iPod é para os fracos: 93% dos EUA ainda ouve rádio
Por Nacho Belgrande
Fonte: Site do LoKaos Rock Show
Postado em 09 de dezembro de 2011
Houve um tempo onde o pensamento convencional era que a rádio tradicional, terrestre, evaporaria de nossas vidas. Que o iPod, os smartphones, o Spotify e rádios digitais por satélite simplesmente destruiriam esse formato. Mas o declínio tem sido bem menos vertiginoso e muito mais complicado do que qualquer um poderia ter imaginado.
E agora, em 2011, quase 2012, ainda há um enorme número de pessoas ouvindo rádio tradicional. De acordo com uma pesquisa recente publicada pelo órgão Arbitron, 241.3 milhões de estadunidenses – ou 93 por cento dos adultos acima de 12 anos de idade – ouvem rádio terrestre pelo menos uma vez por semana. E isso ocorre através de rádios de painéis de carro, online e por aplicativos como o iHeartRadio.
Além disso, esse número subiu em 1.4 milhões em comparação a Dezembro de 2010, e mesmo a difícil faixa etária de 12 a 17 anos está se mantendo. Acima dela, o setor de 18 a 24 anos está mostrando sinais de crescimento. "A rádio hoje em dia alcança 66.3 milhões de ouvintes semanais nessa faixa de idade, e isso representa 94,4% desse setor", afirma o relatório ‘Radar National Radio Listening Report de Dezembro.
Mas 93%? Parece muito, e números vindo de dentro da indústria do rádio devem ser vistos com certo ceticismo. Ponto de vista à parte, o impacto da rádio normal para os artistas permanece muito forte, e uma das principais razões pelas quais as grandes gravadoras têm tanta vantagem promocional. Pode chamar o rádio de ultrapassado e decrépito, mas este é um dos poucos formatos que ainda tem fôlego com conteúdo altamente restrito.
O que leva a um pequeno e controlado grupo de vencedores e um dos mais severos guardiões dos portais é a indústria musical. Enquanto fazíamos uma pesquisa ano passado, nos deparamos com estatísticas perturbadoras: o número de artistas com mais de 100 execuções em qualquer semana estava um pouco acima de 1300, e cerca de 70 por cento de todas as execuções era tirado de um repertório de apenas 1000 músicas.
Resumindo: apesar de pouca opção de conteúdo, comerciais cretinos e interrupções dos locutores, a rádio convencional ainda atrai um público considerável.
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