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Banida há 25 anos, Slayer retorna a Los Angeles

Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 29 de outubro de 2013

Texto original de Joe Daly para a Metal Hammer...

Slayer - Mais Novidades

Muito mudou desde a última vez em que permitiram que o SLAYER tocasse no Hollywood Palladium em 1988 [a banda foi banida de tocar nas dependências do local naquele ano, após seus fãs terem pulverizado o lugar em meio à adrenalina criada por aquela performance], e não apenas o preço da gasolina. Na verdade, essa noite vê a mais nova formação da banda subir ao palco: o baixista e vocalista TOM ARAYA, o guitarrista KERRY KING, o guitarrista GARY HOLT e o baterista PAUL BOSTAPH, que recentemente substituiu a DAVE LOMBARDO. Para muitos presentes, esse é o primeiro show do Slayer sem Dave e Jeff, mas se o burburinho no lobby de entrada servir como referência, a plateia está mais do que disposta a dar uma chance aos ‘novatos’.

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Abrir para o Slayer frequentemente propicia um tipo especial de tortura para bandas novas, que são muitas vezes devoradas pelo abuso impiedoso de públicos embriagados e impacientes. Hoje à noite, entretanto, os presentes estão tão intensamente deleitados em ver o Slayer em sua cidade natal que eles até acolhem aos Australianos da abertura, o 4ARM, que executam um set de trinta minutos de thrash trabalhado, cavalgando em cima de levadas fortes e arpeggios precisos.

O GOJIRA sobe ao palco exatamente às 8:15, e com o frontman JOSEPH DUPLANTIER na proa, os franceses ativam uma campanha escaldante com sua mistura de thrash, prog e death. Variando um pouco o set da noite anterior, eles abrem com a avassaladora ‘Explosia‘, entrando rapidamente em ‘The Axe’ e ’Backbone’. Eles fecham o set de 45 minutos com a gravitacionalmente pesada ‘Vaculty’, oferecendo um contrapeso ao banquete thrash que está prestes a ser servido.

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Depois de meia hora de clássicos do AC/DC aquecendo a plateia, as luzes se abaixam e a cortina branca que cobre o palco se ilumina com pentagramas e logos do Slayer. A macabra introdução de "World Painted Blood" e começa e aí já era, e puta que o pariu, como eles soam fantásticos. Ondas de riffaria emanam das guitarras de Kerry King e Gary à medida que eles passam por clássicos como "Necrophiliac", "Mandatory Suicide" e "War Ensemble".

"Faz vinte e cinco anos que não tocamos em Los Angeles", berra Tom Araya no meio do set. "Algum de vocês estava aqui na última vez em que tocamos aqui em 88?" A resposta explosiva da plateia, muitos dos quais aparentam estar bem abaixo dos 25 anos de idade, sugere que há alguns mentirosos no recinto. Ainda assim, eles trucidam com hino após hino, enquanto cruzes invertidas descem do teto. Logos do Slayer se projetam no fundo do palco e a cabeça de Kerry King balança vários milhares de vezes junto com a metralhadora de ritmo que ele desfere.

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Apesar de o set deles ter 90 minutos, leva alguns segundos, a partir da música de abertura, para que o Slayer se reapodere da cidade que uma vez fechou as portas para eles. Eles recompensam seus pacientes fãs com quase vinte clássicos, fechando com "South Of Heaven" e "Angel of Death". Ao mesmo tempo em que muito de fato mudou nos últimos vinte e cinco anos, a habilidade do Slayer ao vivo, não se alterou. Essa noite eles são a perfeição, soando tão urgentes, vitais e ameaçadores quanto soavam vinte e cinco anos atrás. Com um itinerário robusto de shows por vir, essas plateias tem todo o direito de esperar uma das maiores demonstrações de metal de 2013. Bem-vindos de novo, caras – sentimos muito a falta de vocês.

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Set list do show no Palladium:

World Painted Blood
Necrophiliac
At Dawn They Sleep
Mandatory Suicide
Captor of Sin
War Ensemble
Die by the Sword
Postmortem
Disciple
Payback
Dittohead
Seasons in the Abyss
Strike of the Beast[cover do Exodus]
Hate Worldwide
Dead Skin Mask
Raining Blood
Black Magic

Bis:
South of Heaven
Angel of Death

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Sobre Nacho Belgrande

Nacho Belgrande foi desde 2004 um dos colaboradores mais lidos do Whiplash.Net. Faleceu no dia 2 de novembro de 2016, vítima de um infarte fulminante. Era extremamente reservado e poucos o conheciam pessoalmente. Estes poucos invariavelmente comentam o quanto era uma pessoa encantadora, ao contrário da persona irascível que encarnou na Internet para irritar tantos mas divertir tantos mais. Por este motivo muitos nunca acreditarão em sua morte. Ele ficaria feliz em saber que até sua morte foi motivo de discórdia e teorias conspiratórias. Mandou bem até o final, Nacho! Valeu! :-)
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