘coleta e entrega’ de vultosas quantidades de cocaína. Isso poderia implicar em milhões de dólares de valor agregado nas ruas, e comprovantes de envio estão sendo anexados às provas do caso.
Cases de instrumentos musicais eram o meio de transporte escolhido, especificamente os manuseados pela empresa especializada Rock-It Cargo. Esses cases/estojos eram recheados com quilos de cocaína e pilhas de dinheiro, e enviados através dos estúdios sediados em Los Angeles da Interscope como parte de uma operação de distribuição com base nos EUA, de acordo com as alegações. Vários estúdios também foram mencionados como parte da rede.
No momento, ainda é incerto se a Interscope ou sua major, a Universal Music Group ou a associada Vivendi irão responder a acusações formais. Ou mesmo se tinham qualquer conhecimento da operação.
O gerente do departamento de rap, James ‘Jimmy Henchman’ Rosemond – chefe da Czar Entertainment e cujo maior cliente é The Game (contratado pela Interscope) – era uma figura central do cartel. A conexão ‘The Game’ parece explicar o uso dos escritórios da Interscope, apesar de detalhes sobre a operação ainda estarem surgindo.
Outros executivos bem-posicionados também foram implicados, como o road manager de Game. A investigação começou há vários meses, e parece que um sócio de Rosemond dedurou um carregamento grande para os agentes federais.
Não há informações no momento que sugiram que o próprio The Game, cujo nome verdadeiro é Jayceon Taylor, esteja envolvido.
Rosemond, que atualmente cumpre pena no Centro de Correções Metropolitano de Manhattan, foi acusado de 18 crimes e pode pegar prisão perpétua. "Na posição de CEO da Czar Entertainment, uma empresa de gerenciamento musical e de talentos, Rosemond poderia distinguir tais despachos como legítimos ou não fretes que fossem ostensivamente necessários pelos artistas que ele empresariava," alegam os documentos da promotoria.
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