Crashdïet: Folha de S.Paulo entrevista Eric Young
Por Adriana Farias
Fonte: Folha de S.Paulo
Postado em 10 de março de 2013
A editoria "Ilustrada" da Folha de S.Paulo fez uma reportagem especial sobre a 3ª passagem da banda sueca CRASHDÏET no Brasil. Veja trechos da reportagem abaixo.
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Cabelos compridos e perigosamente armados, calça de couro, bota e muita mais muita maquiagem. A referência visual poderia ser a de um GUNS N' ROSES dos anos 1980, mas a banda é a sueca CRASHDÏET que desembarca para dois shows no Brasil divulgando o 4º álbum de estúdio, "The Savage Playground". O grupo se apresenta neste sábado (9), na Clash Club, em São Paulo, e no domingo (10), no Teatro Odisséia, no Rio.
Fundada em 2000 pelo vocalista Dave Lepard, que se suicidou aos 25 anos em 2006, o CRASHDÏET é formado atualmente pelos veteranos Eric Young (bateria), Peter London (baixo), Martin Sweet (guitarra) e desde 2009 por Simon Cruz (vocalista).
A banda faz parte do movimento sleaze rock, uma mistura de hard rock com punk, que vem ganhando força na Suécia desde os anos 2000 quando surgiu o fênomeno inglês THE DARKNESS. A banda de Justin Hawkins trouxe de volta o brilho e o glamour que chocaram os anos 1980, mas foram esmagados pelas camisas de flanela do grunge de bandas como o NIRVANA nos anos 1990.
Em entrevista à Folha de um hotel em Buenos Aires, o baterista Eric Young disse que a cena hard rock em Estocolmo, capital da Suécia, lembra a de Sunset Strip, região oeste de Hollywood que já foi um paraíso lendário de encontro de cabelos armados como os do MÖTLEY CRÜE, POISON, VAN HALEN e do TWISTED SISTER.
"A cena [hard rock] foi crescendo em Estocolmo na época em que nós lançamos nosso primeiro disco 'Rest in Sleaze', em 2005. Foi um revival enorme da 'hair era' (sinômino de glam metal, hard rock de cabelos armados), realmente era como voltar a caminhar pela Sunset Strip em 1985".
O fenômeno musical segue tão vivo em Estocolmo que sair pelas ruas usando muito couro e maquiagem para um homem já virou normal e se a pessoa é de banda ainda ganha incentivos financeiros do governo local.
"Se você anda por aí com a sua make up e cabelos desgrenhados nas ruas de Estocolmo querendo dá uma de bacana as pessoas não vão tá nem aí de tão comum [que virou o estilo]. É um país muito livre nesse sentido. O governo até mesmo dá dinheiro para incentivar as bandas, ajudando a pagar estúdios de ensaio e coisas assim. Eu acho que é por isso que temos tantas bandas na Suécia, simplesmente por causa da liberdade e apoio no que nós fazemos", conta o músico.
Veja a reportagem completa e galeria de fotos da banda clicando aqui
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